A China e os Estados Unidos decidiram
renunciar a qualquer guerra comercial e à imposição de novas taxas aduaneiras
entre os dois países, afirmou ontem o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He,
citado pela agência de notícias Xinhua.
“As duas partes chegaram a um
consenso, não vão participar numa guerra comercial e não vão
aumentar as respectivas taxas”, adiantou o governante, que liderou a
delegação chinesa que se encontrou com o secretário do Tesouro dos Estados
Unidos, Steven Mnuchin, em Washington. Nos dias 17 e 18 de Maio, Washington
realizou consultas entre as delegações comerciais dos EUA e da China. Os países
aprovaram uma declaração na qual prometeram adoptar medidas efectivas para
reduzir o défice no comércio com a China e aumentar significativamente as
exportações de bens e serviços dos EUA para a China.
“O principal resultado das negociações comerciais e económicas que ocorreram foi o consenso das partes em não iniciar uma guerra comercial e impedir a introdução de tarifas mútuas”, disse o vice-primeiro-ministro chinês, que participou nas negociações, segundo a agência de notícias Xinhua.Em Março, os Estados Unidos introduziram uma tarifa de 25 por cento sobre o aço importado e uma tarifa de dez por cento sobre o alumínio importado.
Mais tarde, o Presidente dos EUA, Donald Trump, emitiu uma ordem de 60 mil milhões em tarifas extras sobre a China.
Em resposta, a China introduziu as suas próprias taxas sobre bens produzidos nos Estados Unidos. Já em Abril, Trump sugeriu um adicional de 100 mil milhões de dólares em tarifas contra a China em resposta à "retaliação" de Pequim.
Jornal de Angola
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