Assunção Cristas, uma populista perigosa - ainda não completamente fora da sua carapaça - nos seus métodos de comunicar, tirados a papel químico de todos os da sua área política na Europa e no mundo que optam pela arte de vigarizar os que vão atrás das suas ladainhas de engano e que após eleitos e nos poderes põem em prática exatamente o contrário.
Mário
Motta, Lisboa
Cristas foi ministra no governo de Passos Coelho e o que fez em prol dos mais carenciados? Nada, antes pelo contrário. O que fez a favor das famílias que devido à crise perderam as suas casas? Nada, mas fez o contrário. Foi a arquiteta de leis que facilitam o despejo de casas de família, de pessoas idosas e/ou com crianças a cargo. A lei Cristas ainda hoje faz vítimas e a nova legislação está em movimento para estancar a injustiça dessa sua lei. Aprovada pelo CDS/PP e pelo PSD.
Cristas representa a continuidade das políticas que facilitam aos mais ricos serem cada vez mais ricos tirando aos pobres - que ficam cada vez mais pobres. Não o diz, mas foi o que pôs em prática quando no anterior governo foi ministra de Passos/Portas. É o que fará se acaso fosse novamente governante. Não foi por acaso que ascendeu a "maioral" do CDS/PP, preferida de Paulo Portas.
Assistimos na atualidade a uma Cristas aparentemente diferente, na caça ao voto, utilizando um populismo desbragado que visa enganar os incautos, os que já esqueceram as práticas governativas que por autoria dela puseram muitos portugueses à míngua e sem casas. Contribuindo para despedaçar famílias que faliram completamente com a austeridade e leis desumanas impostas. A miséria foi aquilo que Assunção Cristas escolheu por destino de, pelo menos, milhares de portugueses.
E é agora que ela vem criticar as iniciativas do governo do PS e da maioria parlamentar que o apoia por desconstruir as diretivas de desumanidade decididas quando foi ministra. E é ela que tudo faz para ser foco da comunicação social por dá cá aquela palha, usando o populismo como principal tom de toque em palavras e semblantes que até levam a acreditar que ela é um anjo da guarda puro, mavioso e de ampla bondade, quando na realidade é um anjo negro que se se apanhasse no poder governativo voltaria a miserabilizar os portugueses por via do esbulho que reverteria para os mais ricos.
Vimos Cristas constantemente a abraçar os temas mais primordiais e diversos com fraseologia digna de qualquer aldrabão que por palavras pretende cativar eleitores, que enganará sempre em prol dos que representam uma minoria que tem por fito explorar selvaticamente os que para eles trabalham, privando-os economicamente de direitos constitucionais inalienáveis, como, por exemplo, o direito à habitação, à educação, à saúde...
Cristas agora diz-se a favor de tudo isso e muito mais, como populista que se preza. Se acaso pudesse voltaria a ser o anjo negro de muitas famílias, de muitos portugueses. Importa que se saiba. Importa que tenhamos presente o que fez de mal aos portugueses com o pretexto da "crise". Curiosamente uma "crise" em que os ricos ficaram muitos mais ricos. Em que os cortes orçamentais levaram ao abandalhamento superior da prevenção de fogos, assim como de serviços de saúde e muitos outros.
Tem sido contra esse depauperamento que o atual governo e a atual maioria parlamentar se têm debatido com algum sucesso, ao contrário do que Cristas/CDS e até alguns passistas no PSD argumentam. Mais Cristas não, ela é um Anjo Negro do populismo mascarado de democrata.
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