O nazi-fascismo marcha agora contra os refugiados. Até à próxima etapa, em que os visados seremos quase todos nós. Pé ante pé os sucessores de Hitler vão denunciando-se. Por agora chamam-lhe populismo ou neopopulistas mas observando a realidade das suas intenções e políticas a denominação é outra.
Carlos Tadeu, Setúbal
Populistas ou nazis? As duas
coisas? Qual a diferença? Estas são questões que estão na ordem do dia. E a que
a média habitual e do sistema, assim como muitos dos políticos dos vários
quadrantes, apelida de populistas, nunca referindo que o populismo é a
antecâmara do nazismo. Foi assim com Hitler e é assim com todos os que têm por
religião e por ideologia o fascismo, o nazismo. Convém chamar os bois pelos
nomes, neste caso os nazis por aqui que representaram e representam.
Por todo o mundo os nazis crescem
e já estão instalados nos poderes de muitos países. Na Europa de Leste, países
que até pertencem à União Europeia, está provado que os nazis já marcham com as
suas botas cardadas. Mesmo no centro da Europa vimos nazis a reivindicarem semelhanças de medidas que em tempos os nazis praticaram. Uma certa direita
radical europeia, até agora com falsas vestes democráticas, expande-se por toda
a Europa, mais visível em países do leste europeu, vizinhos da Rússia mas
seus antagónicos. Uns da UE, outros nem por isso, mas com dirigentes nazis
disfarçados de democratas.
Na cimeira da UE, acerca dos
refugiados, foi o que vimos. E vimos resultados em que a desumanidade é preponderante. Cedências inadmissíveis a nazis
que representam Itália ou a Áustria. Até mesmo alemães. Todos eles andam por aí e muitos
sentam-se em cadeiras da UE. O nazi-fascismo está instalado e em cargos de
relevo em praticamente todos os pelouros da União Europeia. E crescem.
Multiplicam-se como ninhadas de ratazanas. O perigo nazi reinstala-se na Europa
nas barbas das populações dos países que a integram, escolhidos por uns quantos. Nada está a ser feito para
deter a avalanche. A democracia vai cedendo espaço ao seu gigantesco inimigo.
Considerar de alarmismo a denúncia
de tal facto é o que muitos encontram de mais fácil. E assim poderá vir a acontecer até
que o nazi-fascismo puro e duro seja assumido pelos que agora se aproveitam dos
valores democráticos – cada vez mais limitados – que os europeus
consideram ainda vigorar nos Estados em que residem, onde vivem e cada vez pior
sobrevivem.
Não aceitar a realidade e não defender os valores da liberdade e da democracia tem sido próprio da cobardia dos povos. O que vale é que dessa mole
imensa de cobardes também existem os que se revelam autênticos lutadores e heróis para
vencerem o nazi-fascismo passado alguns anos. Só que enquanto tal não acontece, enquanto o humanismo, a liberdade e a democracia não é reinstalada, muitos milhões
sofrem, são enclausurados ou são assassinados. A história repete-se mas a
humanidade refugia-se na negação e no esquecimento, na cobardia. Os indícios e
a realidade são demasiado evidentes.
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