Um candidato sem coragem para
defender suas ideias e suas propostas. Este é Jair Bolsonaro, que desde o
início da campanha eleitoral tem evitado debater com outros candidatos suas
plataformas programáticas e política, para conhecimento do eleitorado. Prefere
a comodidade do monólogo nas redes sociais e a complacência das entrevistas na
mídia. Assim ele fala o que quer, enrola meio mundo e vai levando a candidatura
sem que o povo tenha pleno conhecimento do que de fato ela representa. Não sem
motivo seus pronunciamentos são pautados pela incoerência, marcados pela
negação hoje do que dissera ontem.
Agora, no segundo turno, quando existia a expectativa de que haveria finalmente o confronto de ideias e propostas, mais uma vez Bolsonaro se esquiva e anuncia que prefere fugir da arena iluminada pela democracia para manter suas plataformas nas sombras, no obscurantismo. Ao anunciar que prefere não comparecer aos debates por questões de estratégia política, mesmo que seja liberado pelos médicos, ele confessa que não quer se submeter à prova dos nove e assim seguir enganando o eleitorado com sua agenda de falso moralismo para esconder seu programa de governo ultraliberal e neocolonial.
São enormes as incoerências desse candidato. Agora mesmo ele anda desdizendo praticamente tudo o que dissera. Faz isso porque seu programa de governo tem premissas claras sobre medidas que afrontam os direitos do povo, a democracia e a soberania nacional.
Ao fugir dos debates, Bolsonaro se sente desobrigado de prestar esclarecimentos ao eleitorado e com isso pretende chegar às urnas do dia 28 só passando cheque sem fundo na praça. Num debate com Fernando Haddad, ele teria de dar explicações sobre suas incoerências e as consequências das suas ideias incompatíveis com o Brasil.
Sua estratégia política na verdade é a reedição da sua condição de fujão. Depois do período de convalescência ele nunca se dispôs a um debate franco, a um diálogo honesto, a um processo de transparência para se saber se ele é o candidato do programa entreguista e de ataques aos direitos do povo e da nação ou o da demagogia eleitoreira e truculenta. Alega impedimento médico, mas isso não o impediu de conceder longas entrevistas a emissoras de TV e rádio, assim como realizar transmissões em redes sociais.
Acostumado a bravatear com monólogos estridentes e ocos, quando desafiado a sustentar o que fala prefere bater em retirada, revelando verdadeiro pavor diante da possibilidade de ser desmascarado. Esse medo do confronto de ideias se explica pela insensatez das suas propostas, uma gravíssima ameaça à nação e à democracia. Fiel ao seu estilo de duas caras, uma pública e outra privada, Bolsonaro adota essa estratégia política exatamente para esconder a gravidade das suas propostas e ideias. Não existe nenhum motivo para se acreditar que da noite para o dia ele abandonou seus conceitos truculentos e entreguistas.
Não se pode subestimar o grau de sordidez desse ardil bolsonarista. Ele quer manter o povo na obscuridade política para, no dia 28, colher o voto manipulado. Cumpre desmascarar mais essa farsa. Essa estratégia política de Bolsonaro reforça o imperativo de uma campanha de massas, próxima ao povo, da chapa Fernando Haddad-Manuela d’Ávila. A par da denúncia sobre o sentido dessa opção pela fuga dos debates e da revelação do que está por trás da sua máscara demagógica, surge a oportunidade de se fazer o contraponto programático com mais vigor para que ele tenha permeabilidade no povo.
Agora, no segundo turno, quando existia a expectativa de que haveria finalmente o confronto de ideias e propostas, mais uma vez Bolsonaro se esquiva e anuncia que prefere fugir da arena iluminada pela democracia para manter suas plataformas nas sombras, no obscurantismo. Ao anunciar que prefere não comparecer aos debates por questões de estratégia política, mesmo que seja liberado pelos médicos, ele confessa que não quer se submeter à prova dos nove e assim seguir enganando o eleitorado com sua agenda de falso moralismo para esconder seu programa de governo ultraliberal e neocolonial.
São enormes as incoerências desse candidato. Agora mesmo ele anda desdizendo praticamente tudo o que dissera. Faz isso porque seu programa de governo tem premissas claras sobre medidas que afrontam os direitos do povo, a democracia e a soberania nacional.
Ao fugir dos debates, Bolsonaro se sente desobrigado de prestar esclarecimentos ao eleitorado e com isso pretende chegar às urnas do dia 28 só passando cheque sem fundo na praça. Num debate com Fernando Haddad, ele teria de dar explicações sobre suas incoerências e as consequências das suas ideias incompatíveis com o Brasil.
Sua estratégia política na verdade é a reedição da sua condição de fujão. Depois do período de convalescência ele nunca se dispôs a um debate franco, a um diálogo honesto, a um processo de transparência para se saber se ele é o candidato do programa entreguista e de ataques aos direitos do povo e da nação ou o da demagogia eleitoreira e truculenta. Alega impedimento médico, mas isso não o impediu de conceder longas entrevistas a emissoras de TV e rádio, assim como realizar transmissões em redes sociais.
Acostumado a bravatear com monólogos estridentes e ocos, quando desafiado a sustentar o que fala prefere bater em retirada, revelando verdadeiro pavor diante da possibilidade de ser desmascarado. Esse medo do confronto de ideias se explica pela insensatez das suas propostas, uma gravíssima ameaça à nação e à democracia. Fiel ao seu estilo de duas caras, uma pública e outra privada, Bolsonaro adota essa estratégia política exatamente para esconder a gravidade das suas propostas e ideias. Não existe nenhum motivo para se acreditar que da noite para o dia ele abandonou seus conceitos truculentos e entreguistas.
Não se pode subestimar o grau de sordidez desse ardil bolsonarista. Ele quer manter o povo na obscuridade política para, no dia 28, colher o voto manipulado. Cumpre desmascarar mais essa farsa. Essa estratégia política de Bolsonaro reforça o imperativo de uma campanha de massas, próxima ao povo, da chapa Fernando Haddad-Manuela d’Ávila. A par da denúncia sobre o sentido dessa opção pela fuga dos debates e da revelação do que está por trás da sua máscara demagógica, surge a oportunidade de se fazer o contraponto programático com mais vigor para que ele tenha permeabilidade no povo.
Vermelho | editorial
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