sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Uma nova Angola!


Jornal de Angola | editorial

Angola   vive um novo ciclo  político  que tem sido marcado por mudanças significativas, na forma de gestão da coisa pública e na defesa dos interesses da maioria.

 Tem sido evidente a assumpção de uma nova postura    dos  actuais governantes, caracterizada por uma maior atenção à promoção da justiça social e  a acabar com as discriminações  e com  perseguições, em virtude das suas opiniões diferentes.  

Temos hoje um país onde a descrença deu lugar à esperança, pesem as dificuldades por que passam os cidadãos na sua luta diária pela sobrevivência. Dificuldades  derivadas de uma conjuntura económica e financeira adversa, agravada por actos anti-patrióticos de uma minoria gananciosa que não se resigna em perder o estatuto privilegiado com que desfilou num passado recente.

 Vive-se hoje  um ambiente em que os cidadãos  podem, sem medo, exprimir os seus pontos de vista, e onde as mudanças provocam naturais reacções por parte de quem  tinha acesso à mesa do banquete que depauperou os cofres públicos. 

 Estamos a caminhar para a construção de um país em que os cidadãos devem ser respeitados e valorizados e que devem ter o direito de viverem com dignidade. “Estamos a construir uma nova Angola”, como disse, em Lisboa, o Presidente da República, numa reafirmação que as transformações  são irreversíveis por muito dolorosas que se venham a revelar. 

Há quem veja pretensas “crises políticas”  em naturais contradições, próprias de um processo de mudanças como o que estamos a passar. 

Angola é  um país com estabilidade política  e que tem as suas instituições a  funcionar com normalidade. A democracia vai-se  consolidando, assistindo-se  a uma maior participação dos partidos políticos e da sociedade civil  nas decisões, enriquecendo-se o debate à volta dos grandes problemas nacionais. Os angolanos estão a aprender a viver na diversidade. Em democracia, a diversidade de ideias contribui para o progresso dos povos.

A crise política de que se fala - e alguns desejam - só existe nas suas cabeças (mal) formatadas em cifrões e valores que são estranhos aos angolanos.

A nova Angola segue firme, sem qualquer crise política imaginária, mas com a profunda crise real da falta de recursos para acudir as enormes necesidades dos cidadãos, porque a ganância e ambição falaram mais alto na hora de resolver  os problemas do povo.

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