Macau, China, 25 jan (Lusa) - A
economia de Macau é a mais livre dos territórios lusófonos e ocupa a nona
posição entre as regiões da Ásia-Pacífico, de acordo com o relatório anual da
Heritage Foundation, divulgado hoje.
O Índice de Liberdade Económica
2019 coloca Macau no 34.º lugar no 'ranking', com 71 pontos, bem acima do
restante universo lusófono: Cabo Verde (73.º), São Tomé e Príncipe (134.º),
Guiné-Bissau (135.º), Brasil (150.º), Angola (156.º), Moçambique (163.º), e
Timor-Leste (172.º).
Macau está também à frente de
Portugal, que ocupa este ano o 62.º lugar.
Por outro lado, entre as 43
regiões da Ásia-Pacífico, o pequeno território que viveu mais de 400 anos sob
administração portuguesa aparece em nono, a seguir a Hong Kong, Singapura, Nova
Zelândia, Austrália, Taiwan, Malásia, Coreia do Sul e Japão.
Hong Kong lidera o 'ranking',
contrastando fortemente com a China continental, que ocupa o 100.º lugar na
lista que contempla a economia de 180 países. A Venezuela surge no penúltimo
posto, à frente apenas da Coreia do Norte.
O Índice de Liberdade Económica
distribui os países por cinco secções: "livres" (80 a 100 pontos), "quase
livres" (70 a
79,9), "moderadamente livres" (60 a 69,9), "maioritariamente não
livres" (50 a
59,9) e "reprimidos" (40
a 49,9).
De acordo com a Autoridade
Monetária de Macau, a região tem vindo a ser classificada, nos últimos 11 anos,
como uma economia "moderadamente livre".
FST // JH
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