Aumentou também o número de
pessoas afetadas. Estão a necessitar de assistência humanitária, neste momento,
mais de 1,5 milhões de pessoas. Entretanto, a cólera fez já cinco mortos na
Beira, Dondo e Nhamatanda.
A contagem oficial de mortes
provocadas pelo ciclone Idai em Moçambique subiu, este sábado (06.04), para
602, assim como o número de pessoas afetadas que é já superior a 1,5 milhões.
O número de mortes permanecia
inalterado desde terça-feira
(02.04). Os dados do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades
(INGC) indicam também que o número de feridos mantém-se em 1.641.
Ao nível da assistência
humanitária, os números registaram um ligeiro aumento: há, neste momento,
142.327 pessoas em centros de acomodação, 85% das quais na província de Sofala,
a mais afetada pelo ciclone.
Outros números continuam a subir:
a contagem oficial indica que há 3.359 salas de aula danificadas e 263.181
alunos afetados. O número de habitações totalmente destruídas (a maioria de
construção precária) subiu para 111.163 e há 112.735 casas parcialmente
danificadas.
Cólera: cinco óbitos
Entretanto, esta sexta-feira
(05.04), as autoridades de saúde moçambicanas elevaram para cinco o total de
mortes provocadas pelo surto de cólera que se seguiu ao ciclone Idai. As duas
primeiras mortes tinham sido registadas na última semana nos distritos de Beira
e Dondo, uma terceira foi anunciada, esta sexta-feira, no distrito de
Nhamatanda, zona oeste da província de Sofala, a que se juntaram mais duas,
novamente na Beira e Dondo.
O surto já infetou 2.424 pessoas,
segundo os registos de entrada nas unidades de saúde, sendo que 95% dos doentes
já tiveram alta, ou seja, permanecem 105 casos por resolver. Pelo menos 217.365
pessoas já foram vacinadas contra a doença no âmbito da campanha
que arrancou na quarta-feira (03.04).
O número de pessoas vacinadas
representa 26% do objetivo total.
Agência Lusa | em Deutsche Welle
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