Miguel Sousa Tavares dirigiu
diversas críticas a Joe Berardo e à sua forma de atuar enquanto empresário
A Caixa Geral de Depósitos, o BCP
e o Novo Banco uniram-se num processo judicial contra Joe Berardo para tentarem
reaver, pelo menos, uma parte dos 980 milhões que o comendador lhes deve, como
foi noticiado esta segunda-feira pelo Correio da Manhã.
Esta situação é, para Miguel
Sousa Tavares, “inacreditável”.
“Ele é um ‘chico-esperto’ em
terra de ‘chico-burros’. Só assim se justifica que tente comprar ações do BCP e
vá pedir dinheiro emprestado a um banco público dando como garantia as próprias
ações”, explicou o comentador da TVI.
Ainda sobre este assunto, Sousa
Tavares atira críticas também à CGD por ter dado ao colecionador de arte “crédito
para especular, para atacar um concorrente”.
E depois, explica o comentador,
só quando as “ações caem a pique é que, pela primeira vez, lhe pede garantias
reais e ele dá a coleção de arte, sendo que foi a mesma garantia que deu aos
três bancos”.
“E nem se sabe se a coleção lhe
pertence porque está em nome da Fundação Berardo”, destaca Sousa Tavares,
atirando sarcasticamente: “Um dos homens mais ricos de Portugal só tem uma
garagem, no Funchal”, referindo-se ao facto de não existir qualquer outra
propriedade registada no nome do comendador, título este que Sousa Tavares
também não lhe reconhece a razão: “Pergunto-me que serviços prestou ele em
troca de tanto que o país lhe deu”.
Patrícia Martins Carvalho | Notícias
ao Minuto | Na foto: Berardo na risota
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