O VII Congresso Extraordinário do
MPLA elegeu este sábado, com 92,32% dos votos, os novos 134 membros do Comité
Central, que passa a contar com 497 dirigentes. Comissão eleitoral considerou a
votação "livre e justa".
O anúncio foi feito pelo
presidente da comissão eleitoral do congresso,
Francisco Queirós, que deu conta que votaram na lista única 2.266 dos 2.591
delegados presentes, tendo-se registado também 93 votos contra (4,1%), 53 em
branco e 28 nulos.
Segundo Francisco Queirós, que
falava na sessão de encerramento do congresso, a comissão eleitoral considerou
a votação "livre e justa", "sem factos comprometedores da lisura
e transparência do processo".
A sessão de encerramento foi
vedada aos jornalistas, que se encontram confinados à sala de imprensa do
complexo turístico do Futungo de Belas, a sul de Luanda, onde a única televisão
existente no local foi desligada por ordem superior.
O conclave, o primeiro convocado
pelo presidente do partido e chefe de Estado, João Lourenço, decorreu sob o
lema "MPLA e os Novos Desafios".
Os dois temas fortes foram o
alargamento do Comité Central do partido, que vai passar dos atuais 363 para
497 membros - entram 134 -, e a estratégia para as primeiras autárquicas em 44
anos de independência de Angola, cujos contornos estão ainda por definir,
nomeadamente se se realizarão simultaneamente em todo o país, como defende a
oposição angolana, ou em apenas alguns dos municípios, tal como pretende o partido
no poder desde 1975.
Agência Lusa | Deutsche Welle
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