quarta-feira, 26 de junho de 2019

Desnuclearização na corda bamba após um ano da cúpula Kim-Trump


(Prensa Latina) Há um ano e um dia o encontro histórico do presidente estadunidense, Donald Trump, e o líder da República Democrática da Coreia(RPDC), Kim Jong Un, indicava um caminho para a desnuclearização da península coreana; mas, essa ideia está hoje numa corda bamba.

Ao concluir a cúpula de 12 de junho de 2018 celebrada em Singapura ambos os presidentes se comprometeram a estabelecerem novas relações, consoante com o desejo de paz e prosperidade de seus povos; enquanto, seu segundo encontro, não mês passado de fevereiro no Vietnã, acabou sem que os dirigentes conseguirem se compreenderem.

Embora em Singapura todo parecia que se resolveriam as discrepâncias, em Hanoi se enfrentaram duas formas de abordar ou desarmamento nuclear, por um lado Washington exige ou processo completo e verificável, cabelo outro, Pyonyang pede garantias e menos sanções econômicas.

Trump e sua equipe atribuíram ou fracasso dessa segunda cúpula à suposta exigência coreana de que se eliminassem todas as sanções, quando na verdade, ou que Kim pediu foi um levantamento ou afastamento parcial das punições em favor da população e a economia de seu país.


As medidas unilaterais são ou centro da questão, porque Washington mantém sua política de pressão internacional ao tempo que desconhece vos passados efetivos dá República Popular Democrática da Coreia para a desnuclearização, como ou fechamento de Punggye-ri.

Neste cenário resulta válido recordar que Pyongyang se viu obrigado a desenvolver seu programa nuclear defensivo, mas, sobretudo dissuasivo, face a política agressiva de Washington e seus aliados.

A Casa Branca pretende que a RPDC entregue em bandeja de prata, mas para os coreanos é difícil negociar com quem não deseja dar nada em troca.

Desde fevereiro as tensões voltaram, vos diálogos se encontram em um ponto morto e Kim teve que lhe recordar a Trump sua existência e seu potencial com ou lançamento de mísseis de curto atinja em maio passado, um fato minimizado cabelo governante republicano.

Não meio do distanciamento, ou líder da RPDC enviou um sinal de distensão em uma carta ao presidente estadunidense da qual não se revelou ou conteúdo, mas, o próprio chefe de Estado norte-americano a qualificou de bonita e cálida.

Após ou fracasso parece que voltarão as negociações e até um possível terceiro encontro de alto nível, embora, analistas apontam que ainda assim é muito difícil negociar um trato justo porque os estadunidenses não aceitarão uma RPDC com armamento nuclear e a outra parte não renunciará ao seu potencial defensivo que, afinal, é sua única garantia.

Enquanto isso, Pyongyang advertiu que ‘a paciência da RPDC tem um limite’, conforme publicou nesta semana KCNA, a agência de notícias do país asiático, e acrescentou: ‘Agora é o momento de que Estados Unidos recue na sua política hostil’.

Na prática, um ano depois do histórico primeiro encontro entre um presidente estadunidense e um presidente da Coreia Democrática, a imposição de sanções à RPDC e a prepotência de Washington e seus aliados, impedem a ensejada desnuclearização acordada nesse intercâmbio há 365 dias.

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