quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Os Britânicos e a «revolução colorida» em Hong Kong


Desde a transferência da soberania do Império Britânico para a República Popular da China, Hong Kong é —com Macau— uma das duas Regiões Administrativas Especiais da China. Conforme aos acordos de 1997, Pequim instalou a democracia ocidental em Hong Kong, que jamais a conhecera antes. Pela primeira vez, o Parlamento foi eleito pela população.

No entanto, se a retrocessão de Hong Kong à China marcou uma melhoria nas condições de vida da população, esta permaneceu culturalmente mais britânica do que chinesa. O que não deixa de espantar os visitantes.

As atuais manifestações massivas devem primeiro ser entendidas como o reconhecimento da impossibilidade cultural de unificação chinesa. Elas são estimuladas pelo Reino Unido. Assim, vimos o elemento mais saliente das manifestações, o Movimento para a Independência de Hong Kong, brandindo a antiga bandeira colonial. O mesmo fenômeno havia já sido observado na Líbia e na Síria, onde o Conselho Nacional de Transição adotou a bandeira do rei Idriss e o Exército Sírio Livre a do Mandato Francês.

Voltaire.net.org | Tradução Alva


Aliança anglófona é permanente e quer dominar todo o mundo -- nota PG

Para além de nas manifestações contestatárias em Hong Kong se constatar a insistência de exibirem a antiga bandeira colonial britânica, também a bandeira dos EUA faz parte da mesma exibição e é vista frequentemente empunhada por manifestantes. 

Entretanto, sabe-se que o NED, a agência norte-americana que tem fomentado as "revoluções coloridas" - tirando proveitos em prejuízo das populações -, também está presente no fomento da desestabilização de Hong Kong, a própria China já o declarou publicamente e possui provas do afirmado.

As políticas do ocidente, dominadas pelas potências da anglofonia, principalmente EUA, Reino Unido e Austrália, são comuns naquele tipo de desestabilização, consequentemente existem imensos os países que presentemente continuam instáveis, com povos a sofrer existências miseráveis, dominados pela conhecida aliança anglófona. Afinal o objetivo principal, o país visado, é a China, o desenvolvimento e o progresso que ele representa.

Não é de excluir que Macau surja como outro ponto para o fomento de desestabilização pelas "artes" da aliança anglófona, aliás, as tentativas e algumas operações de desestabilização já são reais, não tendo sido conseguidas até agora as dimensões pretendidas na concreta desestabilização da própria China. Mas vão tentando e já são visíveis no terreno.

Redação PG

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