Memorial aos militares portugueses e timorenses mortos durante a invasão japonesa de Timor-Leste em 1942 © EMGFA |
O descerrar de uma placa e a
deposição de uma coroa de flores junto ao memorial no interior do cemitério
militar de Aileu assinalaram, esta segunda-feira, o fim do processo de
recuperação desse local há muito abandonado.
A cerimónia contou com a presença
do almirante Silva Ribeiro, chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas
(EMGFA), e do tenente-general Chito Rodrigues, presidente da Liga dos
Combatentes, entidade que tem a seu cargo a manutenção dos cemitérios onde estão
sepultados soldados portugueses em várias partes do mundo.
O cemitério - onde estão 10
campas com 12 corpos de militares portugueses e timorenses - foi recuperado por
elementos da engenharia timorense, após proposta portuguesa.
Após a cerimónia à entrada do
cemitério, um arco encimado pelo brasão de armas português onde foi descarrada
uma placa alusiva ao momento, seguiu-se a cerimónia de deposição de uma coroa
de flores junto ao monumento em honra daqueles militares mortos durante a
segunda Guerra Mundial.
Nesse monumento está uma placa
alusiva "Aos Massacrados de Aileu - 1942", na sequência da invasão
japonesa da ilha de Timor-Leste.
Manuel Carlos Freire
| Diário de Notícias
As imagens do evento retiradas da página das Forças Armadas Portuguesas - EMGFA (Facebook)
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