Em 2018, 20,8 milhões de
habitantes do país tinham origem migratória - um aumento de 44% em relação a
2005. Destes, 52% possuem cidadania alemã.
Um levantamento do Departamento
Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgado nesta quarta-feira
(21/08), quase um quarto da população alemã possui origem estrangeira.
Em 2018, as pessoas com origem
migratória somavam 20,8 milhões, no país de população de mais de 80 milhões. Os
dados registram um aumento de 2,5% em relação a 2017 (20,3 milhões). São
considerados de origem migratória aqueles que migraram de outros países ou que
têm pai ou mãe que não nasceram com a cidadania alemã.
No ano passado, 52% dessas
pessoas (10,9 milhões de pessoas) eram cidadãos alemães. Cerca da metade destes
(5,5 milhões) possui a cidadania desde o nascimento, sendo que um dos pais é
estrangeiro ou naturalizado. Quase 48% (9,9 milhões) seriam estrangeiros com
passaportes de outros países.
Dos 20,8 milhões de pessoas com
origem migratória, 13,5 milhões não nasceram na Alemanha, mas sim, migraram
para o país. Os principais motivos para os que buscaram a vida em solo alemão
foram família (48%), emprego (19%) e educação (5%).
Em relação a 2005, a diferença é ainda
mais significativa. Naquele ano, em uma população de 80,5 milhões, 66 milhões
de alemães não possuíam nenhuma origem estrangeira. Em 2018, o número de
alemães sem passado migratório caiu para 60,8 milhões em uma população total de
81,6 milhões. Já o número de habitantes com origem estrangeira subiu de 14,1
milhões para 20,3 milhões.
A grande maioria (72%) dos que
vieram por motivos de família ou trabalho é de países europeus. Entre os que
buscavam oportunidades no sistema de educação alemão, 40% são da Europa e 38%
da Ásia.
Apenas 15% dos migrantes – quase
a metade dos quais (47%) são oriundos do Oriente Médio – chegaram ao país na
condição de refugiado ou requerente de asilo.
Os dados levantados pelo Destatis
foram colhidos através do chamado microcenso, um tipo de pesquisa onde 1% da
população é entrevistada anualmente em residências particulares, excluindo
alojamentos coletivos.
Deutsche Welle | RC/dpa/epd
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