EUA estão desenvolvendo
estratégias para atacar a península da Crimeia e o Extremo Oriente russo,
escreve mídia americana.
Em entrevista ao
serviço russo da Radio Sputnik, o analista político-militar da Associação de
Cientistas Políticos e Militares Oleg Glazunov comentou sobre o que pode estar
relacionado com o desenvolvimento de tais projetos.
"Tendo em conta que
ultimamente as nossas relações com os EUA e seus aliados da OTAN se agravaram, da parte deles se pode
esperar de tudo, a guerra fria pode ficar quente. Washington e a OTAN realizam
exercícios militares no mar Negro, perto das fronteiras russas, e o número de
tais exercícios aumentou significativamente, isto é uma tendência muito
má", disse o analista militar.
O governo dos EUA está
desenvolvendo novas estratégias de contenção da Rússia e da China,
uma delas prevê um ataque à Crimeia e a outra uma agressão contra o Extremo
Oriente russo, de acordo com a edição Foreign Policy.
"Se um país tem uma postura
amigável em relação a outro, nesse caso ele não realiza esse tipo de eventos e
não desenvolve planos de ataque. Estes planos agravam mais ainda a situação,
que já é muito complicada no mundo de hoje", concluiu Glazunov.
Segundo o artigo americano,
Washington está querendo se preparar para um "período de rivalidade entre
superpotências". Neste contexto, alguns políticos influentes no governo
estão promovendo "uma estratégia de escalada horizontal e inflição de
gastos".
De acordo com esta teoria, a
ameaça de eliminação e captura de forças posicionadas a grande distância pode
fazer com que o inimigo se abstenha de seus objetivos iniciais, desistindo de
uma invasão, diz o artigo na edição americana. Especificamente, se a Rússia
ocupar os Países Bálticos, os Estados Unidos poderão atacar tropas russas na Crimeia ou na Síria.
De acordo com os autores do artigo, esta concepção tem
poucas probabilidades de ser bem-sucedida. Segundo eles, se tal plano for
aplicado, isso poderia causar consequências catastróficas, tendo em conta que a
Rússia e a China têm muitas possibilidades de resposta, entre as quais o uso de
armas nucleares.
Sputnik | © Sputnik / Sergey
Melkonov
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