quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Portugal | Movimento Zero é neofascista e infiltrou-se na PSP e GNR?


Na fotogaleria do Jornal de Notícias podemos ver imensas fotografias em que realmente Zero é palavra de ordem. 

Segundo afirmado na TSF e noutros órgãos de comunicação social, antes da realização da manifestação da PSP e da GNR, intervenientes-comentadores salientaram que o denominado Movimento Zero é omisso acerca dos seus responsáveis, não dão a cara, e que além disso suspeitam que façam parte de uma linha ideológica neofascista que se infiltrou na PSP e na GNR. Era então recomendado pelos comentadores naquela rádio que os agentes de autoridade a manifestarem-se não se deixassem manipular e se distanciassem do Movimento Zero. 

Pelo que o JN nos mostra a distanciação não aconteceu e as imagens na referida fotogaleria comprovam-no. Sendo assim há questões que devem ser esclarecidas, quem são os dirigentes do Movimento Zero? Até que grau forças político-partidárias estão infiltradas nas forças de segurança? (PG)



Imagens da manif dos polícias em que "Zero" é a palavra de ordem

Milhares de agentes da PSP e militares da GNR concentraram-se, ao início da tarde desta quinta-feira, no Marquês de Pombal, de onde partiram em direção à Assembleia da República, exibindo várias tarjas com mensagens dirigidas ao Governo.

"Zero" foi a palavra de ordem ouvida durante o percurso, em alusão ao Movimento Zero, um movimento social criado em maio deste ano por elementos da PSP e da GNR que dizem lutar pela "valorização, dignidade e respeito" das forças de segurança. Palavras que estão, inclusive, inscritas numa tarja branca grande que a primeira linha da manifestação carregou nas mãos até ao Parlamento, onde chegou por volta das 16 horas.
O grupo distribuiu t-shirts brancas que acabaram por ser usadas pela maioria dos agentes e militares que aderiram ao protesto.

Segundo fonte da organização, pelo menos 20 autocarros vindos da região Norte levaram manifestantes até Lisboa.

Entre as reivindicações da classe policial e militar da GNR está o pagamento do subsídio de risco, a atualização salarial e dos suplementos remuneratórios, e mais e melhor equipamento de proteção pessoal.

Jornal de Notícias | Imagens de Leonardo Negrão/Global Imagens  


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