Martinho Júnior, Luanda
1- Há um ano que, na memória do
dia 5 de Março, a convite da República Bolivariana da Venezuela, me desloquei a
fim de participar das cerimónias em que, por altura do 5º aniversário do
desaparecimento físico do Comandante Hugo Chavez, progressistas solidários de
todo o mundo rendiam homenagem àquele que, 200 anos depois do içar da bandeira
duma Venezuela independente e livre do colonialismo espanhol, assumia por
inteiro o legado visionário e integrador de Simon Bolivar.
Naquela altura, para além da
memória que foi justamente exaltada por toda a Venezuela, foi importante
constatar ainda que em muito poucos dias, quanto estava mobilizada na prática a
aliança cívico-militar inspirada pelo Comandante Hugo Chavez, quanto ela
poderia corresponder às aspirações de luta tão legítimas de independência e
soberania popular que continuam a ser um incontornável legado às presentes e
futuras gerações venezuelanas e de todos os povos do mundo.
Há um ano, as pressões de toda a
ordem contra a Venezuela Bolivariana por parte do sargento de turno da
aristocracia financeira mundial, Donald Trump, faziam-se já sentir impactantes
em toda a linha, desde a guerra psicológica em curso transversalmente, por
dentro da sociedade venezuelana, até às pressões económicas e financeiras
asfixiantes e votadas a isolar a Venezuela dos relacionamentos internacionais.