Martinho Júnior, Luanda
Qualquer que seja a articulação
do poder do império da hegemonia unipolar, independentemente de suas tensões e
contradições internas, continua a haver um garante: a persistência da barbárie,
ainda que esse poder sopre aos mil ventos que se decide e age em nome da
democracia e da civilização!
A barbárie em pleno século XXI
manifesta-se desde quando esse império estimulou a exaustão do planeta (neste
ano, o que se devia ir buscar à Mãe Terra no período civil de 365 dias, foi
exaurido num semestre), até aos gestos comuns palpáveis pelas vias dos seus
relacionamentos para com os outros, numa prática constante de conspiração
contra a humanidade, contra o planeta, contra a vida!...
O império da hegemonia unipolar
domina com um insano egoísmo, sem ética, sem moral e estende seus crimes
abrindo caminho ao fim da vida, tal qual se conhece ainda hoje! (http://paginaglobal.blogspot.pt/2015/12/iii-guerra-mundial-no-fulcro-dum.html).
1- Alguns analistas
internacionais, com um nível de informação invejável, como Thierry Meyssan da
Rede Voltaire, estão a fazer uma leitura optimista da evolução da administração
republicana de Donald Trump, considerando que há da parte dela uma remota
vocação para a paz. (https://www.youtube.com/watch?v=r0Pwv9fzzoY).
No artigo “Donald Trump,
trará ele a paz?”, Thierry Meyssan considera, com base nos fundamentos que
possui:
“Depois de dois anos e meio no
Poder, o Presidente Donald Trump está a ponto de impor os seus pontos de vista
ao Pentágono.
Ele que pôs fim ao projecto de
«Sunistão», do Daesh, entende acabar com a doutrina Rumsfeld/Cebrowski de
destruição das estruturas estatais do Médio Oriente Alargado.
Se o conseguir, a paz regressará
à região assim como à Bacia das Caraíbas.
No entanto, os povos que tiverem
sobrevivido ao imperialismo militar terão ainda de lutar pela sua soberania
económica”…(https://www.voltairenet.org/article207511.html).
2- A paz global exige muito mais
que uma aposta numa tendência intestina do exercício do império da hegemonia
unipolar, por muito abnegada que ela possa parecer, por muito que ela possa
aparentemente alijar a carga de fascismo que faz parte do carácter do poder
dominante, por muito que procure a imagem e os conteúdos “soft” da
sua última manifestação!...
A aristocracia financeira mundial
tacteia nas suas práticas de conspiração e guerra psicológica (https://frenteantiimperialista.org/blog/2018/07/08/la-guerra-psicologica-del-imperio-de-la-hegemonia-unipolar-en-africa/),
pois no essencial persiste já muito acima das possibilidades dum planeta
pequeno e esgotável como é a Mãe Terra, por via da busca insaciável de lucro
face a qualquer tipo de concorrência ou de consequente racionalidade!
Entre capitalismo financeiro
transnacional e capitalismo protecionista, tem havido muito ténue
diversificação prática e o aumento de sanções têm penalizado criminosamente
nações e povos, sobretudo no “Terceiro Mundo”, que nunca foi um mundo
entre iguais!
Esse tactear vem desde o seu
berço, desde a época do expansionismo, antes de se vislumbrar a natureza do
império com projecções de domínio planetário! (http://paginaglobal.blogspot.com/2014/12/uma-fruta-que-nao-caiu-i.html).