Presidente dos EUA alerta para
uma resposta imediata e secretário de Estado norte-americano assegura que
custos serão imputados ao Irão e à liderança do país.
Trump também voltou a ameaçar
Teerão, mas pelo Twitter: "Se o Irão ataca nem que seja um só dos nossos
homens a nossa reação será imediata e talvez desproporcional." Uma
"notificação legal que não é necessária, no entanto fica feita", avisou
o presidente norte-americano que se dirigiu ao Congresso Norte-Americano
através da rede social.
Já durante uma ronda de
entrevistas em várias estações televisivas, o secretário de Estado
norte-americano, Mike Pompeo, afirmou que o Irão e os seus líderes militares
serão alvo de novos ataques, se interesses dos EUA forem atacados.
Pompeo disse ainda que os EUA atingirão o Irão, mesmo que as retaliações aconteçam a partir dos seus aliados, como a Síria, Iémen, Líbano ou outros.
"Os custos serão imputados ao Irão e à sua liderança. (...) Esses são dados que os líderes iranianos devem ter em conta", afirmou o chefe da diplomacia norte-americana.
Pompeo disse ainda que os EUA atingirão o Irão, mesmo que as retaliações aconteçam a partir dos seus aliados, como a Síria, Iémen, Líbano ou outros.
"Os custos serão imputados ao Irão e à sua liderança. (...) Esses são dados que os líderes iranianos devem ter em conta", afirmou o chefe da diplomacia norte-americana.
"Vamos comportar-nos dentro do sistema. (...) Sempre o fizemos e sempre o faremos", assegurou o secretário de Estado, contornando as questões colocadas pelos jornalistas sobre a mensagem enviada na rede social Twitter pelo Presidente Donald Trump, que ameaçou atacar "locais da cultura iraniana", se os interesses norte-americanos forem visados.
O general Qassem Soleimani morreu
sexta-feira num ataque aéreo contra o aeroporto internacional de Bagdad que o
Pentágono declarou ter sido ordenado pelo Presidente dos Estados Unidos.
No mesmo ataque morreu também o 'número dois' da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis, conhecida como Mobilização Popular [Hachd al-Chaabi], além de outras seis pessoas.
O ataque ocorreu três dias depois de um assalto inédito à embaixada norte-americana que durou dois dias e apenas terminou quando Trump anunciou o envio de mais 750 soldados para o Médio Oriente.
O ataque já suscitou várias reações, tendo quatro dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas -- Rússia, França, Reino Unido e China - alertado para o inevitável aumento das tensões na região e pedem as partes envolvidas que reduzam a tensão. O quinto membro permanente do Conselho de Segurança da ONU são os Estados Unidos.
No Irão, o sentimento é de vingança, com o Presidente e os Guardas da Revolução a garantirem que o país e "outras nações livres da região" vão vingar-se dos Estados Unidos.
Também o líder supremo do Irão, o ayatollah Ali Khamenei, prometeu vingar a morte do general e declarou três dias de luto nacional, enquanto o chefe da diplomacia considerou que a morte como "um ato de terrorismo internacional".
No mesmo ataque morreu também o 'número dois' da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis, conhecida como Mobilização Popular [Hachd al-Chaabi], além de outras seis pessoas.
O ataque ocorreu três dias depois de um assalto inédito à embaixada norte-americana que durou dois dias e apenas terminou quando Trump anunciou o envio de mais 750 soldados para o Médio Oriente.
O ataque já suscitou várias reações, tendo quatro dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas -- Rússia, França, Reino Unido e China - alertado para o inevitável aumento das tensões na região e pedem as partes envolvidas que reduzam a tensão. O quinto membro permanente do Conselho de Segurança da ONU são os Estados Unidos.
No Irão, o sentimento é de vingança, com o Presidente e os Guardas da Revolução a garantirem que o país e "outras nações livres da região" vão vingar-se dos Estados Unidos.
Também o líder supremo do Irão, o ayatollah Ali Khamenei, prometeu vingar a morte do general e declarou três dias de luto nacional, enquanto o chefe da diplomacia considerou que a morte como "um ato de terrorismo internacional".
TSF | Lusa | Imagem: © Shawn
Thew/EPA
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