“Global Research, o Centro de
Pesquisa sobre Globalização, dirigido pelo Prof. Michel Chossudovsky, está a
publicar sobre o tema da origem do vírus, uma série de artigos de especialistas
internacionais. Eles demonstram que “não se pode excluir que o vírus tenha sido
criado em laboratório”. É um campo cercado pelo segredo mais denso,
frequentemente sobre a cobertura de pesquisa científica civil. No entanto,
surgem factos."
Manlio Dinucci*
O exagero do perigo do
coronavírus em comparação com outras doenças, assim como a preparação da
resposta dos principais protagonistas, dois meses antes da epidemia, deixam-nos
estupefactos. Não é possível tirar conclusões, neste momento.
ado que o Coronavírus não deve
ser subestimado e que as 10 regras preventivas do Ministério da Saúde devem ser
seguidas, uma décima primeira regra fundamental deve ser adoptada: impedir a
disseminação do vírus do medo.Ele é transmitido principalmente pela televisão,
a partir da RAI, que dedica os telejornais quase inteiramente ao Coronavírus. O
vírus do medo penetra assim em todas as casas, através dos canais de televisão.
Enquanto lançam o máximo alarme
sobre o Coronavírus, eles silenciam o facto de que a gripe sazonal, epidemia
muito mais mortal, provocou em Itália, durante a 6ª semana de 2020 - segundo o
Instituto Superior da Saúde - em média 217 mortes por dia, devido também a
complicações pulmonares e cardiovasculares ligadas à influenza. Omitem o facto
de que - segundo a Organização Mundial da Saúde - morrem em Itália num ano
devido ao HIV/AIDS mais de 700 pessoas (em média 2 por dia), num total mundial
de cerca de 770.000.
A propósito da campanha alarmista
sobre o coronavírus, Maria Rita Gismondo - Directora de Macrobiologia Clínica,
Virologia e Diagnóstico de Bioemergência, do Laboratório do Hospital Sacco de
Milão, onde se analisam as amostras de possíveis contágios - declara: “A mim,
parece uma loucura. Trocaram uma infecção apenas mais grave do que uma gripe,
por uma pandemia letal. Vejam os números. Não é uma pandemia. ”No entanto, a voz
da cientista não chega ao grande público, enquanto todos os dias, da RAI -
serviço que deveria ser público - os canais Mediaset e não só, espalham entre
os italianos, o medo sobre o “vírus mortal que, da China, se espalha pelo
mundo”.
De facto, a campanha funciona, de
acordo com o que declara o Secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, numa
entrevista à Fox Business: “Penso que o coronavírus contribuirá para o regresso
de postos de trabalho da China para os EUA. Na China, primeiro houve a SARS,
depois a peste suína, agora o coronavírus”. Assim, comenta o New York Times, “a
perda para a China pode ser um benefício para a América”. Por outras palavras,
o vírus pode ter um impacto destrutivo sobre a economia chinesa e, numa reacção
em cadeia, sobre o resto da Ásia, da Europa e da Rússia, já afectadas pela
queda nos fluxos comerciais e turísticos, para total vantagem dos EUA, que
permaneceram economicamente disponíveis.
Global Research, o Centro de
Pesquisa sobre Globalização, dirigido pelo Prof. Michel Chossudovsky, está a
publicar sobre o tema da origem do vírus, uma série de artigos de especialistas
internacionais. Eles demonstram que “não se pode excluir que o vírus tenha sido
criado em laboratório”. É um campo cercado pelo segredo mais denso,
frequentemente sobre a cobertura de pesquisa científica civil. No entanto,
surgem factos:
- A presença em Wuhan de um
Laboratório Biológico, onde os cientistas chineses, em colaboração com a
França, efectuam estudos sobre vírus letais, entre os quais, alguns enviados
pelo Laboratório Canadiano de Microbiologia.
- Em Julho de 2015, o
Instituto Pirbright do governo britânico, patenteou um “coronavírus atenuado”
nos EUA.
- Em Outubro de 2019, o
Johns Hopkins Center for Health Security efectuou, em Nova York, uma simulação
de pandemia de coronavírus prevendo um cenário que, se ocorresse, causaria 65
milhões de mortes [1]
Pelo contrário, a pandemia do
vírus do medo, que se espalha com efeitos socio-económicos irreparáveis, não é
simulada.
Manlio Dinucci* | Voltairenet.org | Tradução Maria Luísa de
Vasconcellos | Fonte Il Manifesto
(Itália)
* Geógrafo e geopolítico. Últimas
publicações : Laboratorio
di geografia, Zanichelli 2014 ; Diario di
viaggio, Zanichelli 2017 ; L’arte
della guerra / Annali della strategia Usa/Nato 1990-2016, Zambon 2016; Guerra
nucleare. Il giorno prima. Da Hiroshima a oggi: chi e come ci porta alla
catastrofe, Zambon 2017; Diario di guerra.
Escalation verso la catastrofe (2016 - 2018), Asterios Editores 2018.
[1]
“Quando o Fórum de
Davos se preparava para uma pandemia de coronavírus”, Tradução Alva, Rede
Voltaire, 6 de Fevereiro de 2020.
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