O FMI, que acaba de recusar um
pedido de empréstimo do FMI para acudir à pandemia, no dia 14 de Abril emitiu
um comunicado.
Nele diz-se preocupado com os EMDCs
(emerging markets and developing countries) e conclama todos os credores
bilaterais a "temporariamente suspenderem pagamentos de dívidas de países
de baixo rendimento de modo a que possam combater a pandemia". E, como
suprema generosidade, diz "em alguns casos, será necessária uma razoável e
abrangente reestruturação de dívida a fim de restaurar a sustentabilidade da
dívida" (sic).
Como se verifica, para o FMI, não se trata de cancelar a dívida do Terceiro Mundo. Trata-se, sim, de "restaurar a sua sustentabilidade". Ou seja, estes países deverão permanecer endividados para todo o sempre.
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