No passado dia 3 de maio, a
pandemia nos EUA atingiu mais de um milhão de casos confirmados, ou seja, um
terço do número total global, e o número continua a crescer.
David Chan | Plataforma | opinião
A situação está fora do controlo
no país e a população está a revoltar-se contra o governo de Trump pela sua
incompetência. A implementação do isolamento social só veio aumentar ainda mais
este descontentamento, com protestos a serem organizados em vários estados. Em
termos internacionais a situação também não é a melhor, à medida que vários
países analisam a origem do vírus e encontram provas da possibilidade de este
não ter surgido na China, as críticas ao país continuam. As guarnições
militares fora dos EUA foram constantemente provocadas, houve vários reajustes
estratégicos, recrutamentos militares e evacuação de nacionais americanos no
estrangeiro para atrair a atenção do mundo.
Por um lado, esta estratégia veio
reforçar a propaganda de que o vírus teve origem num laboratório em Wuhan, por
outro lado veio mobilizar as forças militares. No final do mês de abril o
secretário da Defesa americano anunciou o estabelecimento de uma ala secreta no
Pentágono para uso contra a epidemia, porém, de seguida, o porta-aviões USS
Harry S. Truman atracou em solo nacional e foi ordenado o regresso da 82ª
Divisão Aerotransportada americana para uma série de exercícios enquanto o país
falhava no controlo do vírus. Ao mesmo tempo que os protestos da população
continuavam a crescer, foi criada esta ala secreta, que poderá ser usada pelo
exército para combater a violência e protestos caso o surto fique fora de
controlo, mantendo-se ainda claramente a hipótese de ser iniciada uma guerra
internacional para aliviar esta pressão nacional.
A base militar Cheyenne Mountain,
que durante anteriores epidemias foi utilizada como um "bunker",
estará sob a liderança do Comando Norte dos Estados Unidos. Estes dois modelos
militares mostram o nível de preparação dos EUA na eventualidade de uma
epidemia ou guerra, e a probabilidade de o país iniciar uma após a situação
nacional melhorar, demonstrando a força militar ao resto do mundo. Caso a
epidemia não seja controlada, também não significa que esta estratégia de
guerra não será utilizada, trata-se apenas de uma questão de tempo.
Sem comentários:
Enviar um comentário