Pelo menos 4.100 pessoas foram
detidas nos protestos nos Estados Unidos que se seguiram à morte do
afro-americano George Floyd na segunda-feira, de acordo com uma contagem
realizada pela agência de notícias Associated Press.
As detenções foram feitas durante
as pilhagens e no decorrer de bloqueios nas estradas, bem como pelo
incumprimento do recolher obrigatório imposto em várias cidades
norte-americanas.
Os números da prisão incluem os
das manifestações em
Nova Nova Iorque e Filadélfia na costa leste, Chicago e
Dallas no centro-oeste e sudoeste, bem como em Los Angeles na
costa oeste.
A filha do autarca de
Nova Iorque, Bill de Blasio, está entre os detidos de sábado à noite na
parte baixa de Manhattan, quando participava numa manifestação.
Segundo a polícia, Chiara de Blasio participou
numa "manifestação ilegal" e a detenção ocorreu uma hora antes de o
seu pai dizer aos manifestantes que era "hora de irem para casa" para
se evitarem confrontos.
George Floyd, um afro-americano
de 46 anos, morreu na noite de segunda-feira em Minneapolis, após uma
intervenção policial violenta, cujas imagens foram divulgadas através da internet.
Floyd foi detido por suspeita de
ter tentado pagar com uma nota falsa de 20 dólares num supermercado. Num vídeo
filmado por transeuntes e divulgado nas redes sociais, é possível ver um dos
agentes pressionar o pescoço da Floyd com o joelho durante vários minutos.
Desde então, várias cidades
norte-americanas, incluindo Washington e Nova Iorque, têm sido palco de
manifestações, com os protestos a resultarem frequentemente em confrontos com a
polícia.
Notícias ao Minuto | Lusa |
Imagem: © Lusa
Leia em Notícias ao Minuto:
Sem comentários:
Enviar um comentário