segunda-feira, 22 de junho de 2020

Os EUA e a UE provocam crise alimentar na Síria


Tendo a coligação Internacional perdido toda a esperança de destruir a República Árabe Síria pela força, tentam agora os EUA e a União Europeia conseguir isso através da fome.

O cerco do país começou. As sanções económicas foram muito duramente reforçadas e se iniciarão já no meio de Junho. Qualquer pessoa ou entidade que negocie com a Síria será severamente condenada pelos EUA e pela União Europeia (Lei César).

Estas «sanções» são ilegais à vista do Direito Internacional. Aquelas que impedem o fornecimento de equipamentos médicos são crimes sob as Convenções de Genebra.

Os jiadistas no Norte e as tropas dos EUA no Sul começaram a incendiar os campos de maneira coordenada. A Síria apresentou queixa perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Em alguns dias, os produtos alimentares importados tornaram-se impossíveis de encontrar e o preço dos produtos locais subiu em flecha. A libra síria entrou em colapso no mercado de câmbio. Hoje, ela é negociada no mercado negro a um quarto de seu valor oficial.

A Presidência da República preparou um plano para a autossuficiência alimentar, cuja aplicação prática exigirá vários anos. A Rússia salvará a população no curto prazo, mas o tempo é essencial para evitar a fome no médio prazo.

Começaram manifestações em 9 de Junho para exigir comida. Em algumas cidades, as pessoas vão procurar alimentos nas lixeiras. A Síria jamais conheceu problemas alimentares durante a guerra, salvo nas áreas ocupadas pelos jiadistas. Esses chantageavam a população para lhe dar acesso à alimentação.

O Presidente al-Assad demitiu o Presidente do Conselho de Ministros, Imad Khamis, em 11 de Junho de 2020. A Síria é um regime presidencialista como os EUA. Ela, não tem, portanto, primeiro-ministro, ao contrário do que a imprensa ocidental narra.

Voltairenet.org | Tradução Alva

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