Sérgio Tréfaut diz que Portugal
deve ficar do lado certo da história. Petição "Pela democracia e contra o genocídio no Brasil" já conta com 1200 assinaturas.
O cineasta lusobrasileiro Sérgio
Tréfaut defende que Portugal deve tomar uma posição face ao que se passa no
Brasil, o segundo país do mundo com mais mortes e casos de Covid-19, será
cúmplice de "um genocídio".
"O que se passa no Brasil é
um genocídio e o mundo não se está a pronunciar", lamenta Sérgio Tréfaut.
Incluindo Portugal, com "paninhos quentes de não-ingerência e receio de
neocolonialismo".
"Nesse caso Portugal está do
lado de quem assassina", condena o cineasta que estava a viver no Brasil,
assumindo que "fugiu" do país.
"Estar do lado certo da
história é importante. Jair Bolsonaro mal sair do Governo será julgado. Será
julgado no Brasil como genocida e vai passar muitos anos na prisão",
considera.
Foi lançada este mês a petição
"Pela democracia e contra o genocídio no Brasil" para pedir a
intervenção de Portugal, que junta a Casa do Brasil, o Coletivo Andorinha, a
Rede sem Fronteiras e a plataforma Brasil em luto.
A petição conta já com mais de
1200 assinaturas, incluindo nomes como José Gil, Francisco Louçã, Inês Pedrosa,
Maria de Medeiros, Pilar del Rio e Fernando Rosas.
O cineasta disse ter contactado o
gabinete do primeiro-ministro português, enviado uma carta-aberta ao Presidente
da República e depois ter tido uma conversa telefónica com Marcelo Rebelo de
Sousa, e pedido audiências aos partidos políticos.
Cristina Lai Men com Carolina Rico
| TSF
Sem comentários:
Enviar um comentário