#Publicado em português do Brasil
Buenos Aires (Prensa Latina) O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, fez um apelo à unidade do povo hoje frente às eleições de 18 de outubro para lutar contra as facções de direita que detêm o poder no país.
Diante da tentativa de unidade da direita, autores de 20 anos de neoliberalismo, fazemos um apelo por uma maior unidade da classe trabalhadora, da classe média e dos empresários, destacou Morales em sua conta no Twitter.
Insistiu também na necessidade de alinhar-se com o Movimento pelo Socialismo (MAS), que afirmou ser a única organização política ‘com visão de país e experiência de gestão que garanta uma saída para a crise econômica’.
Morales, refugiada na Argentina após o golpe de novembro de 2019, faz este apelo apenas um dia depois de a presidente do governo de fato, Jeanine Áñez, renunciar à sua candidatura nas eleições gerais de 18 de outubro.
A golpista garantiu em um vídeo – publicado em sua conta no Twitter – que tomou essa decisão ‘pelo bem maior’, para evitar uma dispersão do bloco oposto ao MAS que favoreceria uma vitória daquele movimento no primeiro turno.
A priori, dizem os especialistas,
os partidários de Áñez se juntarão às fileiras do ex-presidente Carlos Mesa (de
17 de outubro de
Mesa, que concorre às eleições para o grupo político Comunidad Ciudadana, apoiou o golpe na Bolívia, embora sempre tenha mantido divergências com Áñez.
Após a retirada da candidatura de
Áñez, havia sete candidatos à presidência da Bolívia: Arce, Mesa, Luis Fernando
Camacho (Acreditamos), Jorge Quiroga (Liberdade e Democracia), María de
Pátria Latina
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