#Publicado em português do Brasil
Ben Rhodes @brhodes - 4:11 UTC · 11 Aug 2020
Norte-americanos, temos de reconhecer que a luta contra Lukashenko na
Bielorrússia é luta dos EUA. É parte da luta contra a mesma tendência
subversiva que atormentou EUA, Rússia, Turquia, Hungria, Hong Kong, Brasil,
Israel, Egito, Filipinas, Zimbábue e outros. Precisamos resistir, com firme
solidariedade [Epígrafe acrescentada e negritada pelos tradutores].
O golpe para levar a efeito uma
'revolução colorida' na Bielorrússia, que previmos em junho, evoluiu ao longo da semana passada. Mas eventos de
hoje deixam claro que em pouco tempo o golpe estará derrotado.
De um lado, o presidente Alexander Lukashenko declarava que obtivera 80% dos votos na eleição de domingo passado; de outro, a candidata do 'ocidente', Svetlana Tikhanovskaya declarava-se eleita. (Embora 80% seja demais, é praticamente certo que o verdadeiro vitorioso na eleição tenha sido Lukashenko.) Seguiram-se protestos e tumultos. Na 3ª-feira, Tikhanovskaya foi informada em termos perfeitamente claros, de que devia deixar o país. Acabou na Lituânia.
De um lado, o presidente Alexander Lukashenko declarava que obtivera 80% dos votos na eleição de domingo passado; de outro, a candidata do 'ocidente', Svetlana Tikhanovskaya declarava-se eleita. (Embora 80% seja demais, é praticamente certo que o verdadeiro vitorioso na eleição tenha sido Lukashenko.) Seguiram-se protestos e tumultos. Na 3ª-feira, Tikhanovskaya foi informada em termos perfeitamente claros, de que devia deixar o país. Acabou na Lituânia.
Durante a semana, vários tumultos
noturnos foram dissolvidos pela Polícia. Vários manifestantes foram 'contidos'.
Vídeos desses incidentes foram usados pelos 'jornalistas ocidentais' de sempre,
como 'prova' de extraordinária brutalidade policial. Como se nenhum daqueles
escribas servidores do império jamais tivesse visto como policiais 'ocidentais'
reagem quando o povo joga garrafas e fogos de artifício contra eles.