O implacável bloqueio imperialista a Cuba – económico, financeiro, diplomático, militar, político, energético, empresarial e tecnológico – perdura há 60 anos. Em certas ocasiões intensifica-se com atentados, terrorismo, sabotagem. Em outras adquire formas mais subtis, utilizando a guerra híbrida e a "arte das sanções" desenvolvida pela NED (uma das 17 agências de inteligência dos EUA).
Domingo, 11 de Julho, houve manifestações de descontentamento na ilha.
Elas foram cuidadosamente articuladas pela sra. Rosa Maria Payá, que é dona de
uma ONG com sede em Miami financiada pelo governo estado-unidense.
Trata-se da Fundación para
A berraria dos media neoliberais
procurou agigantar estas manifestações encenadas. Convém por isso
estabelecer as suas verdadeiras proporções: elas foram em apenas 12 lugares de
Cuba, com não mais
Dito isto, há que reconhecer que existem motivos reais de insatisfação para o povo cubano – quase todos devidos ao bloqueio imperial. Há penúria energética com cortes no abastecimento eléctrico; há desabastecimento de bens essenciais (alimentos e remédios); há o pico da pandemia que ainda não foi ultrapassado. Mas são os mesmos que procuram estrangular o povo cubano mediante sanções e bloqueio que agora denunciam as dificuldades que eles próprios provocaram e provocam.
O imperialismo quer uma "haitização" de Cuba, quer destruir o mau exemplo de um país soberano, um país que em plena pandemia soube criar vacinas como a Soberana e a Abdala (para vergonha de outros países do mundo, não sujeitos a bloqueio, que não tiveram capacidade para isso). O povo e o governo cubanos saberão dar a resposta que merecem.
13/Julho/2021
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