A peça adaptada e encenada por Manuel Jerónimo apresenta-se como um retrato dos tempos modernos. O populismo e as redes sociais são alguns dos motes da nova produção da Boutique da Cultura, em Lisboa.
Júlio César é uma «adaptação cómica da intemporal peça de Shakespeare, que tem muito a dizer sobre os tempos que vivemos», refere-se na apresentação do trabalho que estreia hoje, pelas 21h30, em Carnide.
«Depois de ganhar a batalha eleitoral, Júlio César entra em Roma aclamado pelo povo. Querem que se torne imperador vitalício. Mas há uma forte oposição. Brutus não quer que um único homem governe a nação e predispõe-se a tudo para impedir que Roma se torne uma ditadura. Mas o que fazer quando é o próprio povo que quer perder a liberdade? Pode matar-se aquele que o povo elegeu?», lê-se na sinopse.
Interpretada por Alexandra Silva, Ana Marta Kaufmann, Fernanda Paulo, Inês Avelar, Inês Sobreda, Isabel Medeiros, João Borges de Oliveira, Marta Mateus e Serena Tassone, esta comédia satírica vai estar em cena na Boutique da Cultura até 17 de Setembro.
O populismo, a utilização das tecnologias e das redes sociais são alguns dos motes de #JúlioCesar, que «desafia o politicamente correcto e aborda a sede de poder e a ambição que é precisa para o atingir».
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