domingo, 2 de maio de 2021

Biden e a nova fachada do império

#Publicado em português do Brasil

Progressista no plano interno, presidente mantém a geopolítica agressiva de seus antecessores. Tentativa de apagar os desastres – em especial no Oriente Médio – não esconde: China e Rússia estão no alvo, e os EUA não descartam a força bruta

Chris Hedges*, no AlterNet, com tradução em A Terra é Redonda | Outras Palavras

A derrota dos Estados Unidos no Afeganistão é um de uma sequência de erros militares catastróficos que anunciam a morte do império americano. Com exceção da primeira Guerra do Golfo, travada em grande parte por unidades mecanizadas no deserto aberto que – sabiamente – não tentaram ocupar o Iraque, a liderança política e militar dos Estados Unidos tropeçou de um desastre militar a outro. Coreia. Vietnã. Líbano. Afeganistão. Iraque. Síria. Líbia. A trajetória dos fiascos militares espelha os tristes fins dos impérios chinês, otomano, habsburgo, russo, francês, britânico, holandês, português e soviético. Enquanto cada um desses impérios decaiu com suas próprias peculiaridades, todos eles exibiram padrões de dissolução que caracterizam o experimento americano.

A inépcia imperial é acompanhada pela inépcia doméstica. O colapso do bom governo em casa, com os sistemas legislativo, executivo e judicial capturados pelo poder corporativo, assegura que os incompetentes e os corruptos, aqueles dedicados não ao interesse nacional mas ao inchaço dos lucros da elite oligárquica, conduzem o país a um beco sem saída. Governantes e líderes militares, movidos pelo interesse próprio subornável, são frequentemente personagens bufões numa grande opereta cômica. Como pensar de outra forma em Allen Dulles, Dick Cheney, George W. Bush, Donald Trump ou o desafortunado Joe Biden? Embora sua vacuidade intelectual e moral seja muitas vezes sombriamente divertida, é assassina e selvagem quando dirigida às suas vítimas.

A dupla mutação viral da Índia causa preocupação global

A variante B.1.617 da Índia contém duas mutações ligadas ao aumento da transmissibilidade e capacidade de evadir nosso sistema imunológico

Com  mais de 300.000  novos casos Covid por dia e hospitais e crematórios enfrentando colapso, o Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, classificou a situação na Índia de “ além de dolorosa ”.

governo da Índia   culpou as pessoas por não seguirem as diretivas de saúde pública seguras da Covid, mas dados recentes mostram que o uso de máscaras caiu apenas  10 pontos percentuais , de um máximo de 71% em agosto de 2020 para um mínimo de 61% no final de fevereiro .

E o índice de mobilidade aumentou cerca de  20 pontos percentuais , embora a maioria dos setores da economia e da atividade tenham se aberto. Estas são mudanças modestas e não explicam adequadamente o enorme aumento de casos.

Uma explicação mais provável é o impacto de variantes mais transmissíveis do que o vírus SARS-CoV-2 original.

NÃO É DO INTERESSE EUROPEU O RADICALISMO ANTI-RUSSO

Octávio Serrano* | opinião

Jogos de influência geo estratégicos; querem apresentar-nos o mundo a preto e branco; quando na realidade, ele é composto de zonas cinzentas; a verborreia do “anti-outro” que nos soltam diariamente nos meios de comunicação social, esconde sempre agendas e interesses ocultos, que visam preservar ou conquistar interesses para alguns. Tem sido assim a actuação dos EUA, actualmente e em anos recentes, na Europa.

Visando condicionar a evolução politica e económica da Europa, segundo os seus interesses; com a dupla intenção de manter dependente o continente Europeu, dos seus desígnios imperialistas; de um lado a Europa Ocidental e central; do outro a Rússia; criando propositados antagonismos entre os dois blocos, de modo a que a colaboração económica entre a Rússia e a Europa, não crie um bloco de interesses próprios que afaste a Europa, do controlo americano.

Porque a independência geopolítica europeia não interessa de modo nenhum aos Estados Unidos; a colaboração estreita da Comunidade Europeia com a Rússia também não; sem duvida fortaleceria, a Rússia como uma potência económica viável a nível global; quando já o é, a nível militar; contribuiria para o desenvolvimento de um Mundo com poderes multi-polares, colocando em causa a hegemónica superioridade americana no Mundo.

EUA ultrapassarão seu mito da Rússia e focar-se diretamente na China?

#Publicado em português do Brasil

A onipresente maioria neoconservadora em Washington agora torceu o máximo que pôde do mito da "Rússia agressiva". Funcionou razoavelmente bem para os democratas, embora eles tenham apenas se destacado nas recentes eleições presidenciais.

A era do ódio e da provocação pela Rússia pode estar chegando ao fim.

Não espere nenhuma grande mudança na retórica em relação à Rússia, mas possivelmente haverá um abrandamento da posição da América nos bastidores. No momento em que escrevo isto, as autoridades americanas e russas estão tendo reuniões onde questões amplamente desconhecidas estão sendo discutidas. Por fim, alguma tentativa de vontade de estabelecer um diálogo é evidente. Não antes da hora.

Em pronunciamentos públicos, provavelmente podemos esperar palavras ainda mais duras ditas do que antes. As táticas geopolíticas envolvidas são bem ensaiadas. O recente pronunciamento do Departamento de Estado de que a Ucrânia pode avançar rumo à adesão à OTAN é apenas uma jogada de xadrez político. Ao fazer uma coisa aqui, você deve sinalizar outra ali. Você mantém certos atores acalmados por meio de declarações com pouca substância real para eles, enquanto expõe sua agenda mais vital a portas fechadas.

Quais podem ser as razões deste aparente descongelamento das relações entre os EUA e a Rússia?

Portugal | Autarca denuncia situações suspeitas que levam migrantes para Odemira

O presidente da Câmara de Odemira, José Alberto Guerreiro, revelou hoje que apresentou uma denúncia na Polícia Judiciária (PJ) sobre situações que considerou suspeitas, que estão na base da existência de "muitos trabalhadores migrantes" no concelho.

Existe "um problema que ultrapassa aquilo que é a atividade agrícola, mas, a coberto dela, o facto de haver muitos trabalhadores migrantes e uma intensa atividade agrícola", afirmou o autarca alentejano.

José Alberto Guerreiro, que falava aos jornalistas no final de uma reunião da 'task force' do concelho, realizada nesta vila do distrito de Beja, indicou ter denunciado as suspeitas "há cerca de dois anos" à Polícia Judiciária e que ele próprio já foi ouvido.

"Nessa altura, descrevi tudo aquilo que sei e tudo aquilo que me foi relatado, porque essa é a minha obrigação", referiu, sublinhando que "as entidades públicas terão que avaliar" as situações denunciadas.

Portugal | Flores de estufas

Joana Amaral Dias`| Diário de Notícias | opinião

Odemira já estava carcomida pela cupidez. Agora definha pela estupidez humana. Eis um retrato de Portugal.

Comecemos pela ganância. A partir de 2015, o governo de Costa autorizou a construção frenética de estufas, numa extensão de dezenas de quilómetros, sufocando a região em plástico. Umas quantas empresas descobriram nesses territórios desertificados - já previamente abandonados pelo Estado - um eldorado para a horticultura, fruticultura ou floricultura e tudo se encheu de emigrantes, muitos fugitivos e refugiados da miséria, de perseguições, guerras, cataclismos. Em 2019, uma resolução ministerial decretou o enlatar de 16 pessoas por pré-fabricado, no âmbito de um "regime especial e transitório aplicável" de 10 anos.

Ali coabitam agora mais de 20 nacionalidades empilhadas em contentores, em aldeolas de metal. A sua vida é campo/cama, cama/campo, pagam para dormir em beliches, camaratas ou pensões lotadas e recebem três euros à hora para servir de sol a sol, debaixo de quilómetros de plastificados, por vezes a temperaturas altíssimas. É este esclavagismo (mais rentável posto que não obriga patrões a assegurar refeições nem a usar a força) que muitos empresários lamentam que os portugueses rejeitem. Ou seja , exploram-se e sugam-se seres humanos para explorar e sugar a terra. A Barragem de Santa Clara esvaziada e os terrenos agrícolas intensivos de monoculturas a engolir o que resta da biodiversidade do Parque Natural, químicos a entranharem-se na terra. Ao lado, a linha de costa vicentina, onde se estendem das mais belas praias do país. Serão estes dois gomos compatíveis?

Selminho: O dia em que a Procuradoria fez o “striptease” da acusação a Rui Moreira

Ministério Público acusa presidente da Câmara do Porto de ter feito tudo para beneficiar imobiliária da sua família longe do escrutínio público. Autarca diz-se de “consciência tranquila”. A 18 de maio, saber-se-á se vai ou não a julgamento

ouve um Rui Moreira na sombra, a tecer uma forma de beneficiar a imobiliária de família nas entrelinhas da gestão autárquica, e outro às claras, que só tentou emendar a mão quando o tema gerou burburinho público.

Foi esta, em resumo, a tese defendida pelo Ministério Público (MP) no debate instrutório do caso Selminho, cuja sessão, requerida pelo autarca e presidida pela juíza Maria Antónia Ribeiro, decorreu na tarde de quinta, 29, no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto. O presidente do município da Invicta, eleito como independente, é acusado de prevaricação por suspeitas de favorecimento da empresa da família em detrimento do interesse público protagonizado pela edilidade. Há vários anos que um diferendo opunha a Câmara à sociedade imobiliária Selminho, que pretendia construir num terreno na escarpa da Arrábida, defronte para o rio Douro.

Portugal | Pandemia e desigualdade

Inês Cardoso * | Jornal de Notícias | opinião

Quando a 18 de março de 2020 foi divulgado que o presidente do banco Santander, Vieira Monteiro, era a segunda vítima mortal de covid-19 em Portugal, multiplicaram-se as análises de que a pandemia não olhava à condição socioeconómica dos doentes e que ninguém estava a salvo. Poucos meses bastaram para se perceber o quanto estávamos enganados.

É verdade que o minúsculo vírus não escolhe nem distingue condições, mas à medida que o tempo passa multiplicam-se estudos conclusivos quanto à associação entre desigualdades de base e impacto da doença.

Não se trata, apenas, dos impactos económicos evidentes que a crise lançou sobre algumas faixas da população. É importante perceber que as fragilidades não são apenas consequência, mas causa facilitadora dos contágios. Condições deficientes de habitação, utilização de transportes públicos lotados, atividades profissionais sem possibilidade de teletrabalho, todos estes fatores condicionam e muito os mecanismos de prevenção da doença.

A relação entre desigualdades e doença acaba por ser um círculo vicioso, que importa olhar com cautela reforçada quando se adotam medidas diferenciadas no território. É inevitável que haja ajustamentos locais, com respostas distintas consoante as taxas de incidência e os contextos próprios de cada território. Mas há o risco de distorções na leitura de dados em regiões de baixa densidade e sobretudo de agravamento das causas que colocam esses mesmos concelhos no vermelho.

É natural, à luz de todos estes alertas, que se questione a violência da cerca sanitária a que foram submetidas duas freguesias no concelho de Odemira. Sobretudo porque o Governo reconhece haver nestes locais comunidades migrantes em condições indignas de habitação, em violação dos direitos humanos. As instituições públicas, que conhecem há muito a realidade, falharam no acompanhamento e resposta a este problema. A cerca volta a penalizar as populações que já são vítimas da pandemia.

*Diretora

Covid-19: Índia com maior número de mortos num só dia

A Índia registou 3.689 mortes provocadas por covid-19 nas últimas 24 horas, um novo máximo no país, a braços com um surto devastador, anunciou hoje o Ministério da Saúde indiano.

Nas últimas 24 horas, as autoridades sanitárias diagnosticaram ainda 392.488 novos casos, uma ligeira diminuição em relação à véspera, quando foram detetadas 401.993 infeções, um recorde mundial desde que o SARS-CoV-2 foi identificado na China, em dezembro de 2019.

O país de 1,3 mil milhões de habitantes conta atualmente mais de 3,3 milhões de casos ativos, segundo o Ministério da Saúde indiano.

Moçambique | Governo garante "total empenho" contra ataques armados

Numa reunião com um alto representante da petrolífera Total, o Executivo moçambicano comprometeu-se em restaurar a segurança em Cabo Delgado para permitir a retoma do projeto de gás natural.

"Transmitimos à Total o nosso total empenho na restauração de condições de segurança favoráveis ao reatamento de todos os empreendimentos suspensos devido à ação dos terroristas em Cabo Delgado", avançou uma fonte do Governo de Moçambique.

Durante reuniões em Maputo esta sexta-feira (30.04), o Executivo moçambicano garantiu aplicar "total empenho" para restabelecer segurança em Cabo Delgado, norte do país, visando a retoma do projeto de gás da petrolífera. 

No encontro, estiveram presentes os ministros dos Recursos Minerais e Energia de Moçambique, Max Tonela, e da Defesa, Jaime Neto, e o presidente para Pesquisa e Produção da Total, Arnaud Breuillac. 

A fonte ouvida pela agência de notícias Lusa avançou que os governantes moçambicanos e Arnaud Breuillac "manifestaram sintonia e confiança em relação à viabilidade dos projetos de gás na bacia do Rovuma".

Angola | Continuando com a Constituição…

Apusindo Nhari | Jornal de Angola | opinião

26 de Abril de 2020 foi quando dissemos as nossas primeiras palavras aqui neste espaço, empreendendo uma caminhada que coincidia com o início da crise mundial da CoViD-19, há um ano atrás.

Começámos por nos interrogar sobre se a pandemia haveria de fazer "parar o tempo”... e fomos indo por diferentes atalhos, numa sucessão de curvas-temáticas. Sugerimos que o país "tirasse proveito” do alerta que a crise significava, que nos esforçássemos por mudar de postura diante das ameaças socioeconómicas que se adivinhavam...Opinámos que só proporcionando a toda a população serviços adequados de saúde e de educação, eliminando a miséria, é que seríamos capazes de resistir e vencer a crise. Fomos procurando respostas que nos conciliassem com as angústias acumuladas pela nossa geração. Até tropeçarmos na nossa Constituição.

Foi a 27 de Setembro do ano passado que desencadeámos o "ciclo constitucional”, com uma crónica onde fazíamos a aparentemente ingénua afirmação:

"O artigo 21º da nossa Constituição estabelece as tarefas do Estado, e está lá tudo. É só cumprir com o que nos deveria reger. E isso obriga a uma criteriosa gestão do que é de todos. Uma gestão pública acima de qualquer ideologia partidária, por um Estado parcimonioso e responsável, integrado por servidores, e não por indivíduos que dele se servem.”

Não que não estivéssemos conscientes, já naquela altura, que os contratos, sendo um elemento importante, são simultaneamente limitados pois não garantem, por si só, o cumprimento do que se estabelece. Não chega colocar regras num documento para que elas sejam cumpridas.

1º de Maio | Um dia sombrio para milhões de trabalhadores em África

# Publicado em português do Brasil

Trabalhadores em todo o mundo estão comemoraram o Dia do Trabalhador, conhecido como Dia do Trabalho em alguns países. Este dia é comemorado para celebrar as conquistas dos trabalhadores e para divulgar a exploração que os trabalhadores enfrentam. 

No entanto, é um dia triste para milhões de pessoas em todo o mundo que ficaram sem emprego devido à luta contínua contra a Covid-19. O Dia do Trabalhador também está chegando em um momento em que os trabalhadores, especialmente no setor de saúde, estão na vanguarda da luta contra a pandemia em meio a queixas de falta de bem-estar.

Nigéria: Primeiro de   Maio - Trabalhadores Nigerianos Lamentam Pobre Salário, Insegurança

Uganda: como a Covid-19 afetou empregos

Os empregos para 998.665 trabalhadores foram encerrados ou temporariamente suspensos devido ao bloqueio da Covid-19 que foi imposto um ano atrás. Consulte Mais informação "

África do Sul:   Trabalhadores fazem da África do Sul um lugar melhor

O presidente Cyril Ramaphosa prestou homenagem aos esforços dos trabalhadores em meio à luta contínua contra a COVID-19. Consulte Mais informação "

Tanzânia:   aumento salarial, promoções no topo da lista de expectativas dos trabalhadores

Ontem, os sindicatos listaram uma ampla gama do que esperam do presidente Samia Suluhu Hassan ao marcarem hoje o Dia Internacional dos Trabalhadores. Consulte Mais informação "

Zimbábue:   Mostre sinceridade na situação dos trabalhadores, disse o governo

A Coligação Crise no Zimbabué (CiZC) apelou ao Governo para mostrar sinceridade e abordar a situação dos trabalhadores no país. Consulte Mais informação "

All África

Jornalista guineense espancado por segurança do PR ouvido no Ministério Público

O jornalista afirmou que foi "brutal e selvaticamente agredido por Iaia Camará numa manifesta demonstração de força bruta", enquanto fazia uma reportagem.

O jornalista guineense Adão Ramalho, da Capital FM de Bissau, foi esta sexta-feira ouvido pelo Ministério Público na sequência de uma queixa-crime apresentada contra um agente de segurança do Presidente do país, por alegadas ofensas corporais e danos materiais.

O advogado do jornalista, Luís Vaz Martins, antigo presidente da Liga Guineense dos Direitos, confirmou à Lusa que Adão Ramalho esteve esta sexta-feira no Ministério Público junto ao Tribunal Regional de Bissau, onde foi ouvido na qualidade de denunciante.

Humilhante derrota da NATO

No cenário de guerra enraizada no Afeganistão, o anúncio da retirada das forças norte-americanas e da NATO surge como uma grande operação de cosmética para gerir o conflito segundo outras metodologias.

José Goulão* | AbrilAbril | opinião

O presidente dos Estados Unidos anunciou que o seu país e a NATO vão retirar tropas do Afeganistão até 11 de Setembro deste ano. Independentemente do que possa dizer-se sobre a suposta grandeza do acto, estamos perante uma humilhante confissão de derrota numa guerra que, ao cabo de 20 anos, deixou a martirizada nação numa situação tão ou mais grave do que aquela em que se encontrava quando a invasão imperial se iniciou. Além disso, e para que conste desde já, a retirada de efectivos convencionais não significa o abandono do teatro de operações por agressores ao serviço dos mesmos interesses expansionistas que promoveram a invasão.

Joseph Biden, como não poderia deixar de ser porque assim funciona a propaganda em que assenta a memória futura da história dominante, cantou vitória ao anunciar a decisão. Disse que «podemos acabar com esta guerra interminável» porque «Bin Laden está morto e a al-Qaeda enfraquecida». Sobre a figura de Bin Laden, velho colaborador dos Estados Unidos nas operações desenvolvidas no Afeganistão, são muito mais as histórias mal contadas do que as certezas; quanto à al-Qaeda, está bastante mais forte hoje porque expandiu-se do território afegão para o Médio Oriente, Norte de África e África Central, servindo até de braço armado à NATO para destruir a Líbia e tentar fazer o mesmo na Síria.

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