“O Governo da China vai economizar nos custos, para que a população tenha uma vida melhor” – afirmou o Primeiro-Ministro chinês, Li Keqiang, falando aos jornalistas no final das “Duas Sessões” (a reunião anual da Assembleia Nacional Popular e do Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês).
O governante sublinhou que o emprego é de suma importância para a vida da população. E referiu que, em comparação com as grandes empresas, as pequenas empresas e comerciantes individuais sofreram mais com a pandemia, mas contam com mais postos de trabalho. Por isso, o governo vai dedicar mais atenção para proteger os seus interesses e garantir o seu desenvolvimento. Segundo as estatísticas, existem 150 milhões de participantes no mercado da China, dos quais 100 milhões são empresas de comércio e indústrias autónomas que contam com quase 300 milhões de pessoas empregadas.
O governo vai lançar este ano mais políticas favoráveis para as pequenas empresas, tais como devolver todos os seus impostos de crédito antes do fim de junho próximo, reduzir metade de seus impostos de ordenado, entre outras. Além disso, o governo vai ajudar os setores da alimentação e bebidas, hotelaria, venda a retalho, turismo, transportes e outros que têm sido mais gravemente afetados pela pandemia.
"Só depois de se ter emprego é que há rendimento e uma vida melhor, e se cria riqueza para a sociedade" – referiu o Primeiro-Ministro, anunciando também que o governo vai investir mais na educação e na saúde pública, para consolidar a erradicação da pobreza.
No entanto, mais políticas favoráveis para vida do povo significam mais despesas financeiras que poderão aumentar em dois mil milhões de renminbis este ano em comparação com o ano passado. Por isso, tanto o governo central, como os governos locais de todos os níveis da China, precisam de economizar nos orçamentos, devendo cortar todos os custos desnecessários.
“O objetivo do nosso desenvolvimento económico é sempre melhorar a vida do povo”, disse Li Keqiang. No ano passado, mesmo com muitos desafios e riscos, a economia chinesa manteve um crescimento notável e o nível de vida dos chineses não parou de melhorar. Este ano, o governo chinês diz que vai continuar essa missão.
Segundo o relatório divulgado no início deste ano pela Edelman, a maior empresa de consultoria de relações públicas do mundo, a taxa de apoio ao governo chinês chegou a 91% em 2021, continuando a ser a mais alta do mundo pela segunda vez nos últimos dez anos.
Jornal i | Imagem: Oficina I
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