terça-feira, 26 de abril de 2022

REVOLUÇÃO DE ABRIL COM MÁFIAS DE LESTE E NAZIS – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda, em 25 de Abril de 2022

Hoje, dia 25 de Abril de 2022, 48 anos após um movimento revolucionário liderado por Otelo Saraiva de Carvalho derrubar o regime colonialista e fascista, nazis ucranianos, activistas das máfias de Leste e traficantes de seres humanos  desfilaram na Avenida da Liberdade, em Lisboa, sob o chapéu de vários partidos portugueses, representados na Assembleia da República e com o aplauso entusiasmado de Marcelo Rebelo de Sousa. 

Políticos portugueses que disfarçam a sua queda para o nazismo com colarinhos brancos e cheirando a desodorizante do Pingo Doce, apoiam sem reservas o presidente Zelensky e sua camarilha nazi, sem se importarem com a realidade na Ucrânia e que passo a expor.

O presidente Zelensky mandou a sua PIDE colocar uma mordaça sobre 11 partidos da Oposição e que representam todo o especto político, da extrema-direita à extrema-esquerda. Antes, quando o golpe nazi de 2014 triunfou, foram aprovadas “leis anticomunistas” e dai resultou a ilegalização do Partido Comunista da Ucrânia. 

Mas vamos ver quem foi agora amordaçado:

Bloco de Oposição. Partido Shariy, fundado pelo jornalista Anatoly Shariy, conhecido por duras críticas ao governo Zelensky no seu blogue. Assume uma orientação libertária. Partido Nashi (Nosso) liderado por Yevheniy Murayev, um opositor implacável ao regime nascido do golpe de estado nazi em 2014.

Oposição de Esquerda, União das Forças de Esquerda, Partido do Estado, Partido Socialista Progressista Ucraniano, Partido Socialista da Ucrânia, Partido dos Socialistas (plataforma de vários partidos) e Bloco Vladimir Saldo. Leram bem, entre os partidos silenciados estão os “irmãos” do Partido Socialista Português, liderado pelo chupista António Costa, filho adoptivo de Jonas Savimbi.

Também foi silenciada a Plataforma de Oposição Pela Vida (OPZZh), anti OTAN (ou NATO) e União Europeia. É o maior partido da Oposição na Ucrânia. Resultou da união de várias organizações políticas opositoras ao regime saído do golpe de estado nazi de 2014. É liderado pelo deputado e advogado Viktor Medvedchuk, preso pela PIDE do presidente Zelensky, acusado de espionagem!

Os partidos banidos protestaram mas os seus protestos não tiveram eco no Ocidente. Dirigentes e militantes desses partidos estão a ser presos e torturados pela PIDE de Zelensky mas isso não incomoda os democratas da União Europeia, da OTAN (ou NATO) e do estado terrorista mais perigoso do mundo (EUA). Tenho informações ainda não confirmadas que muitos mortos mostrados em Bucha eram políticos ligados aos partidos “suspensos” por Zelensky. Foram mortos, como foi morto em Kiev um homem do regime, Denis Kireiev, negociador com a Federação Russa, integrando a primeira equipa ucraniana.

O governo de Zekensky informou que Denis Kireiev e outros três membros dos serviços secretos “foram mortos enquanto executavam uma missão especial”. O deputado da oposição Alexander Dubinski denunciou que ele foi assassinado pelos agentes da PIDE ucraniana, acusado de traição. Sim, foi assassinado por Zelensky e sua camarilha de nazis. Como foi assassinado o general Humberto Delgado, acusado de traição. E foram assassinados muitos opositores ao regime colonial fascista de Salazar, por lutarem pela democracia em Portugal e contra o colonialismo em Angola, Guiné Bissau e Moçambique. Os mesmos métodos, os mesmos esbirros prontos a matar e os mesmos argumentos. 

Para Zelensky, os políticos que de opõem ao regime nascido do golpe de estado de 2014 são traidores à pátria. Por isso, os seus agentes da PIDE prendem-nos ou matam-nos. No salazarismo, os que lutavam pela democracia e contra o colonialismo, eram “vendilhões da pátria” e, pasme-se, também pró russos! Sabem como Zelensky justificou a perseguição aos 11 partidos da Oposição na Ucrânia? Leiam: “Agora todos devem cuidar dos interesses do Estado”. Quer dizer, os interesses de Zeklensky e a sua camarilha nazi.

Lisboa, 25 de Abril de 1974. Os nazis ucranianos e portugueses disfarçados de democratas desfilaram na Avenida da Liberdade. Não tarda muito, vão transplantar o regime ucraniano para Portugal, com os restos dos nazis do Batalhão de Azov.

Os Media portugueses já apresentam esse grupo armado, racista, xenófobo e que tem protagonizado um genocídio no Leste da Ucrânia, como os seus heróis. A CNN Portugal até mostrou um abrigo para crianças, criado pelo Batalhão de Azov. Muito ternos, muito meigos, muito solidários. Segundo a ONU, mataram 15 000 civis no Leste da Ucrânia, só porque falavam russo e eram separatistas.

No desfile também alinhou a tenebrosa embaixadora da Ucrânia em Portugal. Foi controlar as meninas do bordel e vigiar os traficantes de seres humanos. Festa é festa, mas os negócios não podem parar.

Viva o 25 de Abril, mas sem os filhotes dos fascistas no poder. Como está a acontecer. E agora já não temos o Otelo a dar o corpo ao manifesto. Só ficaram os heróis de paleio.

*Jornalista

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