domingo, 3 de abril de 2022

COMO A FOME CONTINUA A DEVASTAR O BRASIL

Alimento continua a faltar na mesa de um quarto das famílias, segundo Datafolha. No Nordeste, 32% da população não têm comida suficiente. E pior: cresce o endividamento para fazer supermercado – e com ele, mais empobrecimento

Gabriela Leite* | Outras Palavras

A fome – um condicionante social de saúde – continua a angustiar os brasileiros, segundo novo levantamento do Datafolha, divulgado ontem. A pesquisa relata que um quarto (24%) dos cidadãos afirmou que, nos últimos meses, a quantidade de comida em suas casas foi menos que o suficiente. A maioria (63%) é daqueles que perceberam que a quantidade de alimentos disponível era suficiente, e há uma parte menor cujas residências dispunham de mais do que o necessário para comer. É uma situação que se estende desde pelo menos maio de 2021 – período em que o país saía de sua pior fase da pandemia –, conforme registra matéria da Folha.

Entre os brasileiros que recebem até dois salários mínimos, a falta de alimentos afetou 35%. Mas mesmo aqueles que recebem de 2 a 5 salários sentiram o baque: 13% relataram ter menos comida do que o necessário – e também 6% entre os que ganham de 5 a 10 salários. Os mais bem alimentados, por óbvio, estão na faixa dos ainda mais ricos: 42% dos que recebem mais de R$ 12.120 dispunham de mais comida do que o necessário. E há ainda, como sempre, as desigualdades regionais: o Nordeste sofre mais com a fome que o resto do país, com 32% dos entrevistados relatando não ter comida suficiente nos últimos meses. 

Há ainda um agravante, registrado pela Piauí em um levantamento recente, sobre o endividamento. A revista aponta um dado alarmante: um em cada sete brasileiros em dívida com o cartão de crédito o utilizaram principalmente para comprar comida. Ou seja, as pessoas estão passando o supermercado no crédito, e estão sem dinheiro para pagá-lo. E as dívidas com o cartão estão aumentando: de 2020 pra 2021, mais 2,6 milhões de brasileiros ficaram inadimplentes – ao todo, são 64 milhões, hoje. As dívidas então empobrecendo a população.

É o que registra ainda uma tocante reportagem da Piauí, que conversou com uma família de uma região pobre da cidade de Teresina. O casal – um auxiliar administrativo e uma trabalhadora da limpeza – relatou estar usando seu cartão de crédito, com limite de 800 reais, para conseguir comer. Em sua comunidade, quem não contrai dívida com bancos, o faz com agiotas – os juros não são tão diferentes assim, no fim das contas. A família entrevistada conta que precisa parcelar a conta todo mês, à espera de que a situação melhore. Mas não há indícios de que a crise deve arrefecer, nos próximos meses…

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*Gabriela é editora, designer e produtora audiovisual de Outras Palavras.

Angola | João Lourenço lança pré-campanha eleitoral do MPLA no Cunene

Numa visita de dois dias de trabalho na província do Cunene, o Presidente angolano tem também na agenda a inauguração de um sistema de abastecimento de água para o combate à seca naquela região do sul do país.

O Presidente angolano desloca-se este domingo (03.04) à província do Cunene, para dois dias de trabalho, período em que vai inaugurar um sistema de abastecimento de água para o combate à seca naquela região do sul do país.

De acordo com uma nota de imprensa da secretaria para os assuntos de comunicação institucional e imprensa do Presidente da República, no primeiro dia, João Lourenço vai inaugurar, na localidade do Cafu, o Sistema de Transferência das Águas do rio Cunene, um projeto concebido para resolver o cíclico problema da seca na região.

A região sul de Angola tem sido afetada há vários anos por uma seca severa, sendo o Cunene uma das províncias mais atingidas, registando além do êxodo populacional, mortes de gado e insegurança alimentar da população, causando elevados índices de desnutrição, sobretudo em crianças.

O programa de visita prevê para o segundo dia o lançamento da pré-campanha eleitoral do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido que lidera e sustenta o Governo.

Angola vai realizar as suas quintas eleições gerais na segunda quinzena de agosto deste ano.

O regresso a Luanda de João Lourenço está previsto para a tarde de terça-feira (05.04).

Deutsche Welle | Lusa

CONTOS POPULARES ANGOLANOS

A Mungomba Vaidosa e o Castigo do Rei Leão

Seke La Bindo*

Era uma vez uma Mungomba muito vaidosa que vivia no monte Mulova, perto do riacho. Percorria o mato mostrando a sua beleza e cacarejando como se fosse a melhor cantora da região. Bem vistas as coisas, era realmente uma bela perua, distinta e elegante. A vaidade tapava-lhe os olhos e não conseguia ver mais nada. Ignorava os outros animais e apenas pensava em si. Um dia fez um ninho muito bem feito e começou a por lá os ovos. Ansiava o dia em que os seus filhinhos iam nascer. Seriam seguramente os mais belos do Kuvango.

Mungomba passava longas horas a chocar os ovos e para matar o tempo cantava esta canção:

- Muange, muange muno! Muange, muange muno!

Era tão vaidosa que estava convencida de que era o único ser vivo do monte Mulova. E continuava a lengalenga:

- Sou a única, sou a única. Sou eu e mais ninguém!

Um dia  Mungomba saiu do ninho e foi até à nascente do riacho procurar comida. Ficou por lá muito tempo, contemplando a sua imagem nas águas cristalinas. Os seus olhos nunca viram nada mais belo. E enquanto se contemplava no espelho da água, cantava com sua voz maviosa:

- Sou a única, sou a única, sou eu e mais ninguém!

Depois de muito se contemplar nas águas do riacho, Mungomba regressou ao ninho. Quando se aproximou sentiu um aperto no coração. Uma enorme Ndakakanda estava enroscada em cima dos ovos. Nunca se viu uma cobra chocar ovos de ave!

Assustada com o que viu, foi a correr ao palácio do rei Leão apresentar queixa contra a cobra que lhe roubou o ninho e os ovos.

Angola | ONTEM INVASÕES, HOJE INGERÊNCIAS

Artur Queiroz*, Luanda

A igreja da Muxima foi invadida por seis homens e uma mulher num domingo de manhã, quando o templo estava cheio de fiéis. Os invasores correram para o altar e atacaram a imagem de Nossa Senhora. O reitor do Santuário, padre Albino Reis, disse que “eram fanáticos religiosos que atacaram com raiva, a imagem da Mamã Muxima, causando-lhe danos que podem ser recuperados”. Já lá vão dez anos, foi por altura da campanha para as eleições de 2012. A reportagem do jornalista Pereira Dinis está nas páginas do Jornal de Angola. Quem quiser, pode consultar a peça nos arquivos.

O chefe dos invasores gritou para os fiéis: “Este Santuário é do MPLA, por isso tem que ser destruído. O nosso deus é Savimbi”. Apesar da gravidade do ataque ao templo, tudo acabou bem. A Polícia Nacional protegeu os invasores dos fiéis que queriam fazer justiça pelas próprias mãos. Os agentes da Polícia de Intervenção Rápida chegaram à Muxima num helicóptero. Os fiéis pediam às autoridades a entrega dos invasores porque mutilaram a imagem de Mamã Muxima e tinham que ser também mutilados. 

O padre Albino Reis, na época reitor do Santuário da Muxima, teve um papel fundamental, acalmando os ânimos dos fiéis ultrajados: “Peço calma aos nossos fiéis. Devemos controlar os ânimos. A violência não é solução”. Da multidão elevou-se uma voz: “O chefe do grupo invasor chegou ao altar e disse que a UNITA vai destruir todas as igrejas porque são do MPLA. E ameaçou que vão fazer em Angola aquilo que a RENAMO está a fazer em Moçambique”.

Madalena Francisco, que estava a rezar no momento da invasão, disse ao jornalista Pereira Dinis: “Eu vi um grande ódio contra os católicos e espero que não seja verdade o que eles diziam, pois falavam no Savimbi. Mas o Savimbi não é um deus ”. Um oficial da Polícia Nacional disse ao repórter: “Estou convencido de que a motivação dos agressores foi religiosa e política. Os agentes da autoridade vão investigar tudo. A paz não pode ser posta em causa por fanáticos”.

Um esclarecimento necessário. A UNITA nunca condenou este acto de fanatismo que visou a imagem de Mamã Muxima, venerada por crentes e não crentes, como eu. A RENAMO, naquela época, fazia ataques contra civis e o seu líder Afonso Dhlakama, abandonou Maputo e foi “comandar” as suas tropas numa base militar na Gorongosa. Em Março de 2012, antigos combatentes da RENAMO tomaram de assalto a sede do partido em Nampula e mataram polícias e civis. Prosseguiram com actos terroristas vários anos!

Portugal | HÁ MILITARES A MAIS?

António Costa afirmou que Portugal tem hoje menos peso em equipamento do que devia e «mais peso em recursos humanos do que aquilo que é o compromisso com a NATO».

AbrilAbril | editorial

O primeiro-ministro anunciou que os Estados-membros da NATO, incluindo Portugal, comprometeram-se a avançar com propostas de reforço dos seus investimentos, na área da Defesa e das Forças Armadas, até à cimeira da Aliança Atlântica que se realizará em Junho.

Neste domínio, António Costa chamou a atenção para os dois desafios que Portugal tem pela frente, por um lado, aumentar o seu orçamento global em defesa e, por outro, o peso do investimento em equipamento, com o objectivo de melhorar as capacidades das Forças Armadas.

O primeiro-ministro, sublinhou ainda que Portugal tem hoje menos peso em equipamento do que devia e «mais peso em recursos humanos do que aquilo que é o compromisso com a NATO». São declarações que reiteram o que, de assinalável, sucessivos governos têm feito, reduzir efectivos. Aliás, este compromisso parece ser a única preocupação do Governo com os homens e mulheres que servem nas Forças Armadas. Quanto ao resto, nomeadamente vencimentos, carreiras e saúde, impera o silêncio.

Portugal | SÓCRATES VERSUS CARLOS ALEXANDRE

Cândida Almeida* | Jornal de Notícias | opinião

José Sócrates apresentou denúncia contra o juiz de instrução criminal, Carlos Alexandre, e uma funcionária judicial do Tribunal Central de Instrução Criminal, imputando-lhes a prática de um crime de abuso de poder e de um crime de falsificação de documento autêntico.

Em causa, de acordo com o denunciante, a decisão e a ordem dada por aquele juiz àquela funcionária para que, manualmente, lhe fosse distribuído o processo conhecido por Processo Marquês. Antes, por estes mesmos factos, o Conselho Superior da Magistratura instaurara um processo de averiguações, no âmbito disciplinar, entretanto arquivado com fundamento não totalmente esclarecedor no modo como foi noticiado pela Comunicação Social.

O processo-crime corre agora os seus termos no Tribunal da Relação de Lisboa, sendo minha intuição que a maior parte das pessoas não compreenderá a razão da competência daquele tribunal, normalmente publicitado como tribunal de recurso, nem tão-pouco a posição do MP, habitualmente conotada com a acusação. A competência dos tribunais da relação é muito mais abrangente do que a apreciação das decisões da primeira instância, mas para o que aqui interessa, determina a lei que as secções criminais das relações em matéria penal julgam os processos por crimes cometidos por juízes de direito e procuradores da República.

Congresso CDS | DIREITA PORTUGUESA A REALINHAR-SE EM GUIMARÃES

Nuno Melo teve a moção mais votada e será o novo líder do CDS

A moção de estratégia de Nuno Melo foi a mais votada no 29.º Congresso do CDS-PP, com 854 votos, e o eurodeputado será o novo presidente do partido depois de eleitos os órgãos nacionais.

A moção do eurodeputado Nuno Melo, "Tempo de Construir", foi uma das quatro levadas a votos, em alternativa, e obteve 73% dos votos. Com este resultado, conhecido durante a madrugada, caberá ao centrista apresentar a lista à Comissão Política Nacional, que será votada entre as 9 e as 12 horas deste domingo.

Numa primeira reação aos resultados, e rodeado por apoiantes, o candidato afirmou que "não podia pedir uma votação mais expressiva do que essa que acabou por se registar" e revelou estar "muito feliz". "A estratégia que entendo melhor para o CDS foi aprovada e isso não foi coisa pouca", acrescentou.

Questionado sobre o apoio que recebeu por parte dos ex-presidentes Paulo Portas, Manuel Monteiro e Assunção Cristas, Nuno Melo considerou que demonstram "uma reconciliação com o seu passado que é condição essencial e necessária para o futuro".

As moções de estratégia global visam fixar a orientação geral do partido no próximo mandato.

A segunda moção mais votada foi a moção A, "Trazer a democracia cristã para o século XXI", de João Seabra Duque, com 109 votos (9%), seguindo-se a moção E, "O Futuro para o CDS Partido Popular", do atual dirigente nacional Miguel Mattos Chaves, com 104 votos (9%). A moção menos votada foi a D, "A soma que dá um", do dirigente distrital Otávio Rebelo da Costa, com 35 votos (3%).

Jornal de Notícias | agências

PARCERIA COM NEONAZIS NA UCRÂNIA: UMA HISTÓRIA INCONVENIENTE

Ted Snider* | Anti War

Volodymyr Zelensky derrotou Petro Poroshenko nas eleições de 2019 em uma plataforma que incluía fazer as pazes com a Rússia e assinar os Acordos de Minsk. Os Acordos de Minsk teriam concedido um grau de autonomia às regiões de Donetsk e Lugansk do Donbas que votaram pela independência da Ucrânia após o golpe de 2014 apoiado pelos EUA colocar no poder um governo escolhido a dedo pelos EUA e que era pró-Ocidente e anti-russo. Foi a intensa pressão dos ultranacionalistas de extrema direita que transformou Zelensky de um apoiador de Minsk na forma de um rejeitador de Minsk. Sob essa pressão dos partidos neonazistas que têm um grande poder que é desproporcional ao seu pequeno apoio, Zelensky abandonou sua promessa de paz de campanha e se recusou a conversar com os líderes do Donbas e implementar os Acordos de Minsk.

Essas organizações ultranacionalistas, incluindo o Partido Svoboda e o Setor Direita, durante o golpe de 2014, novamente lançaram uma sombra muito maior e mais sombria do que seu apoio popular. Eles comandaram e reformularam o protesto pacífico. Eles rejeitaram o acordo pacífico que exigiria um cessar-fogo e eleições antecipadas. Várias linhas de evidência agora sugerem fortemente que os atiradores do massacre de 20 de fevereiro de 2014 que levaram os protestos a uma guerra civil não eram forças do governo, mas membros da insurgência ultranacionalista. E foram eles que ocuparam o prédio do governo e forçaram o presidente eleito a fugir da Ucrânia.

Após o golpe, essas forças neonazistas liderariam brutalmente a luta contra as forças separatistas no Donbas. Eles estavam em posição de liderar a luta porque o mais famoso deles, o Batalhão Azov, havia sido oficialmente incorporado à Guarda Nacional Ucraniana. Esses ultranacionalistas se tornaram, não apenas, como diz Richard Sakwa em Frontline Ukraine , “uma parte legítima do Maiden [protesto]” e “o novo normal do desenvolvimento do estado ucraniano”, mas também uma parte oficial das forças armadas da Ucrânia.

Eles se tornariam parte oficial do governo da Ucrânia também. Sakwa diz que vários cargos ministeriais centrais no governo golpista ucraniano foram ocupados pelo Setor Direita e pelo Svoboda, ambos partidos abertamente neonazistas, incluindo altos cargos de segurança nacional, defesa e jurídicos. O vice-primeiro-ministro e o ministro da justiça eram membros do Svoboda. Andriy Parabiy, um dos fundadores do Svoboda com o que Sakwa chama de “uma longa história de ativismo ultranacionalista” tornou-se secretário do Conselho de Defesa de Segurança Nacional. Sakwa chama a nomeação de Parabiy de “surpreendente”.

Rússia divulga documentos sobre armas biológicas financiadas pelos EUA

Hunter Biden exposto

Al Mayadeen | Fonte: Agências | 31 de março 22:16

O Ministério da Defesa russo divulgou documentos escandalosos expondo projetos e planos financiados pelos EUA para criar e concentrar patógenos e doenças mortais enquanto inventa dispositivos e veículos para espalhá-los.

O Ministério da Defesa da Rússia exacerbou um escândalo já inflamado da conexão e correspondência de Hunter Biden com funcionários da Agência de Redução de Ameaças de Defesa e empreiteiros do Pentágono na Ucrânia. Isso ocorre depois que Putin já havia exigido que Washington exponha suas atividades biológicas na Ucrânia, que ameaçavam a Rússia e a Europa inclusive .  

Hunter desempenhou um papel significativo em abrir caminho para uma oportunidade financeira para um patógeno trabalhar na Ucrânia, arrecadando fundos para Black & Veatch e Metabiota, de acordo com o Ministério da Defesa da Rússia.

O vice-presidente da Metabiota, em uma das cartas, disse que o trabalho de sua empresa terá como objetivo garantir a “independência cultural e econômica da Ucrânia da Rússia”, segundo o MoD. 

Parte da guerra da Rússia na Ucrânia foi a cessação das atividades em 5 laboratórios biológicos em Kiev, que têm colaborado com as armas imperiais do governo dos EUA, incluindo USAID, Departamento de Defesa dos EUA, Departamento de Estado dos EUA, Partido Democrata dos EUA, Ameaça de Defesa dos EUA Agência de Redução, e mais para criar armas biológicas.

Os investidores nas instalações biológicas na Ucrânia são Hunter Biden, Rosemont Seneca e George Soros e suas Open Society Foundations. 

O Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, emitiu contratos com vários laboratórios, como Metabiota, Black & Veatch e CH2M Hill

De acordo com os documentos, especialistas dos EUA estavam fabricando drones que podem transportar substâncias radioativas e narcóticas venenosas. 

Uma carta expôs uma correspondência entre o diretor do Programa Cooperativo de Redução de Ameaças (CTRP), Robert Pope, e a Ministra da Saúde ucraniana, Ulyana Suprun. A carta, enviada pelo Papa, elogia a cooperação entre o governo dos EUA e a liderança ucraniana e indica uma série de passos que precisam ser dados para alcançar certos "objetivos".

Um dos passos para alcançar o objetivo foi analisar a capacidade de sobrevivência de substâncias de alta preocupação (SVHC). O que explica uma SVHC é um composto químico cancerígeno, mutagênico ou tóxico para a reprodução e são potenciais desreguladores endócrinos, que podem prejudicar o desenvolvimento hormonal, o sistema nervoso, o sistema reprodutivo e outros processos biológicos vitais. 

A segunda foi fortalecer e consolidar o SVHC, concentrando a arma biológica em um depósito na Ucrânia.

A terceira foi o isolamento e destruição do SVHC - exceto onde a preservação de seus organismos está de acordo com as "melhores práticas globais".

Em outro caso, uma correspondência vazada entre a empresa de defesa turca Baykar e a Motor-Sich, fabricante de aeronaves na Ucrânia, expõe as perguntas da Ucrânia dirigidas à empresa, perguntando se seus UAVs podem "pulverizar aerossóis com capacidade de mais de 20 litros" ao qual Baykar respondeu: "Não".

Outra questão que parece alarmante é se o UAV pode viajar mais de 300 km, o que pode representar uma ameaça à segurança russa, pois o veículo, que se destina a pulverizar aerossol, pode viajar para uso em território russo. 

O Ministério da Defesa russo disse que tais perguntas podem provar que Kiev está desenvolvendo veículos de entrega de armas biológicas com a possibilidade de usá-los contra a Rússia. 

Outro documento revelou a emissão dos EUA de uma patente para um drone que libera armas biológicas, afirmando claramente a intenção de usar insetos infestados de drogas para pulverizar “tropas inimigas”. A frase passa claramente,

 “Não”.

Ver texto completo no original (Al Mayadeen)  com imagens e quadros

Leia mais: Trump pede a Putin que exponha o envolvimento de Biden em laboratórios biológicos da Ucrânia

Petróleo | BIDEN REJEITADO PELA ARÁBIA SAUDITA E PELOS EMIRADOS

Biden rejeitado quando as relações dos EUA com a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos atingiram novo mínimo

Análise: À medida que os preços do petróleo – e as tensões diplomáticas – aumentam, dois dos maiores aliados dos EUA estão questionando a base de seu relacionamento

Martin Chulov correspondente no Oriente Médio | The Guardian

Enquanto Joe Biden se move para abrir reservas estratégicas de petróleo nos EUA, seus dois maiores aliados produtores de petróleo mantiveram seus tanques firmemente fechados. Os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita continuam a rejeitar o presidente dos EUA enquanto ele tenta conter a disparada dos preços do petróleo provocada pela invasão da Ucrânia pela Rússia. E ambos os países têm sido extraordinariamente francos sobre sua recusa em intervir.

A guerra de cinco semanas está trazendo tensões à tona em várias partes do mundo, mas talvez em nenhum lugar uma ordem regional esteja mais sob tensão do que no Oriente Médio, onde dois dos maiores aliados dos Estados Unidos estão questionando seriamente os fundamentos de seu relacionamento. .

A recusa saudita e dos Emirados de resgatar Biden – ou mesmo de atender suas ligações – levou as relações entre os Estados do Golfo e Washington a um nível sem precedentes. O extraordinário fluxo de riqueza russa para Dubai, assim como os EUA e a Europa tentam estrangular a economia de Putin, inflamou ainda mais as coisas.

Acrescente a isso as conversas ainda vacilantes entre Washington e Teerã , que podem levar a adiamentos das sanções em troca do retorno do Irã ao acordo nuclear da era Obama, e há sinais claros de uma amizade vacilante – com o potencial de reescrever a geopolítica do país. região.

Geralmente opacas e muitas vezes inescrutáveis, as autoridades em Abu Dhabi e Riad têm sido estranhamente rudes com os diplomatas visitantes nas últimas semanas sobre a natureza de suas queixas e até que ponto estão preparados para levá-las. Um diplomata ocidental disse ao Guardian que um colega saudita havia dito: “Este é o fim da estrada para nós e Biden, mas talvez os EUA também”.

Anouar Abdel Malek, a esquerda social-democrata e o avanço do anti-imperialismo

O trabalho de Anouar Abdel Malek é sublido e subestimado na esquerda marxista dos Estados Unidos e da Europa Ocidental.

… persiste uma tradição, um hábito de pensar nos problemas em nome de outras pessoas*

- Anouar Abdel Malek

O trabalho de Anouar Abdel Malek é sublido e subestimado na esquerda marxista dos Estados Unidos e da Europa Ocidental. Eu mesmo não descobri o trabalho de Abdel Malek até que um dia folheei a biblioteca da Universidade de Glasgow enquanto completava meu mestrado. Encontrei o volume dois de sua Dialética Social intitulado Nação e Revolução e isso mudou a forma como vejo muitos aspectos da análise necessária para mudar o mundo para melhor.

Acredito que uma das incursões mais importantes de Abdel Malek seja sua concepção dos vários níveis em que a mais-valia é adquirida em diferentes contextos. Não apenas a mais-valia é extraída dos trabalhadores tanto nas formações capitalistas centrais quanto nas formações estatais periféricas em graus variados, mas uma mais-valia histórica é extraída e acumulada pelos estados capitalistas centrais. Essa mais-valia histórica é a acumulação da capacidade de reivindicar um manto civilizacional superior através do qual o mundo é analisado dentro e fora dos estados capitalistas centrais.

Aqui, quero analisar os efeitos dessa mais-valia histórica no que se refere a certos setores da esquerda ocidental, a saber, os socialistas democratas da América e outros elementos da esquerda amplamente social-democrata. Abdel Malek aponta a análise generalizada dentro da esquerda socialista euro-americana como um de seus principais problemas, como resultado dessa acumulação de mais-valia histórica. Vou me referir sistematicamente a três problemas que Abdel Malek atribui a esse segmento da esquerda. Em primeiro lugar, como mencionado, é a tendência para uma análise generalizada não adequada para a compreensão da geopolítica e do imperialismo. A segunda é uma tendência a considerações morais e éticas anteriores àquelas que podem ser vistas como realpolitik ou como Abdel Malek chama de “realismo político socialista”. Em terceiro lugar,

O primeiro problema é a tendência para uma análise generalizada e teórica da geopolítica e do imperialismo; “o pensamento socialista só pode se desenvolver a partir de uma posição nacional sobre o problema, e não de uma visão cosmopolita a priori sob a máscara do internacionalismo”. A questão do 'cosmopolitismo a priori' é uma que borbulha sob a superfície de muitos movimentos social-democratas e liberais no núcleo capitalista.

PRESIDENTE DO PAQUISTÃO DISSOLVE ASSEMBLEIA NACIONAL

O presidente do Paquistão anunciou a dissolução da Assembleia Nacional, a pedido do primeiro-ministro Imran Khan, que anteriormente escapou a uma moção de censura.

O presidente do Paquistão anunciou este domingo a dissolução da Assembleia Nacional, a pedido do primeiro-ministro Imran Khan, que anteriormente escapou a uma moção de censura.

“O presidente do Paquistão, Dr. Arif Alvi, aprovou o pedido do primeiro-ministro”, revelou o seu gabinete, em comunicado.

A dissolução conduzirá à convocação de eleições legislativas antecipadas no prazo de 90 dias.

Observador | Lusa

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