sexta-feira, 20 de maio de 2022

EUA absolvem-se de culpa no ataque na Síria que matou mulheres e crianças

#Traduzido em português do Brasil

Brett Wilkins* | em Global Research | Fonte: Common Dreams

“É a linha padrão do governo: erros foram cometidos, mas não houve irregularidades. Mas se os mesmos erros foram cometidos repetidamente por anos, alguém não deveria ter feito algo a respeito?”

Nenhum funcionário dos EUA será responsabilizado por um ataque aéreo de março de 2019 que matou dezenas de civis sírios, incluindo mulheres e crianças, disse o Pentágono na terça-feira ao anunciar que uma investigação interna sobre o massacre descobriu que nenhuma lei de guerra foi quebrada e que não havia cobertura. -up do incidente como alegado em uma exposição do New York Times .

Um resumo executivo de uma investigação confidencial liderada pelo general do Exército dos EUA Michael Garrett afirmou que “não ocorreram violações das regras de engajamento (ROE) ou da lei da guerra (LOW)” em conexão com o ataque de 18 de março de 2019 perto da cidade síria de Baghuz que, de acordo com uma avaliação inicial da batalha, matou cerca de 70 pessoas.

Ao constatar que “deficiências no cumprimento de políticas em vários níveis de comando levaram diretamente a vários atrasos na comunicação” das vítimas civis, e que “deficiências administrativas contribuíram para a impressão” de que o Pentágono não levou o incidente a sério, a investigação concluiu que havia “ nenhuma intenção maliciosa ou ilícita” pelos militares, e que não havia “nenhuma evidência” para apoiar as alegações de encobrimento.

Por que Nuland está se recusando a responder “perguntas difíceis”?

#Traduzido em português do Brasil

Slavisha Batko Milacic* | One World

As perguntas que os funcionários do Kremlin queriam fazer a Nuland eram bastante pragmáticas: por que esses estudos começaram, quem os supervisiona, por que os Estados Unidos estão estudando seriamente as cepas mais perigosas para os eslavos e o que eles querem em troca de classificar isso investigação perigosa?

Um novo membro da Duma do Estado, a câmara baixa do parlamento russo, pode esclarecer as verdadeiras causas do conflito russo-ucraniano. Como se viu, há coisas que os russos temiam ainda mais do que os ataques do exército ucraniano à Crimeia e Donbass!

Uma das questões mais prementes para a Rússia em suas tentativas de longa data de impedir a expansão da OTAN para o leste são os laboratórios biológicos dos EUA atualmente em funcionamento nas antigas repúblicas soviéticas. A mídia russa vem levantando repetidamente essa questão nos últimos cinco anos. E todo esse tempo os russos reuniram e publicaram mais e mais evidências de pesquisadores dos EUA trabalhando na Ucrânia, Geórgia, Moldávia e outros países estudando o efeito de certas cepas de doenças perigosas em grupos étnicos - eslavos e caucasianos que vivem na Rússia. No início de sua operação militar na Ucrânia, os russos, em uma rápida ofensiva, apreenderam vários laboratórios biológicos controlados pelos EUA e sua documentação. Isso foi adicionado à lista de perguntas de Moscou a Washington. A Rússia tem um bom sistema para combater epidemias, que se mostrou tão eficiente durante a recente situação da pandemia de Covid-19, desenvolvendo três vacinas eficazes em um curto período de tempo. No entanto, é precisamente por isso que Moscou leva tão a sério a ameaça de um possível uso de um novo tipo de arma bacteriológica - cepas de doenças que são particularmente perigosas para os eslavos, povos fino-úgricos, nativos do Cáucaso e outros grupos étnicos que habitam Rússia.

UNIDOS ATÉ À MORTE OU QUE A TURQUIA OS SEPARE – Artur Queiroz

 
Artur Queiroz*, Luanda

Um jurista doutorado, professor universitário, deus do Direito na terra prometida que é Portugal, disse, sem se rir, que os prisioneiros de guerra não podem ser exibidos, ninguém pode entrevistá-los sem a presença da Cruz Vermelha, convenções internacionais garantem-lhes um tratamento digno e humano. O mesmo iluminado, logo a seguir, comentou o julgamento de um militar russo, de 21 anos, que está a ser julgado em Kiev, enfiado numa gaiola e cercado de nazis armados até aos dentes. Um deles, todo vestido de negro, até tem o rosto tapado e exibe a sua arma com mira telescópica. 

Este prisioneiro de guerra pode ser exibido e julgado num pseudo tribunal de um país que o departamento de Estado dos EUA garante existir total subjugação do Poder Judicial ao Poder Político. Mas já foram revelados os rostos e os nomes de mais dois prisioneiros russos que, segundo os intrépidos repórteres portugueses, já assumiram a culpa e confessaram os seus crimes! Estes presos são julgados pelos seus carcereiros. Senhoras e senhores repórteres: Acham mesmo que aqueles desgraçados estão em condições de reclamar inocência? Por favor, se não são capazes de dignificar o jornalismo, pelo menos portem-se como seres humanos e não como macacos amestrados no circo montado pelo Pentágono, a CIA e os chefes da OTAN (ou NATO).

A Cruz Vermelha Internacional disse hoje que já registou centenas de prisioneiros de guerra ucranianos sob custódia da Federação Russa. A mesma prestimosa instituição, até hoje, nada disse sobre os prisioneiros de guerra da Federação Russa na Ucrânia. E nem uma palavra sobre aquela farsa que decorre no “tribunal” de Kiev. 

A ONU também está em silêncio. Nem sequer questiona o processo. Um militar da federação Russa terá disparado contra um civil e uns dias depois está a responder ante os juízes. Provas? Aquelas que a PIDE do Zelensky arranjou. Contrataram uma senhora para declarar que viu o soldado disparar! E basta. Como houve uma confissão, está tudo resolvido. Esta é a democracia deles todos, de Helsínquia a Washington, de Kiev a Lisboa, de Paris a Londres, de Madrid a Berlim.

O presidente Putin cometeu um erro capital. Pensava que ia dividir os 32 países da OTAN (ou NATO) mais os estados-membros da União Europeia. Enganou-se redondamente. Úrsula von der Leyen diz que a Ucrânia entra no cartel já amanhã. Charles Michel garante que a adesão começou ontem e termina depois de amanhã. O senhorito Josep Borrell leva ainda hoje o certificado da adesão a Kiev e entrega-o ao Zelensky. Todos unidos como betão.

O MUNDO À BEIRA DA GRANDE CRISE ALIMENTAR

#Traduzido em português do Brasil

Corporações associadas ao agronegócio dominaram a cadeia global da produção e comércio de comida. A teia está se esgarçando — exatamente como a das finanças, em 2008. O aumento da fome e inflação dos alimentos são o primeiro sintoma

George Monbiot* | Outras Palavras | Tradução: Antonio Martins

Nós últimos anos, os cientistas soaram, de forma frenética, um alarme que os governos recusaram-se a ouvir: o sistema alimentar global está começando a se parecer com o sistema financeiro às vésperas de 2008.

Se um colapso financeiro pode ser devastador para o bem-estar das sociedades, um colapso do sistema alimentar chega a ser inimaginável. Mas crescem as evidências de que algo vai muito mal. O atual aumento dos preços da comida é o sinal mais recente de instabilidade sistêmica.

Muitas pessoas presumem que a crise alimentar foi causada por uma combinação de pandemia com a invasão da Ucrânia. Embora sejam fatores importantes, eles apenas agravam problemas anteriores. Durante anos, pareceu que a fome estava em vias de extinção. O número de pessoas mal nutridas caiu de 811 milhões em 2005 para 607 milhões em 2014. Mas em 2015, a tendência começou a se inverter. A fome cresce desde então: chegou a 650 milhões em 2019 e voltou a 811 milhões em 2020. Este ano, é provável que os números sejam muito piores.

Agora, prepare-se para as notícias realmente ruins: tudo isso ocorreu num período de grande abundância. A produção global de alimentos avançou de modo estável durante mais de meio século, bem acima do crescimento populacional. No ano passado, a colheita global de trigo foi maior do que nunca. Espantosamente, o número de desnutridos começou a crescer exatamente quando os preços mundiais dos alimentos começaram a cair. Em 2014, quando havia menos pessoas famintas que em qualquer ano anterior, o índice global de preços da comida manteve-se em 115 pontos. Em 2015, ele caiu para 93 e permaneceu abaixo de 100 até 2021.

Ele só disparou nos últimos dois anos. A alta nos preços dos alimentos é hoje um grande motor da inflação em muitas partes do mundo. A comida está se tornando inacessível mesmo para muitas pessoas nos países ricos. O impacto em países mais pobres é muito pior.

Miopia do modo de guerra ocidental e a iminente revelação de grande incompetência

Russian Platform

Muito em breve haverá incompreensão e descrença generalizadas combinadas, pois a situação na Ucrânia prova ter uma face muito diferente do que o público ocidental foi informado.

Uma mentalidade geral de 'modo de guerra' prevaleceu no Ocidente por muitos anos, na verdade por quase duas décadas inteiras e o objeto do obscurecimento que o modo de guerra sempre acarreta foi a Rússia e seu presidente.

Essa mentalidade de modo de guerra estava funcionando em um nível relativamente baixo durante esse período em comparação com o que vimos em todo o mundo ocidental desde que a Rússia começou sua operação na Ucrânia em 24 de fevereiro. Desde então, tem consumido tudo.

Aqueles que continuaram a ter como certo que seus principais serviços de notícias estavam dando a eles um relato factual dos eventos na Ucrânia são aqueles que experimentarão o máximo de descrença e incompreensão nas próximas semanas.

O modo de guerra, para aqueles que não estão familiarizados com o termo, exige de todas as elites dentro de um país em guerra, e também da maioria dos membros do público (embora isso não seja tão possível agora como no passado) uma dedicação para comunicar apenas notícias sobre a nação ou seus aliados e apenas negatividade ou nenhum comentário sobre as ações do inimigo.

Assim, parece que aquela pequena e corajosa Ucrânia, com soldados magnificamente corajosos, corajosa e carismaticamente liderados por um presidente nobre e altruísta, vem vencendo o ogro russo.

Esposas ukronazis do Azov pedem a Deus o impossível. Cá se fazem, cá se pagam

O Papa recebe esposas do regimento Azov

Papa Francisco recebeu Julia Fedosiuk e Kateryna Prokopenko, duas banderistas ucranianas, esposas de combatentes do Regimento Azov. Elas estavam acompanhadas por um membro do grupo Voïna (Guerra) e porta-voz das Pussy Riots, o artista Piotr Verzilov.

O Papa rezou com seus convidados para que o Regimento Azov não se rendesse, mas que Deus o salvasse inspirando a criação de corredores humanitários para os soldados.

Existem três Igrejas Católicas ligadas a Roma na Ucrânia. Entre elas, a Igreja Greco-Católica Ucraniana que se envolveu com os banderistas e os nazis durante a Segunda Guerra Mundial incentivando o massacre das populações judaicas. Hoje em dia, ela representa 8% da população ucraniana. Durante toda a Guerra Fria, a Igreja Greco-Católica Ucraniana juntou-se ao Bloco das Nações Anti-Bolcheviques (ABN). Os Soviéticos tentaram sancionar seus prelados e colocar os seus fieis na Igreja Ortodoxa. Durante a dissolução da URSS, o Vaticano, muito embaraçado, tentou várias soluções antes de finalmente reconhecer os « uniatas ».

O Papa Francisco havia, inicialmente, anunciado que consagraria a Ucrânia e a Rússia ao Imaculado Coração da Virgem Maria, de acordo com o desejo dos videntes de Fátima (1917). Depois, mudou de ideias quando percebeu que esse acto iria justificar para muitos uma cruzada contra a Rússia. Então, consagrou o mundo inteiro ao Coração da Virgem.

Voltairenet.org | Tradução Alva

*Título PG

António Guterres apela ao levantamento do embargo aos fertilizantes russos

Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu o levantamento imediato do embargo ocidental contra os fertilizantes russos. 

Com efeito, a Rússia é o maior produtor de fertilizantes do mundo. A penúria na matéria faz-se já sentir na agricultura mundial. Se continuar, ela provocará uma queda drástica da produção alimentar e rapidamente fome em muitos países, nomeadamente em África.

O Wall Street Journal indicou, em 16 de Maio, que o levantamento deste embargo poderá ser negociado em troca da autorização de exportação de cereais da Ucrânia via portos do Mar de Azov e do Mar Negro. Mas, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, explicou que se a Rússia autorizasse navios comerciais a cruzar a zona de guerra, isso não resolveria o problema porque o Exército ucraniano e os Ocidentais instalaram muitas minas navais para prevenir um desembarque russo. A navegação tornou-se aí extremamente perigosa.

Voltairenet.org | Tradução Alva

RÚSSIA: DESGLOBALIZAR E O RETORNAR À SOBERANIA

– Parlamento sistematiza o processo
– Ideologia atlantista está em causa

Karine Bechet-Golovko [*]

A Rússia continua a por em causa a validade a priori de todo o seu empenhamento no mundo global, questão que era impensável levantar há poucas semanas atrás. O Parlamento fará um balanço das convenções internacionais de que a Rússia é parte e irá analisa-las individualmente para ver se é apropriado mantê-las. Trata-se de uma tomada de controlo soberana que está a ter lugar diante dos nossos olhos.

O deputado russo Piotr Tolstoï anunciou no seu canal no Telegram que o Ministério russo dos Negócios Estrangeiros solicitou à Duma que analisasse a lista das convenções internacionais ratificadas pela Rússia. Houve 1342 nestes últimos dez anos.

Não se trata de analisar formalmente o que foi assinado e ratificado, mas sim de analisar para cada ato a sua atualidade e o interesse que apresenta para o país. Este último ponto é particularmente subjetivo e dependerá da orientação ideológica de cada membro do parlamento, o que promete belos debates. Em qualquer caso, a reflexão está lançada e o carácter a priori benéfico da inclusão da Rússia na ordem mundial, que antes estava fora de questão, já não é finalmente um tabu. Isto põe fim à presunção de que toda a participação, em si mesma, é intrinsecamente boa.

Com esta diligência, a Rússia está a recuperar o controlo da sua soberania, uma vez que está a retomar o controlo do conteúdo da sua ordem jurídica. De facto, como salienta Tolstoï, isto é tanto mais importante quanto muitos destes atos internacionais têm incidências diretas sobre o conteúdo da legislação russa. Assim, os comités relevantes da Duma terão de analisar a legislação nacional correspondente.

Isto faz parte do processo de desglobalização institucional lançado na Rússia desde que este país decidiu reagir e defender os seus interesses contra as repetidas agressões ucranianas.

"Além disso, somos confrontados com a tarefa de avaliar a oportunidade da presença da Rússia em organismos supranacionais e organizações internacionais. Já nos retirámos do Conselho da Europa e em Abril o Presidente da Duma, Vyacheslav Viktorovich Volodin, encarregou as comissões competentes de estudar com peritos a questão da adequação da presença da Rússia na OMC, na OMS e no FMI, uma vez que todas estas organizações já violaram as suas próprias regras em relação ao nosso país".

Através dos processos que se desenvolvem na Rússia nestas últimas semanas, pode-se apreciar a dimensão ideológica e civilizacional do combate que hoje na Ucrânia se trava contra o atlantismo.

19/Maio/2022

Ver também:

  The Last World War – The U.S. to move and lost , de Sergei Glazyev (para descarregar o livro clique com o botão direito do rato e faça Save As..., 512 p., 4621 kB).

[*] Jurista, francesa.

O original encontra-se em russiepolitics.blogspot.com/2022/05/russie-le-parlement-systematise-le.html

Este artigo encontra-se em resistir.info

Portugal covidado| OS NÚMEROS QUE NINGUÉM SABE

Miguel Guedes* | Jornal de Notícias | opinião

Os exercícios de adivinhação sucedem-se. Se há momento evidente em que os números de infecções com covid não só não são exactos, como estão muitíssimo abaixo da realidade, é este.

Curiosamente, como no passado, não assistimos ao desfile de negacionistas ou de elementares agentes da iniciativa económico-liberal a contestar números e percentagens. Agora, quando os números são mera numerologia ou uma espécie de ciência oculta, a desobrigatoriedade das máscaras em espaços fechados faz o seu serviço e deixa auto-satisfeitos e felizes os arautos da falta de empatia. É só mais uma gripezinha, dizem. E será. Quando for. Entretanto, os números da mortalidade continuam altos, a pressão hospitalar aumenta, muitos dos serviços médicos têm boa parte dos seus profissionais doentes e sem poder trabalhar, sectores económicos (como a restauração) pedem o regresso das máscaras nos seus espaços, o almirante Gouveia e Melo diz-se disponível para uma nova "task force", o país assiste sem mexer a uma explosão de novos casos todos os dias. Para aqueles que se convenceram que o "novo normal" já tinha chegado, está mesmo tudo normal. Para alguns, basta não sentirem uma máscara na cara para tudo estar bem. Para outros, basta que não se fale em vacinas e novas doses. Como estaríamos, agora, se o anterior Governo minoritário de António Costa se comportasse como o novo Governo maioritário de António Costa?

A ausência de reacção de Marta Temido ao aumento exponencial de infecções é um acto político e não de saúde pública. Contrasta em absoluto com os cuidados apurados (e, em determinados momentos, até excessivos) que revelou no passado. Perante os números actuais, já é difícil compreender que o abandono das máscaras em espaços fechados com grande concentração de pessoas tenha sido mantido até agora, sem um piscar de olhos. Mas é inaceitável este entendimento, quando se suspeita que a esmagadora maioria dos novos casos de covid nem sequer consta dos números oficiais, já que boa parte das pessoas - sobretudo à custa da extraordinária adesão às vacinas - apresenta sintomas ligeiros ou se encontra assintomática, não se declarando oficialmente com covid. A gravidade da doença é, obviamente, menor mas a transmissibilidade aumenta. A linha SNS24 está a rebentar pelas costuras, mas só não explode porque a maioria das pessoas nem sequer liga.

Portugal abandonou a maioria das restrições em Fevereiro e deixou de considerar a máscara como obrigatória quando a mortalidade estava acima do limiar de 20 por milhão de habitantes a 14 dias, como definido pelo Centro Europeu de Controlo e Prevenção de Doenças (ECDC). Este ano, temos cerca de 20 vezes mais casos e quase 5 vezes mais óbitos do que no mesmo período do ano passado (Abril assistiu a cinco vezes mais mortes do que em Abril de 2021). A taxa de letalidade é menor mas continua a morrer muita gente. Demasiada gente. Não são necessários isolamentos, nem a economia tem de fechar para que haja coragem de voltar atrás, maior contenção e alguma empatia.

O autor escreve segundo a antiga ortografia

*Músico e jurista

PORQUE DGS E GOVERNO SE ATRASAM SEMPRE NAS MEDIDAS ANTI-COVID?

Há cidadãos do mundoque perguntam e inquietam-se sobre (no caso de Portugal) porque será que a DGS e o governo se atrasam sempre perante as novas várias fases do aumento da incidência da pandemia covid-19. Há os que consideram que se assim não fosse existiriam muito menos contágios e muito menos mortes de portadores de saúdes fragilizadas e de idosos. 

Diz-se por aí que exatamente pelos atrasos e as medidas avulsas “o covid dá jeito” que é motivo de poupança para os governos e fazem-se contas às poupanças dos que morrem e que assim deixam de receber as suas reformas, pensões e subsídios, além de não darem despesas nos cuidados de saúde pelas suas fragilidades e velhices.

Pergunta-se (perguntar não ofende) se o Estado reage com atraso nas medidas anticovid 19 por isso e quanto poupará em reformas pensões e subsídios graças ao vírus matar sem se fartar os mais vulneráveis, idosos e doentes? Na conversa, em cafés e restaurantes, há os que se entretêm a fazer estimativas. Chegam aos muitos milhões de euros… Claro que nunca acertam. Que desconfiança macabra e sem nexo. É, não é?

Perguntemos então se há quem saiba sobre estas alegadas poupanças e o jeito que o covid 19 está a dar jeito nesse aspeto. Não há contas certas? Não há informação? Não há intenção de matar velhos e fragilizados? Não existe nenhuma abominável trama?

Esperemos que as contas um dia apareçam e sejam certas para se acabar com as conversas de má-língua, com as teotias de conspiração.

Os portugueses gostariam de contas certas. Decerto que os povos de todo o mundo também.

Entretanto, sem grande esforço recorremos a medidas avulso anunciadas nesta sexta vaga covid 19 em Portugal. Títilos do Jornal de Notícias, para cunsultar… Só por curiosidade.

Pergunta-se se afinal nas escolas a mascara e o álcool gel passa a ser medida obrigatória e cívica de proteção. É que as crianças ao serem ali contagiadas levam para casa, para pais, irmãos e avós, o vírus. Ora, os avós - os mais afetados pelo vírus mortal - por mais cuidados que tenham acabam por ser contagiados pelos netos/as. Raciocínio certo ou errado?

A DGS e o governo, os sábios, estão sempre realmente atrasados nas medidas de proteção ao covid 19?

Como diria Gueterres: “É uma questão de fazerem as contas…” Ai estas teorias da conspiração.

Já agora: porque os números sobre a pandemia (contágios, mortes, etc) passaram a ser semanais? E têm a certeza de que fazem as contas certas e são as que realmente divulgam? Parece que não...

A seguir as ligações sobre o assunto no JN. Mas existem muitas mais. É uma questão de pesquisarem:

Covid-19 - Graça Freitas recomenda uso de máscara em espaços fechados ou com muita gente

Máscara volta a ser obrigatória em termas e consultórios dentários

Máscara volta a ser obrigatória em termas e consultórios dentários

Pandemia - DGS passa a contar reinfeções e acrescenta mais de 200 mil casos

Pandemia

UE vai reconhecer covid-19 como doença profissional na Saúde

REDAÇÃO PG

VIVA TIMOR-LESTE! O SOFRIDO E ABENEGADO POVO DE TIMOR-LESTE!

José Ramos-Horta venceu as eleições presidenciais em Timor-Leste. Ontem tomou posse e voltou a sentar-se na cadeira da presidência. Houve tomada de posse e festa da rija à moda de Timor-Leste em Tasi-Tolo, os "três mares" nos arredores de Díli, a capital. No Diário de Notícias podemos saber sobre essa parte de pompa e circunstância, assim como apreciar as imagens de António Cotrim e de António Dasiparu, que acompanham o texto Diário de Notícias - Lusa no reporte do acontecimento.

Também foram comemorados os 20 anos da restauração da independência do país, que depois deram origem à invasão e ocupação por parte dos militares assassinos da Indonésia. Que por ali se mantiveram ocupados e entretidos a chacinar timorenses e até jornalistas australianos (e mais que apanhassem). Tudo graças ap amen do do presidente Ford e o secretário de estado dos EUA Henry Kissinger, acusado de milhentos crimes de guerra por todo o mundo - não só em Timor-Leste. Curiosamente o José Ramos-Horta e outros dos ocupantes dos atuais "poleiros dos poderes" agradecem aos EUA não se sabe bem o quê. Assim como agradecem a Portugal, que colonizou e ocupou Timor durante séculos e para lá degredavam os antifascistas, antisalazaristas e anticolonialistas que se portavam mal cá pela chamada Metrópole. Está provado que há timorenses que padecem de um síndroma incurável e agradecem aos carrascos por ali terem exercido as suas desumanidades e a força bruta do colonialismo e do fascismo. O neocolonialismo espreita em cada esquina das ruas de Díli e de outras cidades, vilas e aldeias de Timor-Leste. É o que se tem visto e sentido durante estes 20 anos passados de independência 'ma non tropo'. Assim como se vêem as desigualdades que florescem no país. A pobreza extrema é rainha. A vergonha está ausente ou acachapada sobre o peso do fausto de uns quantos eleitos e não eleitos. O neocolonialismo, a corrupção, as desigualdades e as missas prevalecem a par da miséria ou quase-miséria que se vê pelo país... Timor-Leste, mais um país para um dia fazer chegar a justiça e a democracia de facto. O neoliberalismo desenfreado singra por todo o mundo (por quase todo). É a antecâmara do nazi-fascismo. O Zé (Ramos-Horta) sabia isso, ele e outros mais. Esqueceram? Esqueceu ou acomodou-se? Não por acaso puseram-no quase morto...

Entretanto Marcelo Rebelo de Sousa, PR em Portugal, o "abracinhos", foi (ainda está?) a Timor-Leste. Convidado a estar presente nas comemorações e tomada de posse, etc. Repara-se numa foto mais em baixo, entre outras, rodeado de criancinhas timorenses... Vão lá buscar aos arquivos e reparem se não há iguais nos tempos do colonialismo declarado sem vergonhas (descarados aqueles fascistas). É o que temos (festa, canasta e boa comidinha...), A vida dá muitas voltas. Oh se dá. Mas não para os íntegros. Não para os que sabem que a avareza e a ganância invadem com o 'pecado' da gula total muitos e bons líderes, quase todos.

A seguir. Imagens e algumas tranches do dito no Diário de Notícias. O convite para irem ao DN está feito.

Bom dia. E VIVA TIMOR-LESTE! O SOFRIDO E ABENEGADO POVO DE TIMOR-LESTE! (PG)


ELES TÊM COMIDO QUASE TUDO *

"No discurso que proferiu depois de tomar posse, Ramos-Horta pediu um esforço conjunto "nos próximos cinco a dez anos" nas "prioridades nacionais incontornáveis", como a educação e a saúde, tendo uma atenção especial à juventude. "É através do nosso investimento nos nossos jovens, o futuro de Timor-Leste, que podemos garantir o desenvolvimento, a estabilidade e a unidade da nossa nação para todas as nossas comunidades", disse.

Ramos-Horta, de 72 anos, considerou essencial tomar-se medidas em áreas como a agricultura, segurança alimentar, nutrição e água potável para garantir a "soberania total". Em declarações à TSF antes da cerimónia, disse que é "inaceitável" e sem justificação a taxa de subnutrição infantil, assim como a pobreza extrema, que atinge 40% da população." - DN


Acima, o discurso que comporta algumas verdades retumbantes. Haverá ações? Difícil. A seita....

O APOIO DOS EUA... POIS *

“Ramos-Horta saudou o apoio dado pelos EUA desde a restauração da independência e sublinhou a importância do programa de 400 milhões de dólares da Millennium Challenge Corporation, que vai ser assinado em breve, que incide nas áreas da saúde e educação. Em termos regionais, disse que a Indonésia, Austrália, Nova Zelândia e o sudeste asiático "devem estar no topo" da agenda nacional.” - DN


Abracinhos... e neocolonialismo espontâneo e simpático. Onde está o Taur? Pois...

LAÇOS SECULARES, LONGOS SÉCULOS DE EXPLORAÇÃO COLONIAL *

“Reconheceu ainda a solidariedade dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e destacou os "laços seculares" e "o mais profundo afeto" da relação com Portugal, "um verdadeiro amigo, solidário, generoso e persistente, em todos os momentos difíceis". E depois dirigiu-se ao chefe de Estado: "Eterna amizade e gratidão, amigo Presidente Marcelo", disse.”  - DN


Vá. Disciplinados, meninos. Disciplinados. São da Escola Portuguesa? Pois, estão melhor alimentados... A fome abunda pelo país meia-ilha... Chamam-lhe subnutrição com medo do nome real? Mas resolver... fazem quase nada além de caridadezinha, às vezes, sem quererem saber que o povo timorense até sabe pescar e muito mais. Sabe o que os engravatados na maior parte dos casos não sabem, Andam distraídos a aprender a roubar e etc. Ops!

TIMOR-LESTE CONTINUA REPLETO DE CHAGAS… ENORMES FERIDAS *

Disse Marcelo: Mundo "aprendeu com Timor-Leste" a "sarar as feridas" em "nome da paz" dlvr.it/SQjxbF Em www.TSF.pt

* REDAÇÃO PG

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