sexta-feira, 1 de julho de 2022

MARES DE GUERRA E MAR DE PAZ

APONTAMENTO A 29 DE JUNHO DE 2022, UM DIA DE CONTRASTES

Martinho Júnior, Luanda

No mesmo dia que em Madrid se iniciou a cúpula da NATO dilatada, cínica, arrogante e inescrupulosa nos seus limites leste europeus, marcada pelo vínculo da sua força-tarefa ukronazi mobilizada para a agressão de há 8 anos a esta parte em função do golpe Euro Maidan, na capital do Turquemenistão, Ashgabade, realizou-se a VIª Cimeira dos Países limítrofes ao Mar Cáspio, garante de paz e prosperidade a ocidente da Ásia Central e vectora das Novas Rotas da Seda para dentro da Ásia Central e Médio Oriente Alargado, em direcção ao Índico, Cáucaso, Mediterrâneo Oriental e Mar Negro.

O contraste é por demais evidente: 

. Na Cimeira da NATO para além da depressiva evolução da situação na Ucrânia, a ordem do dia entre ouras coisas marcou o anúncio do aumento de efectivos “ultramarinos” estado-unidenses estacionados na Europa, as sonoras declarações de unidade em torno da provocadora Lituânia enquanto peão na implementação do isolamento de Kaliningrado e a inclusão das até então neutras Suécia e Finlândia, após as conversações com a Turquia, garantindo que em seus territórios será feita a neutralização do PKK, o Partido dos Trabalhadores da Turquia, que galvaniza a rebelião curda;

. Na Cimeira de Ashgabade, os cinco componentes que regem processos comuns de actividades no Cáspio e no seu entorno (Cazaquistão, Turquemenistão, Irão, Azerbeijão e Rússia), na sua VIª Cúpula vão aprofundar os relacionamentos de toda a ordem inerentes à Nova Rota da Seda, bilateral e multilateralmente e garantir ainda mais a segurança de toda essa vasta região e suas circundantes, ainda sob o efeito traumático de 20 anos de presença dos Estados Unidos e da NATO no Afeganistão, que deixou um rasto de miséria, degradação, morte e fome.

A leste a multilateralidade assumida garante a paz, a segurança, a cooperação e a construção dum futuro melhor em torno do Mar Cáspio e a oeste o Pentágono e a NATO que duma forma geral garantem a agressão, o ódio, a exclusão, as tensões e os conflitos em torno dos Mares Negro, Báltico e na porta ocidental do Ártico, assim como em todas as regiões que lhes são periféricas!

Angola | A IMENSA FRAUDE -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

A UNITA tem um problema insanável com a democracia e os seus dirigentes não querem aprender a viver segundo as regras democráticas. Jonas Savimbi entrou na cena política com o rótulo de maoista mas rapidamente se rendeu aos fascistas de Lisboa e juntou as suas armas às das tropas de ocupação. Escreveu cartas aos chefes militares portugueses garantindo o seu apoio incondicional ao colonialismo.

O regime de Lisboa caiu e Jonas Savimbi apanhou o comboio do general Spínola, defendendo, logo em Maio de 1974, o federalismo porque “os angolanos não estão preparados para a independência”. O seu mentor foi corrido do governo e Savimbi não perdeu tempo. Tornou-se o primeiro apoiante da Independência Branca fazendo o papel do Chefe Buthelezi dos colonos ricos. O almirante Rosa Coutinho desfez a conspiração contra a maioria negra e Jonas Savimbi caiu nos braços do regime de apartheid. Sempre contra o Povo Angolano. 

As primeiras eleições multipartidárias, em 1992, revelaram uma face mais sinistra da direcção da UNITA e de Jonas Savimbi. Confirmada a derrota eleitoral do Galo Negro, mandou sair dos seus esconderijos milhares de homens armados até aos dentes e tentou tomar o poder pela força. Por pouco mataram a democracia ainda no ovo. Mas mataram milhares de angolanas e angolanos indefesos. Sempre, sempre, contra o regime democrático e o Povo Angolano.

O fim de Jonas Savimbi, em 2002, abriu caminho à direcção da UNITA para abandonar o belicismo e a ditadura, abraçando, finalmente, a democracia. Rapidamente se percebeu que a nova direcção nos ia brindar com mais do mesmo. De tal forma que Isaías Samakuva e os outros partidos do Governo de Unidade e Reconciliação Nacional (GURN) debandaram e exigiram eleições. A UNITA teve uma votação próxima dos dez por cento e os outros partidos averbaram votações residuais. Tão baixas, que alguns foram extintos por falta de votos.

Joe Biden dá o pontapé de saída para o "Angola Energia 2025"

Angola ingressa no grupo de países que investem na produção de energia renovável, após o anúncio de um empréstimo financeiro avaliado em dois mil milhões de dólares do Governo norte-americano.

Os Estados Unidos da América vão criar um plano de empréstimo direto para Angola na ordem dos 2 mil milhões de dólares norte-americanos no sentido de ajudar o país a alcançar as suas metas no domínio das energias renováveis.

O anúncio foi feito por Joe Biden, Presidente norte-americano, durante uma conferência de imprensa na abertura da Cimeira do G7, que decorreu, durante os dias 26, 27 e 28 do último mês, na Alemanha.  

EUA e Angola unidos pelo ambiente

A decisão foi recebida com júbilo pelo Governo de Angola e abre uma nova perspetiva nas relações comerciais entre os dois países. 

O diretor nacional para Alterações Climáticas de Angola, Giza Gaspar Martins, enfatizou a importância da linha de crédito concedida por Washington, através do seu Banco de Importação e Exportação, para transformar o modelo energético do país.

"A energia fotovoltaica é uma energia que contribui para a melhoria da nossa matriz energética, tornando-a também mais verde", comentou.

Angola | Divagações e Agradecimentos -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

O Presidente João Lourenço disse na entrevista à RTP, que o líder da Oposição não é entrevistado pelos Media públicos porque não quer. Se todas e todos os dirigentes do seu partido falam quando querem e dizem o que pensam não faz sentido silenciar o chefe. Sendo ele mentiroso compulsivo, impôs a mentira como norma no seio do Galo Negro. O problema é que as falsidades se abatem sobre o sector da comunicação social e têm repercussão directa no trabalho dos jornalistas.

A Liberdade de Imprensa vive em permanente ameaça nos países onde o poder político está submetido ao poder económico, como é o caso da União Europeia e Estados Unidos da América (EUA). Foi nestes grandes blocos que nasceram as “Redacções Únicas” suportadas pelo pensamento amestrado, manipulado ou simplesmente castrado por mensagens informativas falsificadas e contaminadas pelo entretenimento, veiculado no Audiovisual e que carrega fortemente nas tintas da estupidificação da pessoa humana.

O domínio das autoestradas da Informação permite dominar o mundo. É assim desde que agências noticiosas foram instituídas como grandes centrais de intoxicação ideológica, trabalhando em rede, no triângulo constituído por Washington, Londres e Paris. Depois a rede foi alargada a outros subprodutos informativos e hoje atinge até pequenos países sem expressão económica ou demográfica, como é o caso de Portugal.

O sector público da Comunicação Social não existe por acaso e muito menos por vontade dos seus profissionais. É uma opção do Estado Angolano e acaba quando os titulares dos órgãos de soberania com poderes para tal, assim o decidam. Pelos exemplos que conheço noutros países democráticos, sou a favor da actual situação, porque é fundamental para os consumidores. 

Hoje o sector empresarial do Estado da Comunicação Social em Angola é o último reduto da Liberdade de Imprensa. Os órgãos de informação públicos têm um nível técnico e profissional aceitável, ao contrário do que acontece nos privados, que representam poderes instalados sem a legitimidade do voto popular. Isto é indiscutível. As direcções dos órgãos públicos são nomeadas pelo Executivo, que é suportado por uma maioria qualificada na Assembleia Nacional. 

Família de ex-PR angolano confirma quadro clínico "crítico" e pede privacidade

José Eduardo dos Santos está internado em Barcelona. Filhos agradecem todas as mensagens de carinho, apoio e as orações.

A família de José Eduardo dos Santos pediu esta sexta-feira respeito pela sua privacidade num momento em que se mantém "crítico e delicado" o quadro clínico do antigo chefe de Estado angolano.

"A família do engenheiro José Eduardo dos Santos, que agradece todas as mensagens de carinho, apoio e as orações que tem recebido, solicita que, neste momento tão difícil, seja respeitada a sua privacidade", refere um comunicado enviado à agência Lusa em nome da família.

Os filhos agradecem "o reconhecimento, o alto grau de estima, o interesse expressado pela sua saúde e bem-estar, bem como a importância histórica que muitos angolanos e africanos reconhecem ao engenheiro José Eduardo dos Santos (ex-presidente da República de Angola)", mas referem que o momento é sensível.

Portugal | Costa controla candidato à sucessão no PS mantendo-o no Governo

Anúncio do ministro das Infraestruturas provoca a mais grave crise interna na governação desde que António Costa é primeiro-ministro. Chefe do Governo só avança agora depois de acordo com PSD.

Lisboa adormeceu na quarta-feira com a perspetiva de ter três aeroportos (Portela agora, Montijo daqui a quatro anos e finalmente Alcochete, definitivamente, a partir de 2036) e ficou ontem outra vez com apenas o que existe, esgotado e (de novo) sem nenhuma solução. Pelo meio, desenvolveu-se uma incrível sucessão de notícias, numa crise interna no Governo sem igual nos sete anos que António Costa já leva como primeiro-ministro (PM) - e inimaginável, governando com maioria absoluta.

Tudo começou na quarta-feira, quando o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, decidiu anunciar a nova solução do Governo para resolver o problema do esgotamento do aeroporto da Portela: uma estrutura provisória a montar no Montijo até 2026 e uma definitiva em Alcochete até 2036, desativando-se então a Portela.

O anúncio foi feito pelo ministro num encontro com jornalistas e depois em entrevistas à RTP e à SIC. E tudo sem consultar o primeiro-ministro (foi o que este disse) e assumidamente sem informar previamente o Presidente da República, porque "não tem de o informar de tudo". Pedro Nuno Santos fez também questão de, nesse anúncio, descartar algo que o PM tem sempre considerado essencial: a necessidade de qualquer decisão de futuro só ser tomada depois de um acordo com o PSD. Segundo argumentou, o futuro líder do partido, Luís Montenegro, já se tinha "posto fora" de uma solução e "nós temos de decidir, acabou!"

NOVO AEROPORTO DE LISBOA, QUAL É A PRESSA?

Recorde-se que há 53 anos, a 29 de Janeiro de 1969, o Diário de Notícias destacava na primeira página: «Tudo o parece indicar... O futuro aeroporto internacional de Lisboa deve ficar a 40 quilómetros da capital».

A verdade é que a dureza da realidade nos mostra, nomeadamente através do imbróglio governamental que está criado, que vai continuar por concretizar a construção do novo aeroporto, uma decisão tomada há mais de 50 anos, mas que diferentes interesses privados têm adiado. No caso concreto, a ANA, que foi privatizada e é gerida pelos franceses da VINCI, recusa-se a retirar o aeroporto do interior da cidade de Lisboa e mostra um absoluto desinteresse pela construção de um novo aeroporto.  

A decisão anunciada por Pedro Nuno Santos e já revogada por António Costa, de avançar com a construção do Aeroporto do Montijo em 2023, ao mesmo tempo que prosseguem as obras de modernização na Portela, e de encerrar estas duas estruturas após a construção do novo aeroporto no Campo de Tiro em Alcochete, mostra que o Governo vai continuar a adiar a construção de um novo aeroporto. Isto é, ao anunciar que no futuro vai construir o aeroporto em Alcochete, mas avançando no imediato com a construção no Montijo e a modernização do Aeroporto Humberto Delgado, o Governo mantém os interesses nacionais subalternizados aos interesses da ANA/VINCI, num processo que a ser levado por diante implicaria o desperdício de centenas de milhões de euros que deveriam ser canalizados imediatamente para a construção faseada do novo aeroporto de Lisboa no Campo de Tiro em Alcochete.

Nas recentes audições realizadas na Comissão Parlamentar de Economia, Obras Públicas e Habitação, que envolveram o LNEC, a Plataforma Cívica «Aeroporto BA-6 Montijo Não!», as ordens dos Engenheiros e dos Economistas, foi consensual a solução da construção faseada do novo aeroporto de Lisboa no Campo de Tiro em Alcochete. Aliás, o ex-presidente da Ordem dos Engenheiros, Carlos Matias Ramos, que também foi ouvido, arrasou a solução do Montijo, sublinhando tratar-se de uma tentativa da Vinci para «enfiar a martelo» um aeroporto num espaço que, do ponto de vista da engenharia, é inviável.

Entretanto, como o Grupo Parlamentar do PCP requereu, com carácter de urgência, a audição do ministro das Infraestruturas na Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação, fica a expectativa de termos, por um lado, mais esclarecimentos sobre o futuro do novo aeroporto de Lisboa e, por outro, vermos desatado o nó deste imbróglio governamental entre o ministro e o primeiro-ministro.

AbrilAbril | editorial | Imagem: Tiago Petinga / Lusa

Portugal | O ENTENDIMENTO - aviões ao ar!

Henrique Monteiro | Henricartoon

ARMAS FORNECIDAS PELOS EUA/UE À UCRÂNIA... QUE AS VENDE AO DESBARATO

RÚSSIA RECUPEROU DUAS ARMAS AUTOPROPULSADAS CAESAR FRANCESAS REVENDIDAS PELA UCRÂNIA

#Traduzido em português do Brasil 

Confirmando os rumores que circulavam há vários dias, o canal Telegram Rybar e fontes militares francesas confirmaram que duas armas autopropulsadas Caesar francesas fornecidas por Paris à Ucrânia foram revendidas por esta última, e que acabaram na Rússia, onde estão atualmente. sendo despojado.

Em 20 de junho de 2022, o advogado francês Régis de Castelnau publicou um post no Twitter anunciando que a Rússia havia colocado as mãos em duas armas autopropulsadas Caesar que a França havia fornecido à Ucrânia.

A princípio a informação parecia muito grande, e não houve confirmação, até 23 de junho, quando a empresa Uralvagonzavod citada no tweet de Régis de Castelnau respondeu com sua conta oficial no canal Telegram do advogado francês.

«Bonjour, Monsieur Régis.
Veuillez transmettre nos remerciements au Président Macron pour le don des canons automoteurs.
Ce materiel n'est bien sûr pas tip top… pas comme notre MSTA-S !
Mais néanmoins, il sera utile. Envoyez-en plus – nous le s démonterons»

UCRÂNIA NA UNIÃO EUROPEIA E NA NATO?

Konrad Rękas* | One World

A OTAN nunca foi um pacto de defesa, mas agora atua abertamente como um órgão do complexo militar anglo-saxão interessado na Terceira Guerra Mundial.

#Traduzido em português do Brasil

O estatuto de candidato à adesão à União Europeia talvez não seja actualmente o maior dos problemas da Ucrânia, mas também certamente não é motivo de alegria para os ucranianos comuns. Na prática, a associação com a UE e depois o período de candidatura são por vezes mais importantes – e destrutivos – do que a adesão final. Este é um momento em que ocorrem as mudanças mais importantes na economia do país aspirante e, geralmente, após a absorção final, não há mais nada para proteger ou participar da chamada política econômica comum . Isso é confirmado pela experiência dos membros da Europa Central da UE condenados à perifericidade.

Duas Europas

No entanto, a Ucrânia tem alguma chance de aderir às estruturas europeias e, em caso afirmativo... quais e como? Bem, o mais simples é a situação da Ucrânia Ocidental (ou seja, as antigas fronteiras polonesas). Essa área pode tornar-se parte da UE simplesmente em efeito da união proposta em voz alta com a Polônia. No entanto, esta parte é economicamente subdesenvolvida, menos atraente para o Ocidente. Portanto, o objetivo é obter mais tempo para aproveitar os recursos agrícolas e energéticos da Ucrânia Central. Especialmente os anglo-saxões ordenam que Kiev prolongue a luta para que o potencial ucraniano, o setor de energia e a terra possam ser explorados por mais tempo. Embora, finalmente, os ucranianos devam estar cientes de que a questão de uma maior integração europeia, também com a sua participação, é mais do que duvidosa quando a Europa está cada vez mais dividida em dois blocos.  Os países da antiga Comunidade do Carvão e do Aço, depois a CEE e agora principalmente a zona do euro – sob a égide da Alemanha e da França aceleram e aprofundam a criação de um único estado federal europeu. Ao mesmo tempo, sob a liderança britânica, há tentativas visíveis de retirar da UE pelo menos alguns países da Europa Central, incluindo a Polônia e os Estados Bálticos. Claro que esta operação não é fornecida em fins econômicos, apenas militares e políticos. Afinal, ninguém permitiria que os ucranianos aderissem à zona desenvolvida de estreita integração, de modo que só podem contar com uma união britânica com a Polônia, Lituânia e Romênia, o que significa partilha permanente da pobreza comum e da guerra eterna.

A OTAN expande-se, respondendo à guerra causada pela expansão da OTAN

Caitlin Johnstone* | CaitlinJohnstone.com | em Consortium News

Na mesma cúpula da OTAN, o presidente Biden anunciou planos para aumentar a presença militar dos EUA na Europa em resposta à guerra na Ucrânia, escreve Caitlin Johnstone.

#Traduzido em português do Brasil

O presidente da Turquia, Erdogan,  retirou oficialmente  a objeção de Ancara à adição da Finlândia e da Suécia à adesão à OTAN, com os três países  assinando um memorando trilateral  em uma cúpula da OTAN em Madri.

A remoção da objeção de Erdogan  teria sido  obtida por meio de concessões natsec significativas das outras duas nações, em grande parte voltadas para facilitar o conflito em andamento da Turquia com facções curdas regionais, e remove o obstáculo final para a Finlândia e a Suécia iniciarem o processo de se tornarem membros da OTAN. A adição da Finlândia  mais que dobrará  o tamanho da fronteira direta da OTAN com a Rússia, uma grande preocupação de segurança nacional para Moscou.

“Suécia e Finlândia agiram rapidamente para se candidatar à OTAN após a invasão da Ucrânia pela Rússia, revertendo décadas de política de segurança e abrindo as portas para a nona expansão da aliança desde 1949”,  relata Axios .

O GRANDE OESTE BRANCO VISA ESMAGAR ESLAVOS E CHINESES

#Traduzido em português do Brasil

“E o que é digno de nota é que, enquanto a América alimentava a guerra com avareza com sua indústria e intervinha com avareza para ajudar a esmagar um concorrente provável e perigoso, ela manteve uma reputação de pacifismo. Este é um dos paradoxos mais interessantes, uma das piadas mais curiosas da história – piadas das quais não tiramos e não extraímos muita alegria. O imperialismo americano é, em essência, implacavelmente rude, predatório, no sentido pleno da palavra, e criminoso. Mas, devido às condições especiais do desenvolvimento americano, tem a possibilidade de se envolver na toga do pacifismo. Isso não é feito à maneira do arrivista imperialista do velho mundo, onde tudo permanece transparente. No caso dos EUA, no entanto, sua burguesia e seu governo, graças às condições especiais do desenvolvimento da América, essa mesma máscara pacifista parece ter ficado tão colada no rosto imperialista que não pode ser arrancada… O progresso imperialista dos EUA, portanto, prossegue sob a bandeira da “liberdade dos mares”, “portas abertas” e assim por diante. Assim, quando os Estados Unidos são obrigados a se envolver em atos de criminalidade militar aberta, a responsabilidade – aos olhos da população dos EUA e até certo ponto aos olhos da humanidade como um todo, recai sobre todos os outros cidadãos do planeta, mas não sobre os próprios EUA”.  -- Leon Trotsky do Arquivo da Internet

Escrito por John Stanton

À medida que os Estados Unidos se fraturam internamente (Roe v Wade derrubado, economia, gastos militares, etc.), o presidente Joe Biden e seus comparsas da OTAN continuam a perseguir um regime de sanções - e expansão da OTAN - contra a Rússia que está tendo o efeito irônico de prejudicar o economias da Europa e dos Estados Unidos, e a capacidade dos EUA de travar a guerra. Essa realidade parece ter atingido todos no mundo, exceto os idiotas que lideram as nações ocidentais.

É verdadeiramente espantoso assistir às cimeiras do G-7 e da OTAN que são teatros do absurdo; reuniões de bandidos rouge rindo enquanto suas políticas levam à morte e destruição em escala global. O roubo de rodovias não descreve adequadamente o que os EUA-Europa fizeram com ativos estrangeiros russos ou de outras nações (Irã, Venezuela, Afeganistão) na extremidade receptora do regime de sanções dos EUA. Além disso, como os Estados Unidos e seus fantoches da OTAN continuam a punir a Rússia por suas atividades militares na Ucrânia, o resultado final da jogada mortal é enviar para o massacre mais ucranianos enquanto a Rússia se move metodicamente para libertar Luhansk e Donetsk e fortalecer seus ganhos. no sul da Ucrânia.

Ocidente enche de armas a Ucrânia, Rússia não dá chances nas linhas da frente

A situação continua tensa em todas as frentes na Ucrânia

Na região de Kharkiv, nenhuma mudança nas linhas de frente foi observada nas últimas semanas. As batalhas posicionais continuam na área de Tsupovka, Udy, Dementievka, Verkhnie Prohody e Verhni Saltov. A artilharia russa está bombardeando posições ucranianas em Kharkiv e Chuguev.

As forças russas estão avançando em direção a Slavyansk, onde pode haver de 5 a 7 mil soldados ucranianos destacados.

A batalha por Lisichansk continua. A luta acontece na cidade, bem como em Vernekamenka e Belaya Gora. O controle russo de Volcheyarovka foi confirmado. As forças lideradas pela Rússia também assumiram o controle de parte do território da refinaria de Lisichansk e reivindicaram o controle da fábrica local de gelatina. Unidades russas estão avançando em direção a Maloryazantsevo para bloquear a cidade de Lisichansk pelo oeste.

As forças russas que avançam estão tentando cortar a estrada Lisichansk-Seversk, que já está sob fogo da artilharia russa.

A frente de Donetsk como um todo permanece inalterada.

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