segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Portugal atacado por mentiras de trapalhões e mamões eleitos pelos ludibriados do costume

São uns mentirosos, mas é neles que os portugueses votam em força. Méééééé!

Bom dia e boas mentiras dos mentirosos e mafiosos dos governos e dos que compõem os tantos 'de putados' na assembleia desta república degradada e propriedade dos 'pinóquios' que a frequentam e botam faladuras sem fim que quase nunca são de confiar. Esses não são todos mas são muitos e demasiados (estimamos e assim considera o povoléu, como dizem pela surra e indignação). Que se salvem os impolutos que não sabemos quantos nem quem são porque são milhões de portugueses que estão quase sempre desconfiados e fartos de miséria, de incompetências de 'negócios escuros', laranjas, azuis, rosa, vermelhos e tutifruti para ainda mais baralhar, ludibriar e atacar a democracia (consequentemente o povinho)... Enfim, haja um deus que os puna devidamente porque o povoléu já está tão encarneirado e amorfo que já nem reage. Estão perdidos os tim-tins no sítio, restalhes a capacidade de balir, balir, balir... Inconsequentemente.

E assim vai Portugal. Uns quantos vão bem e a maioria bastante mal. Diz-se entre os plebeus que 'eles é que sabem governar-se'. Ou seja: 'mudam-se as moscas mas a merda é sempre a mesma'. Eis a fotografia propiciada e tenebrosa. Dizer mais o quê? Basta! Vem aí o Curto do Expresso por Vitor Matos, jornalista careca de fantochadas políticas e do mais que vier que possa ser notícia ou similares. Okay. Vamos nessa e nos conteúdos que o Expresso nos propicia. Nada mal, afinal sempre temos alguma coisa de interesse.

Passem para o Curto desta manhã que se repete todos os dias em acontecimentos dos poderes das burlas ao povoléu... Pois. É a subvidinha que os tais trafulhas desonestos nos aprontam.

Bom dia e boa 'semama' (se conseguirem). É um desprazer ter de escrever assim mas é a verdade (coisa rara nos tempos que correm).

Saltem para o Expresso, vão lá.

MM | PG

Alguém arriscará sentar-se com Ventura depois disto?

Vítor Matos, jornalista | Expresso (curto)

Bom dia!

Quatro dias passaram desde que André Ventura lançou a confusão sobre a partida de xadrez político-orçamental em curso, numa tentativa de mover as peças no tabuleiro sem estar em jogo. Os seus estridentes relatos televisivos sobre as reuniões secretas ou “discretas” com o primeiro-ministro, encostaram Luís Montenegro às cordas vermelhas que ele próprio impusera em relação ao Chega. Afinal, o que era o “não é não”? Para quê, então, duas ou três ou cinco reuniões com o líder radical? O que Ventura provou por estes dias é que tem uma imensa capacidade destrutiva. Mas isso também consolida a ideia de que com ele será impossível construir o que quer que seja.

Antes de mais, quer semear a dúvida, uma característica dos partidos da direita radical e populista. Ser antissistema passa por contribuir para rebentar com o sistema. Com a geração do caos, Ventura mina a credibilidade de Montenegro, força uma reação de Pedro Nuno Santos, mas também se deixa apanhar pela sua própria tempestade. Ao atirar tantas pedras para o ar, corre o risco de algumas lhe caírem na cabeça.

Se os relatos de Ventura forem falsos, manipulados ou com base em meias verdades, isso poderá ser-lhe fatal. Mas se forem verdadeiros, também são. Um líder partidário que deseja entendimentos com o maior partido da sua área política, tem de ser minimamente confiável. Com esta prova pública de deslealdade, que líder do PSD vai querer tomar como parceiro alguém que todas as semanas lhe pode arranjar um sarilho?

Este domingo, Ventura desafiou o PM a processá-lo para que possa tornar “públicas, no sitio certo, as provas” sobre o que tem estado a dizer, escreve na rede social X. Mas o líder do Chega sabe que os deputados têm imunidade nas democracias exatamente para terem liberdade de expressão e não serem processados por declarações políticas.

Mesmo alvejado pelas costas, Luís Montenegro bem pode continuar a remeter os jornalistas para o seu tweet no X, a acusar Ventura de “mentira e desespero”, que será sempre de interesse público questioná-lo - com ou sem auriculares - e tentar perceber o que se falou nessas reuniões.

Depois, Pedro Nuno Santos deixou-se apanhar na armadilha. Podia ter-se mostrado superior ao engodo lançado pelo partido populista, mas preferiu engrenar. “Não sabemos quem mente, não vamos dirimir essa disputa”, disse, atribuindo a mesma credibilidade ao líder do Chega e ao primeiro-ministro. Depois, o líder do PS nem poupou as hostes à agitação quando apelou a um PS “unido publicamente”. Já teve uma resposta de José António Vieira da Silva no ”Observador".

De resto, se tudo o que André Ventura diz for verdade, então a sua estratégia é incoerente. Na reunião de 15 de julho, o líder do Chega diz ter recusado um acordo para o OE, porque queria “um acordo de governação para a legislatura”. Ora, o Chega já tinha deixado cair essa exigência há meses. Agora, como estratégia negocial, faz pouco sentido: Ventura coloca a fasquia no máximo na primeira reunião com Montenegro, exigindo um acordo para o Governo, enquanto vai colocando condições com uma fasquia mais baixa em público para viabilizar só o Orçamento.

O PCP, como sempre, não se mete nestas polémicas e Paulo Raimundo repetiu o mantra habitual dos comunistas de que esta é mais uma "manobra de diversão" para desviar as atenções dos "conteúdos concretos" da proposta orçamental. Se tiver curiosidade, tem aqui a avaliação e as notas dos jornalistas e colunistas do Expresso ao orçamento apresentado a semana passada.

Já Rui Rocha, o líder da Iniciativa Liberal, veio a público defender Luís Montenegro para garantir que “dizer que houve uma proposta de acordo é abusivo”. Segundo o liberal, André Ventura “pega sistematicamente num dado e transforma-o numa realidade alternativa”.

Pode ouvir aqui a análise que fiz sobre o este tema com o Paulo Baldaia no Expresso da Manhã de hoje. Para Luís Marques Mendes, "Ventura não consegue estar à altura da responsabilidade de ter 50 deputados na AR", disse ontem no seu comentário na SIC.

A novela não ficará, certamente, por aqui.

OUTRAS NOTÍCIAS

Israel ataca missão da ONU no Líbano: A situação no Médio Oriente está cada vez mais preocupante. Segundo a Força Interina das Nações Unidas no Líbano, dois tanques israelitas destruíram o portão principal da base, enquanto as forças de manutenção da paz dormiam. Um antigo funcionário da ONU disse ao Expresso que o apelo de Netanyahu a Guterres é “uma exigência inacreditável quando a zona de perigo vem de Israel” e comenta que o facto de ter surgido após a invasão da missão é “uma posição extremamente cínica do Governo israelita."

Netanyahu pede a Guterres para retirar: o primeiro-ministro israelita quer que o secretário-geral da ONU retire “imediatamente” força de paz no Líbano para um “local seguro”. Netanyahu lamenta que este pedido seja “constantemente rejeitado”, uma recusa “destinada a fornecer escudos humanos aos terroristas do Hezbollah”. Mas Guterres não tem jurisdição sobre a Força Interina das Nações Unidas no Líbano, uma vez que a missão depende do Conselho de Segurança.

Líbano critica pedido de Israel à ONU: As declarações do primeiro-ministro libanês a criticar Israel e Benjamin Netanyahu surgem depois de o seu homólogo israelita ter pedido diretamente ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, para deslocar os soldados para o norte do Líbano.

A reação do Hezbollah: Após a morte do seu líder, “o Hezbollah está provavelmente a preparar-se para uma guerra terrestre”, dizem vários analistas ao Expresso.

EUA instalam sistema antimísseis em Israel: os Estados Unidos não apenas enviaram um sistema de defesa para Israel, assim como tropas para o operar, mas o Irão já avisou que os soldados americanos ficam “em perigo”, como ameaçou o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, alertou ainda antes do anúncio desta medida.

Novo PGR com linha vermelhas: Lucília Gago “não teve a sorte do seu lado”, disse Amadeu Guerra no discurso de tomada de posse este sábado. O novo PGR citou a pandemia para justificar o alegado ‘azar’ da sua antecessora. Criticou a “falta de investimento [na justiça] dos sucessivos governos” e deixou vários apelos ao atual, sublinhando que não aceitará uma alteração do Estatuto do Ministério Público mais rígida quanto aos prazos das investigações.

SpaceX dá mais um passo: a empresa espacial de Elon Musk conseguiu pousar o propulsor do foguetão Starship, um feito há muito perseguido pelo gigante aeroespacial. A SpaceX conseguiu recuperar o propulsor de uma nave após o lançamento, testando com sucesso uma tecnologia considerada fundamental para a corrida espacial e que irá permitir o reaproveitamento de aparelhos e a redução de custos.

Leslie já não é um furacão: a tempestade vai passar por Portugal e trazer chuva e vento moderado. O Leslie passou de furacão a ciclone tropical e agora é uma "depressão normal", que trará chuva, por vezes forte, com vento e ligeira descida da temperatura. Vai passar hoje pela Madeira e chegará, em princípio, ao Continente na terça-feira à tarde.

O braço-direito de Nick Cave: Warren Ellis deu uma grande entrevista à Blitz, para dizer que adora “subir ao local sagrado a que chamamos palco”. Ele é o homem de confiança de Nick Cave, diretor musical dos Bad Seeds que rodeiam o músico australiano. Será com estes que regressará a Portugal, para um concerto em Lisboa, dia 27 de outubro.

Portugal bate Polónia: com bom futebol Portugal venceu a Polónia numtriunfo que pecou por escasso. A seleção nacional bateu um pobre conjunto polaco por 3-1. Em Varsóvia, Bernardo Silva e Ronaldo marcaram primeiro para Portugal, mas o 2-1 sofrido ainda levou a minutos de desnecessário aperto. Segundo Roberto Martínez, “estamos na Liga das Nações, maso objetivo é o Mundial

Recorde na maratona: Ruth Chepngetich, queniana, de 30 anos e a primeira mulher a baixar das duas horas e 10 minutos, bateu o recorde do mundo da maratona em Chicago, tirando quase dois minutos ao anterior melhor registo, pertencente a Tigst Assefa. “Dedico este recorde a Kelvin Kiptum”, disse a atleta, homenageando o compatriota que há um ano estabeleceu a melhor marca de sempre e que morreu em fevereiro.

FRASES

“Duas forças só negoceiam quando as duas têm alguma coisa a perder. E, a Montenegro, tanto dava ter um OE com cedências mínimas como ir a eleições. Só precisava de gerir a responsabilização do PS (...) No meu tempo, linhas vermelhas eram as coisas que nem se negociavam. E, essa é a ironia de tudo isto, foi mesmo a única coisa que se negociou.”
Daniel Oliveira, Colunista do Expresso

“As dificuldades do secretário-geral – e são múltiplas – não justificam a espécie de “lei da rolha” que está a tentar impor aos dirigentes do seu partido que são comentadores nas televisões ou dão entrevistas à comunicação social.”
Ana Sá Lopes, jornalista, no “Público

“As intervenções do líder [do Chega], que marcam a pauta do partido, primam pelo exagero, pelo estrambólico, pelo desconchavo, pela gritaria e, quando necessário, pela mentira.”
José Ribeiro e Castro, ex-líder do CDS, no “Observador

O QUE ANDO A LER

“Um Gentleman em Moscovo”, de Amor Towles (D. Quixote, tradução de Tânia Ganho), um daqueles livros que andava há anos para ler e que só não é uma agradável surpresa, porque toda a gente que conheço e que o leu o achou magnífico. Podia sofrer os síndrome das altas expectativas, mas está a cumpri-las todas: não só é um belo livro como também é um belíssimo objecto, daquelas raras edições portuguesas que conjugam o conteúdo com um extraordinário grafismo de capa dura. O que conta, de facto, é a narrativa de Towles, a forma como uma história completamente improvável está contada.

O essencial é isto: um conde, naturalmente czarista, é condenado depois da revolução bolchevique, a prisão domiciliária num hotel de luxo da capital russa. Depois, ao longo do livro, a vida do conde Aleksadr Rostov vai-se alterando no interior da sua fortaleza conforme o terror estalinista se vai impondo lá fora, com todas as tragédias que ainda hoje é difícil conceber. Vai-nos deixando esse sabor agridoce, porque pelo meio das desgraças que se adivinham para os lados da Sibéria, o livro está cheio de ironia e de humor.

PODCASTS RECOMENDADOS

A paz como imaginação: “É cada vez mais difícil imaginar um cenário de paz, bem como um cenário político pós guerra”, diz Nuno Rogeiro em mais uma emissão do Leste Oeste. As tensões bélicas ao redor do globo intensificam-se. Na Coreia do Norte, o território mais politicamente isolado do mundo, foi alvo de uma “chuva de papel” de origem incerta. Panfletos esses que pretendiam denegrir a imagem do regime norte-coreano.

Tenho Cancro. E depois? A ex-diretora-geral da Saúde Graça Freitas fala pela primeira vez abertamente sobre o cancro. Nunca o tinha feito para proteger a mãe, de 94 anos, que nunca soube dos três cancros que teve: na mama, no colo do útero e na pele. Ouça a estreia do podcast ‘Tenho Cancro. E depois?’, com a ex-diretora-geral da saúde e Fátima Vaz, diretora do serviço de Oncologia Médica do IPO de Lisboa, que acompanhou Graça Freitas durante o processo de tratamento.

Corrida americana taco a taco: A disputa Donald Trump vs Kamala Harris estará tão empatada como parece? Falta menos de um mês. As corridas eleitorais de Donald Trump e Kamala Harris seguem a todo o gás, lançando as últimas apostas. Nesta emissão do programa Decisão América em podcast, Germano Almeida faz o ponto de situação da reta final da corrida à Casa Branca, com a meta com data marcada para 5 de novembro.

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