Bruxelas afirma que o Corredor do Lobito vai melhorar as possibilidades de exportação para a Zâmbia, Angola e República Democrática do Congo.
A União Europeia (UE) classificou o Corredor do Lobito como uma "infraestrutura crucial" e o bloco comunitário investiu cerca de 600 milhões de euros no projeto, disse à Lusa fonte da Comissão Europeia.
"A UE está a apoiar veementemente o Corredor do Lobito, uma infraestrutura crucial que vai melhorar as possibilidades de exportação para a Zâmbia, Angola e República Democrática do Congo, aumentar a circulação de bens e promover a circulação de cidadãos", disse à Lusa fonte do executivo comunitário.
A mesma fonte acrescentou que a
UE investiu "cerca de 600 milhões de euros" neste projeto e que o
investimento faz parte da "abordagem 360 graus" da União Europeia.
"Para acelerar o desenvolvimento do Corredor do Lobito, a UE, em conjunto
com os países [do bloco comunitário], ao abrigo da Equipa Europa, está a
trabalhar para uma abordagem mais abrangente [...], que incluiu a valorização
das cadeias de valor agrícolas, matérias-primas críticas, produção de energias
renováveis e sua transmissão, educação e competências", acrescentou fonte
da Comissão Europeia.
A União Europeia estratificou a cooperação neste corredor em três áreas: investimento em infraestruturas de transporte; medidas para facilitar o comércio, desenvolvimento económico e trânsito; apoiar a longo prazo o investimento nestes países para um "crescimento económico sustentável e inclusivo".
A conclusão do Corredor do Lobito também vai possibilitar as trocas comerciais entre a Europa, Ásia e o resto de África, admitiu fonte da Comissão Europeia.
Em maio de
O corredor deverá passar por um total de 16 localidades, entre os três países.
O Corredor do Lobito é o primeiro corredor económico estratégico lançado sob a égide da Parceria para as Infraestruturas e Investimento Global do G7 (PGI), em maio de
Já em setembro deste ano foi assinado um acordo colocando a AFC como promotora principal do projeto que vai ligar os três países africanos.
Prevê-se que a linha férrea a recuperar e prolongar crie benefícios económicos de aproximadamente três mil milhões de dólares (cerca de 2,7 mil milhões de euros) para os países e crie mais de 1.250 postos de trabalho durante a sua construção e as operações, aponta-se ainda no texto apresentado
Jornal de Negócios | Lusa
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