O Curto do Expresso a seguir. O título acima é nosso porque aquilo a que estamos a assistir por todo o mundo sobre a guerra Ucrânia e Rússia é uma grande farsa. A Rússia invadiu a Ucrânia porque a NATO avança sobre as suas fronteiras violando tratados em que se comprometia a não fazê-lo e também porque a Ucrânia começou a massacrar populações de origem russa que ali viviam desde nascença. Para todos os efeitos eram cidadãos ucranianos de origem russa que ali viviam. Foi uma razia de mortandade e de crimes contra a humanidade. Populações que hoje estão em valas comuns à espera de serem descobertas a seu tempo. Populações vítimas de nazis integrados ainda hoje nas fileiras das forças armadas ucranianas. A história se interpretada com verdade há-de revelar ao mundo a cota parte de responsabilidades da Ucrânia Nazi agora diluída nas suas forças armadas. Também certo é que Putin, a Rússia, decidiu avançar em defesa das vítimas e dos abusos da NATO/Ocidente anexando vastas regiões fronteiriças como ainda hoje as ocupa e vai vencendo a guerra.
Logo de inicio conversações sobre a instauração da paz foram gorados pelas elites ucranianas de extrema-direita e pelo ocidente, principalmente o Reino Unido e os EUA. O ocidente considerou conveniente ressuscitar o slogan criado na guerra fria de há décadas "vêm aí os russos" como o fez antes, após a II Guerra Mundial e durante décadas. Afinal até hoje. O medo é incutido nos povos com a propaganda constante na comunicação social ocidental. Antes o 'papão do mêdo' eram os comunistas e agora é o Putin. Afinal é o ocidente, EUA e União Europeia, o Reino Unido e associados que querem a guerra e as devidas contrapartidas dos lucros dos complexos militares... e os minerais envolventes. Entretanto os povos europeus perecem, sofrem, são abandonados, sobrecarregados de impostos, de fome e de negócios escuros de políticos e empresários insuportavelmente ladrões e criminosos indiferentes às maldades que extinguem grande parte da humanidade e daquilo que construíram sujeitos à exploração de uns quantos sevandijas podres de ricos mas continuadamente gananciosos. A espécie mais horrível da humanidade neste planeta.
Muito mais havia para aqui fazer constar mas o Curto do Expresso tem de ter o seu tempo. Use a "liberdade para pensar" que é slogan do Expresso. Leia o Curto a seguir. Avante!
Susana Charrua, Odemira | Redação PG
Um mar negro de dúvidas
Joana Pereira Bastos, jornalista | Expresso (curto)
Começo por lhe fazer um convite: hoje, às 14h00, "Junte-se à Conversa" com Paula Santos e Rita Dinis para falar sobre as legislativas e o que nos revelam as sondagens. Inscreva-se aqui.
Bom dia,
Ao fim de três dias de negociações, em que delegações de Moscovo e de Kiev se
reuniram separadamente com mediadores norte-americanos em Riade, a Rússia e a Ucrânia chegaram a acordo para suspender os combates
no Mar Negro e os ataques a infraestruturas energéticas dos dois países,
aceitando ainda prosseguir com trocas de prisioneiros e libertação de civis
detidos.
Embora seja um passo importante, fica bastante aquém de um cessar-fogo
total e gera muitas dúvidas e alguma desconfiança. A verdade é que Putin
continua a não fazer grandes concessões e até beneficia com este acordo, já que
o Kremlin só aceita cumprir a sua parte desde que sejam levantadas algumas
das sanções impostas à Rússia depois da invasão da Ucrânia, nomeadamente
no que diz respeito às suas exportações agrícolas.
O fim dos combates marítimos também interessa a Moscovo, cuja marinha tinha
sido forçada a recuar pelas forças navais ucranianas, tal como a suspensão dos
bombardeamentos a infraestruturas energéticas, uma vez que as ofensivas das
forças de Kiev a instalações petrolíferas russas estavam a causar prejuízos ao
país num dos setores mais importantes para o financiamento da guerra.
A ideia que fica é que, com a bênção de Trump, as conversações rumo a um
cessar-fogo vão prosseguir com a salvaguarda dos interesses russos, não
restando à Ucrânia grande margem para negociar.
Mesmo insatisfeito com o levantamento de restrições económicas e comerciais à
Rússia, o presidente ucraniano, que há apenas três semanas Trump quis publicamente humilhar, aceitou o acordo, mas
duvida que este seja cumprido. Zelensky diz que “Moscovo mente sempre” e exige mais sanções e
mais armas caso sejam violadas as tréguas parciais agora definidas.
França opõe-se igualmente à suspensão das sanções às exportações russas, mas a
União Europeia, cujo poder e influência já foram ridicularizados pela
administração norte-americana, tem cada vez menos voto na matéria.
OUTRAS NOTÍCIAS
Em investigação A PJ realizou ontem buscas na Federação Portuguesa de Futebol por
suspeitas dos crimes de corrupção, recebimento indevido de vantagem e fraude
fiscal que terão sido praticados no âmbito da venda da antiga sede na Rua
Alexandre Herculano, em Lisboa, por 11 milhões de euros. O negócio foi
realizado durante a liderança de Fernando Gomes, que por coincidência tomou
posse esta terça-feira como presidente do Comité Olímpico de Portugal, mas o ex-dirigente
não está entre os arguidos.
Violência entre menores A criminalidade juvenil está a aumentar, incluindo
o abuso sexual de crianças cometido por adolescentes. O mais recente Relatório
Anual de Segurança Interna refere também a presença de menores em crimes de
pornografia, frisando que estão referenciados grupos de WhatsApp criados por crianças entre os 10 e os 13 anos para a partilha
de conteúdos pornográficos e de violência extrema.
Maldita cocaína Um pequeno submarino foi intercetado pelas autoridades ao
largo dos Açores transportando quase sete toneladas de cocaína, que teriam como destino
diferentes países europeus. Além da Polícia Judiciária, da Marinha e da Força
Aérea, a “Operação Nautilus” mobilizou várias autoridades internacionais como a
Guardia Civil espanhola, a agência norte-americana de combate à droga (DEA) e a
National Crime Agency do Reino Unido. A embarcação pertence a um cartel
sul-americano e levava a bordo cinco tripulantes, originários do Brasil, da
Colômbia e de Espanha, que foram detidos em alto mar.
Em silêncio Marcelo Rebelo de Sousa promete “resistir à tentação de ser analista político”,
evitando comentar a atual crise política para “não ser um fator de ruído e de
perturbação” até às legislativas antecipadas de 18 de maio. O Presidente admite
que poderá falar de cenários de governabilidade apenas no dia de reflexão e
recomenda aos candidatos a Belém que também se mantenham em silêncio sobre o
tema para não condicionarem a sua atuação.
Via verde para a imigração As empresas vão passar a contar com um
mecanismo de emissão rápida de vistos para trabalhadores estrangeiros, em
apenas 20 dias, mas apenas se derem garantias de contrato de trabalho, alojamento e formação.
Em queda As vendas de carros elétricos da Tesla estão a cair a pique na
Europa devido à crescente contestação ao envolvimento político do
bilionário Elon Musk, dono da marca, na Administração de Donald Trump. No mês
passado, as vendas registaram uma quebra homóloga de quase 50%, depois de já terem caído 45%
em janeiro, em contraciclo com a venda de veículos elétricos, no geral, que
continua a crescer no espaço europeu.
FRASES
"Prefiro dois meses para clarificar do que um ano para estragar o que
estava a ser feito",
Luís Montenegro, primeiro-ministro e líder do PSD, admitindo que queria eleições. No programa de Manuel Luís
Goucha na TVI, Montenegro admitiu ainda que poderia ter feito "uma ou
outra coisa" de maneira diferente no que respeita à polémica empresa
familiar Spinumviva, que acabou por levar à queda do Governo.
"A pressão que está a ser exercida sobre a Gronelândia e a Dinamarca nesta
situação é inaceitável. E é uma pressão à qual vamos resistir",
Mette Frederiksen, primeira-ministra dinamarquesa, a propósito da visita
privada que responsáveis dos Estados Unidos, incluindo o conselheiro de
segurança nacional norte-americano, realizam esta semana à Gronelândia, sem
terem sido convidados. A visita, que a Dinamarca considera um desrespeito à sua soberania,
acontece poucas semanas depois de Trump ter afirmado que a anexação daquela
ilha, região autónoma dinamarquesa, aos EUA vai “acabar por acontecer”.
O QUE ANDO A LER
Pastoral Americana, de Philip Roth (Ed. Dom Quixote)
Numa altura em que a série de que toda a gente fala despertou o debate em
torno da violência cometida por adolescentes, por coincidência estou a ler um
romance com quase 30 anos, de Philip Roth, que se debruça sobre a mesma
temática, ainda que numa época radicalmente diferente.
SUGESTÃO DE PODCASTS
Expresso da Manhã Paulo Baldaia conversa com o
psicólogo Mauro Paulino sobre o alerta lançado pela PSP relativamente aos significados
ocultos dos emojis usados pelos jovens nas redes sociais, especialmente em
conversas de teor sexual ou relacionadas com drogas.
Comissão Política O resultado da Madeira não parece
ser transponível para a República, mas há um ponto em comum com as legislativas
de maio: a idoneidade do chefe do Governo estará
Por hoje é tudo. Continue a acompanhar a atualidade em expresso.pt e tenha uma ótima quarta-feira.
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