quarta-feira, 26 de março de 2025

EUROPA ARMA-SE ATÉ AOS DENTES. VÊM AÍ OS RUSSOS? TRETAS & PROPAGANDA!

O Curto do Expresso a seguir. O título acima é nosso porque aquilo a que estamos a assistir por todo o mundo sobre a guerra Ucrânia e Rússia é uma grande farsa. A Rússia invadiu a Ucrânia porque a NATO avança sobre as suas fronteiras violando tratados em que se comprometia a não fazê-lo e também porque a Ucrânia começou a massacrar populações de origem russa que ali viviam desde nascença. Para todos os efeitos eram cidadãos ucranianos de origem russa que ali viviam. Foi uma razia de mortandade e de crimes contra a humanidade. Populações que hoje estão em valas comuns à espera de serem descobertas a seu tempo. Populações vítimas de nazis integrados ainda hoje nas fileiras das forças armadas ucranianas. A história se interpretada com verdade há-de revelar ao mundo a cota parte de responsabilidades da Ucrânia Nazi agora diluída nas suas forças armadas. Também certo é que Putin, a Rússia, decidiu avançar em defesa das vítimas e dos abusos da NATO/Ocidente anexando vastas regiões fronteiriças como ainda hoje as ocupa e vai vencendo a guerra.

Logo de inicio conversações sobre a instauração da paz foram gorados pelas elites ucranianas de extrema-direita e pelo ocidente, principalmente o Reino Unido e os EUA. O ocidente considerou conveniente ressuscitar o slogan criado na guerra fria de há décadas "vêm aí os russos" como o fez antes, após a II Guerra Mundial e durante décadas. Afinal até hoje. O medo é incutido nos povos com a propaganda constante na comunicação social ocidental. Antes o 'papão do mêdo' eram os comunistas e agora é o Putin. Afinal é o ocidente, EUA e União Europeia, o Reino Unido e associados que querem a guerra e as devidas contrapartidas dos lucros dos complexos militares... e os minerais envolventes. Entretanto os povos europeus perecem, sofrem, são abandonados, sobrecarregados de impostos, de fome e de negócios escuros de políticos e empresários insuportavelmente ladrões e criminosos indiferentes às maldades que extinguem grande parte da humanidade e daquilo que construíram sujeitos à exploração de uns quantos sevandijas podres de ricos mas continuadamente gananciosos. A espécie mais horrível da humanidade neste planeta.

Muito mais havia para aqui fazer constar mas o Curto do Expresso tem de ter o seu tempo. Use a "liberdade para pensar" que é slogan do Expresso. Leia o Curto a seguir. Avante!

Susana Charrua, Odemira | Redação PG

Um mar negro de dúvidas

Joana Pereira Bastos, jornalista | Expresso (curto)

Começo por lhe fazer um convite: hoje, às 14h00, "Junte-se à Conversa" com Paula Santos e Rita Dinis para falar sobre as legislativas e o que nos revelam as sondagens. Inscreva-se aqui.

Bom dia,

Ao fim de três dias de negociações, em que delegações de Moscovo e de Kiev se reuniram separadamente com mediadores norte-americanos em Riade, a Rússia e a Ucrânia chegaram a acordo para suspender os combates no Mar Negro e os ataques a infraestruturas energéticas dos dois países, aceitando ainda prosseguir com trocas de prisioneiros e libertação de civis detidos.

Embora seja um passo importante, fica bastante aquém de um cessar-fogo total e gera muitas dúvidas e alguma desconfiança. A verdade é que Putin continua a não fazer grandes concessões e até beneficia com este acordo, já que o Kremlin só aceita cumprir a sua parte desde que sejam levantadas algumas das sanções impostas à Rússia depois da invasão da Ucrânia, nomeadamente no que diz respeito às suas exportações agrícolas.

O fim dos combates marítimos também interessa a Moscovo, cuja marinha tinha sido forçada a recuar pelas forças navais ucranianas, tal como a suspensão dos bombardeamentos a infraestruturas energéticas, uma vez que as ofensivas das forças de Kiev a instalações petrolíferas russas estavam a causar prejuízos ao país num dos setores mais importantes para o financiamento da guerra.

A ideia que fica é que, com a bênção de Trump, as conversações rumo a um cessar-fogo vão prosseguir com a salvaguarda dos interesses russos, não restando à Ucrânia grande margem para negociar.

Mesmo insatisfeito com o levantamento de restrições económicas e comerciais à Rússia, o presidente ucraniano, que há apenas três semanas Trump quis publicamente humilhar, aceitou o acordo, mas duvida que este seja cumprido. Zelensky diz que “Moscovo mente sempre” e exige mais sanções e mais armas caso sejam violadas as tréguas parciais agora definidas.

França opõe-se igualmente à suspensão das sanções às exportações russas, mas a União Europeia, cujo poder e influência já foram ridicularizados pela administração norte-americana, tem cada vez menos voto na matéria.

OUTRAS NOTÍCIAS

Em investigação A PJ realizou ontem buscas na Federação Portuguesa de Futebol por suspeitas dos crimes de corrupção, recebimento indevido de vantagem e fraude fiscal que terão sido praticados no âmbito da venda da antiga sede na Rua Alexandre Herculano, em Lisboa, por 11 milhões de euros. O negócio foi realizado durante a liderança de Fernando Gomes, que por coincidência tomou posse esta terça-feira como presidente do Comité Olímpico de Portugal, mas o ex-dirigente não está entre os arguidos.

Violência entre menores A criminalidade juvenil está a aumentar, incluindo o abuso sexual de crianças cometido por adolescentes. O mais recente Relatório Anual de Segurança Interna refere também a presença de menores em crimes de pornografia, frisando que estão referenciados grupos de WhatsApp criados por crianças entre os 10 e os 13 anos para a partilha de conteúdos pornográficos e de violência extrema.

Maldita cocaína Um pequeno submarino foi intercetado pelas autoridades ao largo dos Açores transportando quase sete toneladas de cocaína, que teriam como destino diferentes países europeus. Além da Polícia Judiciária, da Marinha e da Força Aérea, a “Operação Nautilus” mobilizou várias autoridades internacionais como a Guardia Civil espanhola, a agência norte-americana de combate à droga (DEA) e a National Crime Agency do Reino Unido. A embarcação pertence a um cartel sul-americano e levava a bordo cinco tripulantes, originários do Brasil, da Colômbia e de Espanha, que foram detidos em alto mar.

Em silêncio Marcelo Rebelo de Sousa promete “resistir à tentação de ser analista político”, evitando comentar a atual crise política para “não ser um fator de ruído e de perturbação” até às legislativas antecipadas de 18 de maio. O Presidente admite que poderá falar de cenários de governabilidade apenas no dia de reflexão e recomenda aos candidatos a Belém que também se mantenham em silêncio sobre o tema para não condicionarem a sua atuação.

Via verde para a imigração As empresas vão passar a contar com um mecanismo de emissão rápida de vistos para trabalhadores estrangeiros, em apenas 20 dias, mas apenas se derem garantias de contrato de trabalho, alojamento e formação.

Em queda As vendas de carros elétricos da Tesla estão a cair a pique na Europa devido à crescente contestação ao envolvimento político do bilionário Elon Musk, dono da marca, na Administração de Donald Trump. No mês passado, as vendas registaram uma quebra homóloga de quase 50%, depois de já terem caído 45% em janeiro, em contraciclo com a venda de veículos elétricos, no geral, que continua a crescer no espaço europeu.

FRASES

"Prefiro dois meses para clarificar do que um ano para estragar o que estava a ser feito",
Luís Montenegro, primeiro-ministro e líder do PSD, admitindo que queria eleições. No programa de Manuel Luís Goucha na TVI, Montenegro admitiu ainda que poderia ter feito "uma ou outra coisa" de maneira diferente no que respeita à polémica empresa familiar Spinumviva, que acabou por levar à queda do Governo.

"A pressão que está a ser exercida sobre a Gronelândia e a Dinamarca nesta situação é inaceitável. E é uma pressão à qual vamos resistir",
Mette Frederiksen, primeira-ministra dinamarquesa, a propósito da visita privada que responsáveis dos Estados Unidos, incluindo o conselheiro de segurança nacional norte-americano, realizam esta semana à Gronelândia, sem terem sido convidados. A visita, que a Dinamarca considera um desrespeito à sua soberania, acontece poucas semanas depois de Trump ter afirmado que a anexação daquela ilha, região autónoma dinamarquesa, aos EUA vai “acabar por acontecer”.

O QUE ANDO A LER

Pastoral Americana, de Philip Roth (Ed. Dom Quixote)

Numa altura em que a série de que toda a gente fala despertou o debate em torno da violência cometida por adolescentes, por coincidência estou a ler um romance com quase 30 anos, de Philip Roth, que se debruça sobre a mesma temática, ainda que numa época radicalmente diferente. Em Pastoral Americana, o romancista conta a história de Seymour “Sueco” Levov, um antigo atleta universitário de grande sucesso, respeitável empresário e pacato homem de família que vê destruído o “sonho americano” em que vive quando a filha adolescente se transforma numa terrorista homicida, nos turbulentos anos 60. Quando tudo aquilo em que acreditava se desfaz, Levov é consumido pela culpa e pela pergunta que assalta tantos pais: “O que é que eu fiz de errado? Onde é que eu falhei?”

SUGESTÃO DE PODCASTS

Expresso da Manhã Paulo Baldaia conversa com o psicólogo Mauro Paulino sobre o alerta lançado pela PSP relativamente aos significados ocultos dos emojis usados pelos jovens nas redes sociais, especialmente em conversas de teor sexual ou relacionadas com drogas.

Comissão Política O resultado da Madeira não parece ser transponível para a República, mas há um ponto em comum com as legislativas de maio: a idoneidade do chefe do Governo estará em avaliação. Para já, há uma maioria absoluta de indecisos e o Governo parece menos penalizado do que as oposições. Ouça a análise de Vítor Matos, João Pedro Henriques, Eunice Lourenço e David Dinis.

Por hoje é tudo. Continue a acompanhar a atualidade em expresso.pt e tenha uma ótima quarta-feira.

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