DESTAK - LUSA
Quase 40 pessoas foram mortas, hoje, pelas forças de segurança sírias, que atiraram contra manifestantes que contestam, em várias cidades na Síria, o regime de Bachar al-Assad.
Testemunhas e ativistas dos direitos humanos relataram os acontecimentos, por telefone, em declarações à France Press, dando conta que este foi um dos dias mais sangrentos desde o início do movimento de protesto, que dura desde 15 de março.
Pelo menos 14 pessoas foram mortas na cidade de Ezreh em Deraa província (ao sul de Damasco), o epicentro da oposição ao regime de Bashar al-Assad, e uma 15ª morreu em Hiraki, também na província de Deraa.
Outras nove pessoas foram mortas na Duma, alguns quilómetros a norte de Damasco, disseram.
Em localidades nos subúrbios de Damasco, duas pessoas morreram em Barzeh, uma em Harasta e três em Maadamiya, segundo as mesmas fontes.
Duas outras pessoas morreram em Hama, 210 km ao norte de Damasco, duas em Latakia, principal porto do país, localizado a 350 km a noroeste de Damasco, e quatro na cidade de Homs (centro).
Num balanço anterior, tinham sido relatados por pelo menos 15 mortos, mas as mesmas fontes referiram que o número poderia aumentar.
Dezenas de pessoas também foram feridas por tiros de policias que tentavam dispersar os manifestantes em várias cidades, informaram as mesmas testemunhas ativistas dos direitos humanos.
Algumas dezenas de milhares de pessoas protestaram hoje na Síria, num dos maiores protestos desde o início da contestação ao Presidente.
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