ÁFRICA 21
Alta comissariária da ONU para os Direitos Humanos aponta para pelo menos oito mortos e 250 feridos, incluindo mulheres e crianças.
Genebra - Pelo menos oito pessoas morreram e 250 foram feridas em protestos iniciados, há três semanas, no Uganda, refere o alto comissariado da ONU para os Direitos Humanos. Um comunicado emitido em Genebra, aponta que entre as vítimas estão mulheres e crianças, além de 580 detidos, informa a rádio ONU.
A polícia ugandesa e as Forças Populares de Defesa do Povo usaram indiscriminadamente balas reais e de borracha, gás lacrimogéneo e gás de pimenta contra manifestantes após a denominada "Marcha para o Trabalho", iniciada a 11 de Abril. Parte das vítimas não estaria envolvida nos protestos, sublinha o alto comissariado.
A comissária dos direitos humanos da ONU lançou um apelo urgente às autoridades ugandesas para que cessem imediatamente o "uso da força" contra políticos da oposição e manifestantes. Navi Pillay disse que a acção estaria a intensificar a crise prevalecente no país africano.
Ela descreve o uso da força como desproporcional, referindo que invade a liberdade individual dos cidadãos comuns ugandeses.
Pillay chamou atenção para o caso de Kizza Besingy, um líder da oposição, detido por quatro vezes durante as ultimas três semanas. Besingy foi alvejado numa mão e segundo relatos, não recuperou a visão após ter sido atingido por gás de pimenta lançado à queima-roupa nesta quinta-feira, em Kampala.
A alta comissária disse que apesar de não recomendar a violência e tumultos, as "autoridades devem aperceber-se que as suas próprias acções teriam sido o factor principal da transformação de protestos pacíficos contra o escalar dos preços alimentares e de combustíveis numa crise nacional."
A alta comissária saudou a intenção manifestada pelas autoridades ugandesas em iniciar o diálogo com líderes da oposição num processo que deverá "abordar as preocupações legítimas e demandas da população" relativas à subida do custos de vida e abertura do espaço político.
O governo ofereceu uma indemnização familiares de algumas vitimas. A propósito, Pillay sublinhou que esta "deve ser proporcional aos danos sofridos."
O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos lançou um apelo ainda urgente as autoridades ugandesas para terem "contenção no uso desproporcional da força". O apelo inclui a necessidade da "garantia do respeito dos direitos individuais, liberdade de expressão e reunião - de acordo com a constituição ugandesa de 1995, além da observação das obrigações internacionais."
A polícia ugandesa e as Forças Populares de Defesa do Povo usaram indiscriminadamente balas reais e de borracha, gás lacrimogéneo e gás de pimenta contra manifestantes após a denominada "Marcha para o Trabalho", iniciada a 11 de Abril. Parte das vítimas não estaria envolvida nos protestos, sublinha o alto comissariado.
A comissária dos direitos humanos da ONU lançou um apelo urgente às autoridades ugandesas para que cessem imediatamente o "uso da força" contra políticos da oposição e manifestantes. Navi Pillay disse que a acção estaria a intensificar a crise prevalecente no país africano.
Ela descreve o uso da força como desproporcional, referindo que invade a liberdade individual dos cidadãos comuns ugandeses.
Pillay chamou atenção para o caso de Kizza Besingy, um líder da oposição, detido por quatro vezes durante as ultimas três semanas. Besingy foi alvejado numa mão e segundo relatos, não recuperou a visão após ter sido atingido por gás de pimenta lançado à queima-roupa nesta quinta-feira, em Kampala.
A alta comissária disse que apesar de não recomendar a violência e tumultos, as "autoridades devem aperceber-se que as suas próprias acções teriam sido o factor principal da transformação de protestos pacíficos contra o escalar dos preços alimentares e de combustíveis numa crise nacional."
A alta comissária saudou a intenção manifestada pelas autoridades ugandesas em iniciar o diálogo com líderes da oposição num processo que deverá "abordar as preocupações legítimas e demandas da população" relativas à subida do custos de vida e abertura do espaço político.
O governo ofereceu uma indemnização familiares de algumas vitimas. A propósito, Pillay sublinhou que esta "deve ser proporcional aos danos sofridos."
O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos lançou um apelo ainda urgente as autoridades ugandesas para terem "contenção no uso desproporcional da força". O apelo inclui a necessidade da "garantia do respeito dos direitos individuais, liberdade de expressão e reunião - de acordo com a constituição ugandesa de 1995, além da observação das obrigações internacionais."
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