EL - LUSA
Luanda, 16 mai (Lusa) -- O governo angolano está a criar condições para a expansão dos serviços em banda larga, no âmbito do Livro Branco das Telecomunicações que está a ser preparado para o setor, anunciou hoje em Luanda o vice-ministro das Telecomunicações angolano.
Aristides Safeca, que intervinha no fórum angolano das tecnologias de informação e comunicações, que decorre esta semana em Luanda, acrescentou que o Livro Branco contém, entre outros, "um conjunto de pilares práticos" para uma reforma legislativa no setor.
Além da expansão da banda larga, para o qual está a ser criado o Parque Tecnológico Nacional de Camama, em Luanda, o Livro Branco vai abordar as licenças de operadores de telecomunicações e estabelecer a criação de um observatório da sociedade de informação.
"O livro trata da regulação independente, porquanto não é possível criar mercado sem que exista o contexto legislativo apropriado para que as forças do mercado atuem e todos os participantes saibam os seus limites, deveres, direitos e, em caso de litígio, que os tribunais possam funcionar", salientou o governante.
Na abertura dos trabalhos, o ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, afirmou que o Instituto Superior de Tecnologias de Informação e Comunicação, em construção, vai permitir a formação neste setor no país.
O instituto vai ministrar cursos superiores, mestrado e pós-graduação em telecomunicações, e conta com o apoio do Inatel--Brasil.
José Carvalho da Rocha acrescentou que, "num futuro próximo", as TIC em Angola tornar-se-ão numa realidade, e destacou os projetos de instalação de cabos de fibra ótica, bem como a expansão da rede de mediatecas (REMA) ao interior.
O fórum angolano das tecnologias de informação e comunicação realiza-se no âmbito do Dia Internacional das Telecomunicações e da Sociedade da Informação, que se celebra no próximo dia 17, e visa fomentar ações para a utilização das TIC, de forma a contribuir para a inclusão digital de todos os angolanos, bem como para o desenvolvimento sócio-económico de Angola.
Sem comentários:
Enviar um comentário