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O líder da al-Qaeda, Osama bin Laden, não estava armado quando foi morto no domingo durante uma operação das forças especiais norte-americanas no Paquistão. A Casa Branca esclareceu ainda que a sua mulher apenas ficou ferida durante a operação.
O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, explicou esta terça-feira, durante uma conferência de Imprensa, que a mulher de bin Laden não foi morta mas ferida numa perna durante a operação e esclareceu que existiam receios sobre a reacção do líder da al-Qaeda.
"Existia inquietação sobre o facto de bin Laden resistir à operação de captura, e com efeito resistiu (...) Bin Laden foi morto pelo disparo de bala. Não estava armado", referiu Carney.
"No compartimento da casa estava uma mulher com bin Laden, a mulher de bin Laden, que se precipitou sobre os atacantes americanos. Foi atingida com uma bala na perna, mas não foi morta", acrescentou o porta-voz.
Na segunda-feira os responsáveis norte-americanos tinham referido que esta mulher tinha sido utilizada como escudo humano para proteger o chefe da al-Qaeda e que tinha sido morta.
Familiares "estão em boas mãos"
Os membros da família de bin Laden presentes aquando do assalto de tropas dos Estados Unidos "estão em boas mãos", revelaram esta terça-feira as autoridades paquistanesas.
O Ministério paquistanês dos Negócios Estrangeiros emitiu um comunicado onde garante que "os membros da família de Osama bin Laden estão em boas mãos", adiantando que "alguns deles tiveram necessidade de cuidados médicos", que estão a receber.
Mais se adianta que os parentes de bin Laden serão remetidos para o seu país de origem.
O comunicado não especifica nem a quantidade nem o grau de parentesco com bin Laden, mas um responsável da segurança adiantou, sob anonimato, que 16 familiares, todos mulheres e crianças, estavam nas mãos dos paquistaneses, especificando que eram oriundos do Médio Oriente, maioritariamente da Arábia Saudita.
Na foto: Jay Carney
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