Andreia Sanches – Público
Boaventura de Sousa Santos e Jorge Miranda participam em debates
A ideia nasceu em Espanha e não tardou a chegar a Portugal. O grupo português "15 de Maio - A Rua é Nossa!" está a usar a Internet, nomeadamente o Facebook, para promover um protesto com ambições internacionais. Está convocado para domingo. E contesta aquilo que define como um "modelo económico obsoleto e artificial" que enriquece uns e atira "os restantes para a pobreza".
Outro grupo no Facebook, "Um milhão na Avenida da Liberdade pela demissão da Classe Política", faz saber que está solidário com o protesto de dia 15. Mas decidiu convocar uma manifestação para o dia anterior: sábado, 14 de Maio, em Lisboa e no Porto. Exige "o fim do monopólio dos partidos sobre a política" e o combate à corrupção.
Idealizado pela "Plataforma de coordinación de grupos pro-movilización ciudadana, o protesto de dia 15" - "Democracia Real YA" - deverá, segundo a agência de notícias EFE, chegar a 40 cidades espanholas. O manifesto que o inspira tem frases como esta: "Precisamos de uma revolução ética. Em vez de colocar o dinheiro acima dos seres humanos devíamos voltar a colocá-lo ao nosso serviço." Também há acções previstas no México, informa a organização.
Um grupo de "estudantes, trabalhadores e desempregados" portugueses reviram-se nestas ideias e criaram o grupo "15 de Maio". E, há uma semana, traduziram o manifesto. Contactada pelo PÚBLICO, uma das administradoras da página no Facebook explica que os promotores portugueses são pessoas com diferentes sensibilidades políticas e que não há um porta-voz porque "ninguém quer protagonismos". Cerca de 500 pessoas dizem que vão participar em manifestações em Lisboa, Porto, Braga, Coimbra, Setúbal e Faro.
O Forum das Gerações, nascido depois dos protestos que há dois meses levaram a Geração à Rasca a sair à rua (numa iniciativa toda ela montada nas redes sociais), tem 20 mil membros e é um dos que estão a ajudar a promover o protesto de 15 de Maio. Ao mesmo tempo, o Forum está a convocar para sábado uma assembleia geral, no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa, onde vários grupos de trabalho, surgidos depois das manifestações, irão dar conta do que estão a fazer - haverá desde propostas concretas para combater a corrupção até ideias sobre como e onde deverão acontecer novos protestos de rua, diz João Labrincha, um dos rostos do Movimento 12 de Março.
Este movimento juntou-se, entretanto, à Associação 25 de Abril para um ciclo de debates, na sede da associação,em Lisboa. Objectivo : debater o "aprofundamento da democracia". O primeiro é quinta-feira, às 18h. Participam, entre outros, o sociólogo Boaventura Sousa Santos e o constitucionalista Jorge Miranda.
Outro grupo no Facebook, "Um milhão na Avenida da Liberdade pela demissão da Classe Política", faz saber que está solidário com o protesto de dia 15. Mas decidiu convocar uma manifestação para o dia anterior: sábado, 14 de Maio, em Lisboa e no Porto. Exige "o fim do monopólio dos partidos sobre a política" e o combate à corrupção.
Idealizado pela "Plataforma de coordinación de grupos pro-movilización ciudadana, o protesto de dia 15" - "Democracia Real YA" - deverá, segundo a agência de notícias EFE, chegar a 40 cidades espanholas. O manifesto que o inspira tem frases como esta: "Precisamos de uma revolução ética. Em vez de colocar o dinheiro acima dos seres humanos devíamos voltar a colocá-lo ao nosso serviço." Também há acções previstas no México, informa a organização.
Um grupo de "estudantes, trabalhadores e desempregados" portugueses reviram-se nestas ideias e criaram o grupo "15 de Maio". E, há uma semana, traduziram o manifesto. Contactada pelo PÚBLICO, uma das administradoras da página no Facebook explica que os promotores portugueses são pessoas com diferentes sensibilidades políticas e que não há um porta-voz porque "ninguém quer protagonismos". Cerca de 500 pessoas dizem que vão participar em manifestações em Lisboa, Porto, Braga, Coimbra, Setúbal e Faro.
O Forum das Gerações, nascido depois dos protestos que há dois meses levaram a Geração à Rasca a sair à rua (numa iniciativa toda ela montada nas redes sociais), tem 20 mil membros e é um dos que estão a ajudar a promover o protesto de 15 de Maio. Ao mesmo tempo, o Forum está a convocar para sábado uma assembleia geral, no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa, onde vários grupos de trabalho, surgidos depois das manifestações, irão dar conta do que estão a fazer - haverá desde propostas concretas para combater a corrupção até ideias sobre como e onde deverão acontecer novos protestos de rua, diz João Labrincha, um dos rostos do Movimento 12 de Março.
Este movimento juntou-se, entretanto, à Associação 25 de Abril para um ciclo de debates, na sede da associação,
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