ANGOLA PRESS
Luanda – O Presidente da República Democrática de Timor Leste, José Ramos Horta, disse hoje, segunda-feira, ter ficado bem impressionado com a “grandeza” da base logística de apoio à operações petrolíferas “SONIL”.
O estadista timorense, que realiza uma visita de quatro dias a Angola, falava aos jornalistas no final da ida as instalações da SONIL.
“É um projecto de extrema importância para a economia de Angola e da sua modernização, e tudo indica que este projecto integrado vai facilitar imenso a prestação de serviço ligado a indústria petrolífera. Cria empregos e cria riqueza”, sublinhou
Disse haver um projecto parecido em Timor Leste, de menor dimensão, mas que ainda está a começar a ser executado na zona sul para prestação de apoio a industria petrolífera em offshore.
O Presidente de Timor Leste afirmou que gostaria de cooperar com Angola no domínio da formação de quadros técnicos de várias áreas, com destaque para a administração pública.
Afirmou estar interessado em explorar com Angola possibilidades de investimentos angolanos em Timor, de estabelecimento de bancos angolanos tendo em atenção o mercado asiático, que é uma região imensa, rica e extremamente dinâmica.
Ramos Horta assinalou que cooperação pode ser favorecida graça as boas relações e confiança política entre os dois Estados.
Durante a visita Ramos Horta e os membros da sua delegação receberam informações de que a SONIL foi criada em 1995 e até 2008, com o fim da terça fase, beneficiou de obras de expansão de 50 mil metros quadrados para os actuais um milhão e 900 mil metros quadrados, para a melhoria da prestação de serviços logísticos e de assistência técnica a actividade petrolífera.
Os administradores da empresa informara ainda que foram construídos e melhorados os cais para permitir a atracagem de embarcações de maior porte, um novo pontão capaz de permitir, simultaneamente, a descarga de três produtos diferentes e a doca para cargas pesadas.
Fizeram igualmente alusão a construção de novas unidades de extinção de incêndios, bem como uma rede de água para apoiar a actividade dos bombeiros, armazém para produtos químicos e terminal para passageiros.
Acompanharam o estadista timorense os ministros da defesa nacional, Cândido Van-dunem, e dos petróleos, Botelho de Vasconcelos, o Assessor para os Assuntos Sociais da Presidência da Republica, Justino Fernandes, e responsáveis da Sonangol e da Sonil.
A Sonil garante pouco mais de mil e 500 empregos.
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