terça-feira, 14 de junho de 2011

COMUNIDADE DE DESENVOLVIMENTO DA ÁFRICA AUSTRAL "RUMO A UM MERCADO COMUM"




ÁFRICA 21

“Rumo a um mercado único” foi o tema central desta cimeira. Durante o encontro foi lançado o processo de negociações que irá envolver as regiões da SADC, da COMESA e da EAC.

Sandton -A situação prevalecente na região austral do continente africano, nos mais variados domínios, dominou a segunda Cimeira de Chefes de Estado e de Governos da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), realizada no último fim de semana na cidade sul-africana de Sandton.

Representantes do Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA) e da Comunidade da África Oriental (EAC) também participaram neste fórum onde Angola se fez representar pelo ministro das Relações Exteriores, Georges Chicoty.

“Rumo a um mercado único” foi o tema central desta cimeira. Durante o encontro foi lançado o processo de negociações que irá envolver as regiões da SADC, da COMESA e da EAC. A criação deste mercado, disse o ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chicoty, permitirá a melhoria das condições de vida das populações.

Serão 26 estados que estarão congregados num universo de 600 milhões de pessoas e com um Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de um trilhão de dólares americanos.

A “região constitui metade da União Africana (UA) em termos de filiação e ligeiramente acima de 58% em termos da contribuição para o PIB e 57 % da população total da União Africana”, segundo o comunicado final.

O estabelecimento da Zona de Comércio Livre Tripartida irá alargar o comércio inter-regional criando um mercado mais amplo, melhorará os fluxos de investimento, aumentará a concorrência e desenvolverá a infra-estrutura inter-regional, ressalta ainda o
documento.

Foram também analisadas a situação no Madagáscar e no Zimbabwe, países em relação aos quais “deverão ser encontrados consensos”.

No Madagáscar deverão ser realizadas eleições em conformidade com os entendimentos já alcançados entre os principais partidos da oposição e o actual governo. Quanto ao Zimbabwe, houve “progressos importantes” nas negociações entre o governo e o principal partido da oposição, do primeiro-ministro, Morgan Tsvangirai.

Os focos de violência que ainda persistem, em algumas localidades do Zimbabwe, foram condenados pela cimeira.

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