"A crise que vivemos é real, séria, e ninguém o pode ignorar. A instituição militar conhece e compreende a gravidade da conjuntura que Portugal atravessa", disse Cavaco Silva.
Lisboa - O presidente de Portugal, Cavaco Silva, afirmou, nesta sexta-feira, 10 de Junho, Dia de Portugal, que a crise que atinge o país é "real e séria", numa referência à conjuntura de crise económica, financeira e política em que o país está mergulhado.
À cerimónia estiveram presentes o primeiro-ministro cessante, José Sócrates, do Partido Socialista, o futuro primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, do PSD, e o presidente do CDS, Pualo Portas. Os dirigentes dos partidos de oposição de esquerda, nomeadamente do PCP e do Bloco de Esquerda, não estiveram presentes.
Devido à política de contenção de despesas, as cerimónias militares e civis tiveram este ano cortes orçamentais significativos.
Depois da cerimónia militar, com o desfile de tropas, decorreu a sessão solene do Dia de Portugal, onde, além do Presidente da República, discursou o presidente da Comissão das Comemorações do Dia de Portugal, António Barreto.
No discurso pronunciado na cerimónia das comemorações oficiais do dia nacional, que tiveram por palco a cidade de Castelo Branco, região centro do país, o presidente da República apelou ao contributo "justo e equilibrado" das Forças Armadas.
"A crise que vivemos é real, séria, e ninguém o pode ignorar. A instituição militar conhece e compreende a gravidade da conjuntura que Portugal atravessa", disse Cavaco Silva, num discurso que teve por tema a instituição militar.
"As Forças Armadas saberão encontrar os caminhos que lhes permitam superar as dificuldades, explorando as margens ainda existentes para uma maior racionalização e integração de serviços, a fim de que possam manter a capacidade de resposta militar que os portugueses esperam e a sua missão exige", afirmou o presidente.
No seu discurso, focado nos militares, Cavaco disse que o contributo que lhes é pedido deverá, "sem situações de privilégio", "ser justo e equilibrado", recorrendo a "decisões bem estudadas e ponderadas" que não as descaracterizem, e "contribuam para uma desejável estabilidade, indispensável ao seu bom desempenho e normal funcionamento".
O presidente da República disse ainda que "a diminuição da capacidade de produzir segurança pode acarretar riscos não desprezáveis para o desenvolvimento e para o bem-estar nacional", e considerou que Forças Armadas "equilibradas, coerentes e operacionais não é um desperdício de recursos".
No seu discurso, Cavaco Silva lembrou ainda os militares que perderam a vida durante a guerra colonial travada pelo regime de ditadura de Salazar e Marcelo Caetano contra os movimentos de libertação nacional nas antigas colónias.
No Brasil
À cerimónia estiveram presentes o primeiro-ministro cessante, José Sócrates, do Partido Socialista, o futuro primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, do PSD, e o presidente do CDS, Pualo Portas. Os dirigentes dos partidos de oposição de esquerda, nomeadamente do PCP e do Bloco de Esquerda, não estiveram presentes.
Devido à política de contenção de despesas, as cerimónias militares e civis tiveram este ano cortes orçamentais significativos.
Depois da cerimónia militar, com o desfile de tropas, decorreu a sessão solene do Dia de Portugal, onde, além do Presidente da República, discursou o presidente da Comissão das Comemorações do Dia de Portugal, António Barreto.
No discurso pronunciado na cerimónia das comemorações oficiais do dia nacional, que tiveram por palco a cidade de Castelo Branco, região centro do país, o presidente da República apelou ao contributo "justo e equilibrado" das Forças Armadas.
"A crise que vivemos é real, séria, e ninguém o pode ignorar. A instituição militar conhece e compreende a gravidade da conjuntura que Portugal atravessa", disse Cavaco Silva, num discurso que teve por tema a instituição militar.
"As Forças Armadas saberão encontrar os caminhos que lhes permitam superar as dificuldades, explorando as margens ainda existentes para uma maior racionalização e integração de serviços, a fim de que possam manter a capacidade de resposta militar que os portugueses esperam e a sua missão exige", afirmou o presidente.
No seu discurso, focado nos militares, Cavaco disse que o contributo que lhes é pedido deverá, "sem situações de privilégio", "ser justo e equilibrado", recorrendo a "decisões bem estudadas e ponderadas" que não as descaracterizem, e "contribuam para uma desejável estabilidade, indispensável ao seu bom desempenho e normal funcionamento".
O presidente da República disse ainda que "a diminuição da capacidade de produzir segurança pode acarretar riscos não desprezáveis para o desenvolvimento e para o bem-estar nacional", e considerou que Forças Armadas "equilibradas, coerentes e operacionais não é um desperdício de recursos".
No seu discurso, Cavaco Silva lembrou ainda os militares que perderam a vida durante a guerra colonial travada pelo regime de ditadura de Salazar e Marcelo Caetano contra os movimentos de libertação nacional nas antigas colónias.
No Brasil
O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas é assinalado também no Brasil com diversas iniciativas promovidas em várias capitais estaduais por entidades da comunidade lusa.
Eventos de caráter cívico e cultural estão programados em Belém, Fortaleza, Minas Gerais, São Paulo e Brasília. Na capital federal, o embaixador João Salgueiro promove um encontro na Embaixada com a comunidade lusa, autoridades brasileiras e membros do corpo diplomático.
1 comentário:
CAVACO ESTÁ PERDIDO NO LABIRINTO QUE AJUDOU A CRIAR e os seus discursos, mais parecem de um surrealista e patético General reformado da NATO...
O homem cansa até nas condecorações: nunca renegando "os seus", Manuela Ferreira Leite, que também deu sua contribuição à crise corrente, foi uma das personalidades "escolhidas"... não podia ser melhor...
Políticos esgotados, estirpe duma burguesia torpe e mercenária, polvilham os estados europeus e, em relação a Portugal, eles são cada vez mais eloquentes por aquilo que nunca hão-de dizer: entraram num beco sem saída com a lógica que defendem, estão cansados, perderam criatividade, não servem, nem as suas ideias e de há muito que deixaram de ser patriotas íntegros, sérios e dignos!
Por Portugal são convidados a sair e, se persistirem, lá há-de chegar o dia que serão apeados!
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