quarta-feira, 8 de junho de 2011

EDP prevê exportar projecto Kakuma para Angola, Moçambique e Timor-Leste


A EDP aliou-se ao ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) para levar energia renovável e soluções ambientais sustentáveis ao campo de refugiados de Kakuma, no Quénia. Conheça melhor este projecto.


Angola, Moçambique ou Timor-Leste deverão ser os próximos países a receberem um projecto de inclusão social e voluntariado idêntico ao realizado pela EDP no campo de refugiados de Kakuma, no Quénia.

“É muito provável que, até final do ano, estejamos a falar da EDP a implementar um projecto destes em países de língua portuguesa”, explicou hoje de manhã durante a apresentação dos prémios EBAEpis, no Museu da Electricidade, Jorge Mayer, gestor do programa de voluntariado da EDP e um dos responsáveis pelo projecto Kakuma.

De acordo com Mayer, entre os interessados no projecto encontra-se o Governo timorense, o Banco Mundial e várias entidades em Angola e Moçambique.

“Já recebemos muitos contactos de PALOP, Timor-Leste e já houve inclusive o interesse do Banco Mundial”, revelou.

O projecto Kakuma começou quando o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), liderado pelo ex-primeiro ministro português António Guterres, convidou a EDP a fazer uma auditoria energética ao campo de refugiados de Kakuma, no Quénia.

Depois de avaliadas as condições, a EDP lançou uma programa alargado de melhoramentos no campo, tendo levado energia renovável e soluções ambientais sustentáveis ao local. O projecto foi implementado entre Janeiro e Outubro de 2010 e recebeu um investimento de 1,3 milhões de euros.

Recorde aqui um vídeo sobre o projecto (ou, se preferir, também em baixo) e, neste link, uma entrevista do jornal Expresso a António Mexia, presidente da eléctrica portuguesa. Leia também aqui, no site da EDP, um resumo do projecto.

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