quinta-feira, 21 de julho de 2011

Angola - Vice-PR defende parcerias privadas para um desenvolvimento sustentável




VM - LUSA

Luanda, 21 jul (Lusa) -- O vice-Presidente angolano, Fernando da Piedade Dias dos Santos, analisou hoje com empresários da China e países lusófonos o reforço das parcerias privadas para a promoção do desenvolvimento sustentável, noticia a agência angolana Angop.

Segundo o vice-presidente da associação internacional do comércio chinês, Dong Songen, durante o encontro com os chefes das delegações da China e de países de língua portuguesa, o governante angolano garantiu a abertura do país ao investimento externo.

Por seu lado, de acordo com Dong Songen, as delegações, que se reuniram durante dois dias com as autoridades angolanas no âmbito de um périplo africano, transmitiram o interesse em desenvolver a cooperação bilateral e multilateral entre os empresários chineses e lusófonos.

O presidente da câmara do comércio e indústria de Angola, António João dos Santos, afirmou que o vice-Presidente defende a realização deste tipo de encontros para que as empresas privadas participem ativamente na criação de parcerias que promovam o desenvolvimento.

Estiveram também na audiência com o vice-presidente a secretária de Estado para a Cooperação, Exalgina Gâmboa, e representantes de câmaras do comércio de Macau, Brasil, Moçambique e Portugal.

O comércio entre a China e os países de língua portuguesa aumentou 31,19 por cento nos cinco primeiros meses de 2011 face ao mesmo período do ano passado para um total de 43,09 mil milhões de dólares (29,76 mil milhões de euros).

Dados oficiais da alfândega chinesa indicam que entre janeiro e maio, a China comprou aos oito países de língua portuguesa produtos no valor de 28,95 mil milhões de dólares (19,99 mil milhões de euros) contra vendas de 14,14 mil milhões de dólares (9,76 mil milhões de euros), trocas que representam, respetivamente, aumentos homólogos de 34,81 por cento e 34,74 por cento.

"Temos razões para crer que, com o valioso apoio dos governos participantes e mediante trabalho conjunto das empresas, a cooperação económica e comercial entre a China e os países de Língua Portuguesa irá beneficiar de um desenvolvimento ainda mais notável", sublinhou o responsável chinês, na quarta-feira, primeiro dia do encontro, de acordo com a Angop.

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