quarta-feira, 27 de julho de 2011

Filipinas: INCLEMÊNCIA DA NATUREZA E DOS POLÍTICOS ABATE-SE SOBRE A POPULAÇÃO


A tempestade tropical, conhecida como Juaning, provocou o fechamento de escolas e o cancelamento voos, além de ter deixado sem eletricidade vários bairros de Luzon - Foto: EFE

TERRA

Filipinas: tempestade tropical deixa 15 mortos e 9 desaparecidos

Pelo menos 15 pessoas morreram, enquanto outras nove estão desaparecidas e mais de 600 mil foram deslocadas nas Filipinas por uma tempestade tropical que afeta o arquipélago desde esta terça-feira, indicaram fontes oficiais. A última vítima registrada pelo Conselho Nacional de Gestão e Prevenção de Desastres é Cristy de la Mesa, uma menina de 13 anos falecida na província de Quezón, na ilha de Luzon.

Dez das vítimas, que morreram afogadas, sepultadas por deslizamentos de terra ou atingidas por postes ou árvores que caíram pelo vendaval, residiam nas províncias orientais de Albay, Catanduanes e Camarins Sul. Mais duas faleceram em Marinduque e Iloilo, no centro do país, e outras duas em Cavite, perto de Manila.

As autoridades não ofereceram dados adicionais sobre as nove pessoas que permanecem desaparecidas em regiões do leste e do centro do país, nem sobre os 31 feridos por causa do temporal. As inundações causadas em diversos pontos da zona oriental do arquipélago e os múltiplos deslizamentos de terra provocaram o deslocamento forçado de pelo menos 645.137 pessoas.

A tempestade tropical, que os filipinos chamam de Juaning, provocou o fechamento de escolas em boa parte do país e o cancelamento de mais de 20 voos, alm de ter deixado sem eletricidade várias zonas da ilha de Luzon. A depressão tropical, se não mudar de curso, cruzará o norte do país nos próximos dias e já começou a afetar a capital, Manila, com mais de dez milhões de habitantes.

Terremoto de 6,2 graus atinge norte das Filipinas

TERRA

Um terremoto de 6,2 graus de magnitude atingiu nesta segunda-feira o norte das Filipinas, incluindo a capital, Manila, sem que as autoridades tenham informado ainda sobre vítimas e danos materiais.

O Instituto Sismológico e Vulcanológico das Filipinas (Phivolcs) indicou que o terremoto teve seu epicentro a 13 km do litoral da província de Zambales, cerca de 100 km ao noroeste de Manila, onde a magnitude aproximada foi de 4 graus.

Não há notícia de danos físicos e materiais, mas Phivolcs advertiu que é provável que se produzam réplicas deste tremor de origem tectônica nas próximas horas.

Filipinas está localizada sobre o chamado "Anel de Fogo do Pacífico", uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica que é sacudida por cerca de 7 mil tremores ao ano, a maioria moderados.

Ex-presidente filipina enfrenta nova denúncia por desvio de verbas

TERRA

A ex-presidente das Filipinas Gloria Macapagal Arroyo foi acusada nesta terça-feira de corrupção pelo suposto desvio de um fundo de 325 milhões de pesos (US$ 7,66 milhões) destinado à caridade. A denúncia contra Gloria Arroyo e outras oito autoridades de sua administração foi apresentada no Escritório da Defensoria do Povo por um grupo liderado pela ex-congressista esquerdista Rissa Hontiveros pelo uso do dinheiro destinado à administração nacional da loteria caridosa.

"O anterior governo e seus seguidores na PCSO roubaram os filipinos mais necessitados, o que tinha de ter sido sua tábua de salvação. Por isso, Arroyo merece ser punida com prisão para sempre", disse Rissa. O grupo acusador assegura que o fundo foi em parte utilizado para subornar governantes locais, para financiar despesas eleitorais e para engordar as contas bancárias de autoridades do governo anterior.

A denúncia chega pouco depois de Gloria Arroyo ter sido internada, na noite de segunda-feira, em um hospital de Manila para ser observada por conta de um problema na coluna que pode requerer cirurgia. A agora congressista por sua província natal, Pampanga, teve de comparecer há poucos dias à Justiça para responder às acusações de desvio de um fundo destinado aos trabalhadores filipinos no exterior.

Além disso, no último mês se multiplicaram as acusações de manipulação de votos nas eleições presidenciais de 2004, nas quais renovou seu mandato presidencial. Nenhuma das acusações de corrupção, fraude eleitoral e outros delitos atribuídos a Gloria Arroyo, seu marido, José Miguel Arroyo, ou pessoas próximas durante seus nove anos de Presidência (2001-2010) foram provadas nos tribunais.

*Com Agência EFE

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