Dili, Timor-Leste, 1 Jul – O grupo italiano ENI deverá avançar até ao final do ano com a perfuração de um novo poço petrolífero em Timor-Leste, onde está presente, desde 2007, em cinco blocos, anunciou quinta-feira em Dili o presidente do grupo português Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira.
Com 10% do consórcio que tem como operador e principal accionista o seu parceiro estratégico ENI, que controla 33,34% do capital social do grupo português, o grupo Galp Energia continua a apostar naquela região do globo mesmo depois do fracasso em torno do Cova 1, cuja perfuração revelou um poço seco.
Localizado em águas ultra-profundas, os trabalhos de perfuração no Cova 1 custaram, a preços de mercado, cerca de 80 a 100 milhões de dólares.
Manuel Ferreira de Oliveira, que em Dili participou na conferência “Energia em Timor-Leste”, afirmou que o grupo a que preside “responderá à chamada, se ela existir” para desenvolver o campo de gás Greater Sunrise, caso falhem as negociações do governo timorense em torno da actual concessão.
As autoridades timorenses têm bloqueado a entrada em exploração do campo Greater Sunrise, com uma das maiores reservas de gás natural da região, concessionado a um consórcio liderado pela petrolífera australiana Woodside.
A razão é não ter sido considerada pelo consórcio a possibilidade de encaminhar o gás para o território timorense, permitindo o desenvolvimento industrial associado ao processamento de gás natural. (macauhub)
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