Bissau - Uma manifestação para exigir a demissão do Primeiro-ministro e pedir justiça, organizada por vários partidos de oposição guineenses, realiza-se hoje(quinta-feira) em Bissau, apesar dos apelos para o seu adiamento feitos pelo presidente do Parlamento, Raimundo Pereira.
A concentração para a marcha começa às 09:00 locais na zona da Chapa de Bissau, devendo acabar junto à Câmara Municipal da cidade.
O presidente interino do Partido da Renovação Social, maior força da oposição na Guiné-Bissau, Sori Djaló, garantiu que a marcha de protesto é pacífica.
"Eu acredito que não haverá nenhum perigo porque nós antecipadamente dissemos que vai ser uma marcha pacífica, portanto vai ser uma marcha pacífica", afirmou Sori Djaló.
O presidente interino do PRS alertou contudo que é preciso não haver provocações.
"O perigo é se o PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) vier a contestar esta marcha com um outro grupo. Ai é que está o perigo", disse.
"O perigo é se o PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) vier a contestar esta marcha com um outro grupo. Ai é que está o perigo", disse.
Sobre as razões que levaram o PRS e mais de uma dezena de partidos da oposição guineense a convocar a marcha, Sori Djaló explicou que é para contestarem o aumento dos preços dos bens de primeira necessidade e a falta de justiça no país.
O PRS quer também saber quem foram os autores dos assassínios dos políticos Baciro Dabó e Hélder Proença, a 05 de Junho de 2009.
Fonte da Polícia de Ordem Pública guineense disse à Lusa que a acompanhar a marcha estará um dispositivo de segurança normal para controlar o trânsito e encerrar as vias pelas quais irá passar.
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